Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Puerpério - Coggle Diagram
Puerpério
Útero
Órgão que mais se modifica na gestação
Após o secundamento (saída da placenta) inicia contrações as quais são responsáveis pela hemostasia da ferida
placentária
O miométrio comprime os vasos uterinos parietais (ligaduras vivas de Pinard) que associado a trombose dos orifícios vasculares do sítio placentário são responsáveis pelo controle do sangramento no pós parto imediato
A redução de volume e peso do útero é feita pela contração que retrai até próximo à cicatriz umbilical e reduz cerca de 1 cm ao dia, encontrando-se intrapélvico por volta do 15º dia de pós parto e após cerca de 4 semanas nas dimensões pré gestacionais
O colo uterino também sofre muitas modificações
Conforme ocorrem as contrações do pós parto, observa-se gradativamente o fechamento do colo uterino
As involuções uterinas sofrem influência direta da amamentação
A estimulação dos mamilo estimula a produção de ocitocina que a nível uterino promove as contrações que aceleram o processo
O endométrio é restituído pela camada basal da decídua após a terceira semana pós parto
Puerpério
Período que se inicia no pós parto imediato logo após o nascimento fetal e a expulsão da placenta
Marcado por intensas modificações anátomo-fisiológicas que levam a readaptação do organismo da mulher ao estado pré gravídico
Puerpério imediato: do 1º ao 10º dia (sendo esse período de maiores complicações, principalmente nas primeiras 48 h
Puerpério tardio: do 10º ao 45º dia
Puerpério remoto: após 45 dias
Patológico
Evolui com infecção puerperal ou outras complicações (psicose pós-parto, afecções endocrinológicas etc)
Infecção puerperal tem dois tipos de fatores favorizantes
Fatores antepartum
Anemia; alimentação, atividade sexual e rotura prematura de membranas
Fatores intrapartum
Contaminação bacteriana, traumas, hemorragias
Plaga placentária, decídua muito fina e plaga operatória ( caso de cesárea)
Conduta para infecção
Higiene local com soluções antissépticas
Drenagem e cuidados locais
Quando não melhorar apenas com terapêutica clínica fazer abertura e exploração de ferida operatória sob anestesia; lavar exaustivamente com soro fisiológico; desbridar necrose e drenar região afetada
Outras condutas
Em caso de bexigoma realizar cateterismo vesical
Hemorroidas: aplicação local de pomadas analgésicas e banhos de assento com água morna.
Suporte psicológico à puérpera que evolui com blues puerperal.
Fatores de risco: parto cesáreo, mecônio, longo trabalho de parto, nº de toques vaginais, uso de fórceps, falta de cuidados no pré- natal e falta de banho pós parto
Referências
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/higiene-das-maos/cartazes/cartaz_5-ggtes_web-1.pdf
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/75411/9789248548505_por.pdf;jsessionid=79347575809E087ECAC412407332E532?sequence=12
VALENÇA, Cecília Nogueira; GERMANO, Raimunda Medeiros. Prevenindo a depressão puerperal na estratégia saúde da família: ações do enfermeiro no pré-natal. Rev Rene, v. 11, n. 2, p. 129-139, 2010.
https://atencaobasica.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202001/03091259-nt-gestante-planificasus.pdf
Vagina e intróito vaginal
A mucosa da vagina pode sofrer formação de pequenas equimoses e lacerações, mas que cicatrizam cerca de 5-6 dias após o parto
Reaparecimento do pregueamento das paredes vaginais e atrofia vaginal acontece com a queda hormonal que dura cerca de 15 dias
O intróito e a vagina sofrem redução gradativa dos diâmetros
Modificações hemodinâmicas
Débito cardíaco
Aumento no puerpério imediato devido a dequitação da placenta e da descompressão aortocava pela redução uterina
Volume plasmático
Aumento de 10% devido a descompressão aortocava e redistribuição de líquidos corporais com regressão do edema gravídico
Resistência vascular periférica
Retorno dos padrões após saída da placenta
Melhora do retorno venoso com redução de edema de MMII
Mamas
Sofrem intensas modificações no período gestacional e puerpério
Liberação do colostro nos primeiros dias pós parto
A lactogênese se inicia após a saída fetal e da placenta
Função ovulatória
Retorno em cerca de 6 a 8 semanas para quem não amamenta
As que amamentam apresentam supressão da liberação de GnRH suprimindo a ovulação (amenorreia lactacional)
Trato urinário
A hipotonia e relaxamento da parede da bexiga e ureteres geralmente se mantém por cerca de 2-8 semanas, mas podem persistir por até 3 meses
Redução da diurese no primeiro dia pós parto em decorrência das perdas sanguíneas
Cuidados no pré-natal
Identificação no pré-natal fatores ou condições relacionados aos riscos e agravos à saúde da mulher e seu concepto