Independência não é conquistar qualquer posição que seja na sociedade. Independência é desenvolver trocentas habilidades intersubjetivas que permitam a sobrevivências em praticamente qualquer cenário.
Independente é aquele que sabe sobreviver em qualquer cenário, até de guerra.
Não é ser ilimitado e nem saber tudo, mas é estar desenvolvimento na intersubjetividade a ponto de saber se virar em qualquer cenário, mas é muito importante conhecer as próprias limitações.
Saber se virar sem estar vinculado a nenhum tipo de continuidade como de alunos, pacientes, clientes de um serviço, relação de emprego, serviço público.
É, num dia, conseguir o que comer por uma semana e um mês e o dia acaba ali, não se depende da continuidade de nada. É a venda, fez a venda, um abraço, depois é outro cliente e não dependemos da continuidade.
Uma padaria de um bairro está fixa, então ela depende da continuidade dos clientes do bairro, um feirante depende da continuidade da feira e dos moradores daquele bairro, eu não compro de alguns feirantes na mesma feira, e eles perdem com isso, isso também não é independência, pois se depende da continuidade do cliente, não há possibilidade de mobilidade, ou há muito pouco. Independência é mobilidade, é não depender de nenhum fator externo, nem mesmo um ponto num bairro. Quem vende arte numa Kombi não está dependente de tal continuidade, pois pode ir pra qualquer lugar vender pra pessoas diferentes, se der ruim, ele vai pra outro lugar. Isso é a verdadeira independência, é o que Eduardo Marinho conquistou.
A Kombi quebrou? Conserta. Estragou? Compra outra. Isso é independência: mobilidade.
Não tem dinheiro? Bicicleta
Sem bicicleta? A pé.
Nada deu certo? Coragem de usar o discurso do mestre e pedir comida em restaurantes. Tendo desenvolvido isso intersubjetivamente, a habilidade de pedir comida em restaurantes, é um passo a mais para a independência.
E o medo vai sumindo. Saber pedir de igual para igual, fazendo negócio, sem se humilhar, sem usar da vitimização como discurso do mestre. E por aí vai.
A cada habilidade desenvolvida que substitui um ponto de dependência, o medo de ficar só, de não ter como se virar ou de precisar de alguém (ou algo) pra sobreviver ficando dependente desse alguém (ou algo) desaparece, pois você desenvolveu a habilidade de se virar só, sem depender de nenhum tipo de relação de continuidade com ente físico, concreto, formal ou até mesmo abstrato. Você não depende de qualquer objeto externo, somente de você e de sua ação, logo o medo vai sumindo e, sumindo o medo, a dependência vai sumindo. Isso é melhor para todos.
Não se deve estudar pensando num futuro que vai te salvar, mas estudar pensando no presente (além de um futuro MAIS INTERESSANTE, mas não de um futuro que vai "salvar", isso não existe, é gastar a vida querendo se salvar e quando vê, gastou a própria vida tentando ganhá-la)
É preciso ter construído a habilidade em você, sem copiar nada nem ninguém, sem fazer forçado. A partir disso, saber onde se colocar pra vender e saber vender. Tendo feito isso funcionar, está independente.
Mobilidade, independência de qualquer tipo de continuidade = independência.
Captar mais ideias de venda única e imediata.