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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, A divisão do tratamento do episódio depressivo em…
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Neurológicas (p. ex., demências, encefalites, epilepsias, esclerose múltipla, doença
cerebrovascular, neoplasias)
Endocrinológicas (p. ex., hipo ou hipertireoidismo, diabetes, deficiências vitamínicas, hipo ou hiperparatireoidismo, doença de Addison, síndrome de Cushing)
Reumatológicas (p. ex., vasculites, artrite reumatoide, doenças autoimunes, doenças inflamatórias)
Hematológicas (p. ex., anemias, linfomas, leucemias ou outras neoplasias hematológicas)
Oncológicas (p. ex., síndromes paraneoplásicas, neoplasias de ovário, pâncreas, pulmão, mama)
Infectológicas (p. ex., hepatites virais crônicas, síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), neurossífilis, toxoplasmose, tuberculose, encefalites, mononucleose)
Cardiológicas (p. ex., insuficiência cardíaca, cardiomiopatias, cardiopatia isquêmica)
Respiratórias (p. ex., apneia do sono, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pneumopatias inflamatórias e fúngicas)
Fármacos para o SNC (p. ex., benzodiazepínicos (BZDs), barbitúricos, clonidina, amantadina, bromocriptina, levodopa, fenotiazinas, fenitoína, metilfenidato)
Fármacos com uso sistêmico (p. ex., corticoides, digoxina, diltiazem, enalapril, etionamida, cimetidina, isotretinoína, metildopa, metoclopramida, quinolonas, reserpina, estatinas, tiazidas, interferon, imunobiológicos)
Intoxicações (p. ex., inseticidas, metais pesados, anfetaminas, álcool, cocaína, Cannabis)
A divisão do tratamento do episódio depressivo em três fases auxilia a definir metas claras para cada uma delas. O episódio depressivo pode ser dividido em três fases: aguda, de continuação e de manutenção. No início da fase aguda, o objetivo inicial é a obtenção de resposta ao tratamento proposto com redução parcial da intensidade da síndrome depressiva. Ao final da fase aguda, a meta ideal é a remissão completa de sintomas, com restabelecimento do nível de funcionamento pré-mórbido. Na fase de continuação, o objetivo é consolidar a melhora obtida na fase aguda, evitando recaída de sintomas. Por fim, na fase de manutenção, o episódio índex é considerado tratado e o foco de atenção passa a ser a prevenção de recorrência (ressurgimento de novos episódios).
EPISÓDIOS DEPRESSIVOS LEVES
podem responder a várias estratégias, muitas delas inespecíficas, como exercício físico, conexão social, alimentação, expressão de gratidão e conexão espiritual e religiosa.25 Não há evidência de que a medicação antidepressiva seja superior ao placebo quando os sintomas depressivos são leves.
EPISÓDIOS DEPRESSIVOS MODERADOS
A principal estratégia utilizada para tratamento de depressões moderadas são os medicamentos antidepressivos, devido à sua efetividade e à possibilidade de utilização por médicos não especialistas.25 Além das medicações, algumas formas de psicoterapia têm evidência de eficácia para a fase aguda da depressão, como terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia interpessoal, terapia não diretiva suportiva, terapia de resolução de problemas, terapia de ativação comportamental e terapia psicodinâmica breve.
A associação de estratégias mais estudada é a de antidepressivos + psicoterapia
associações entre as estratégias usadas nas depressões leves, como atividade física, alimentação, meditação, entre outras.25
EPISÓDIOS DEPRESSIVOS GRAVES
antidepressivos. A ECT é uma alternativa a ser considerada
EPISÓDIOS DEPRESSIVOS COM SINTOMAS PSICÓTICOS E ATÍPICOS
o uso da combinação de um antidepressivo com antipsicótico