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Mix de Anotações das Aulas Psicopato II, R Necessidade, S Desejos…

- - - - Impermanência (nada é fixo, tudo passa)
      - o aqui e agora (o presente é um instante)
      - aquietar a mente (por trás da ansiedade há raiva)
      - bondade fundamental (homem nasce bom e pode se corromper)
      - poder de auto-cura
      - superar a raiva (paz interior / meditação)
      - apego (tem haver com a morte = rigidez) desapego
      - carma (movimento para mudança) diferente do sentido do espiritismo.
      - temperança (equilíbrio / aquietar a mente)
      - contentamento (bem-estar)
      - simplicidade
  - - - Sócrates não escreveu nada.
        
        Platão é seu discípulo
        
        Construiu a Academia em grandes auditórios
      - Aristóteles escreveu sobre Platão e Sócrates
        
        Orientou Alexandre, o Grande
        
        Construiu o Liceu - salas menores
        
        Ensinava os filhos dos Fidalgos (internados)
    - - Relação do humano com prazeres / felicidade
      - A dor pequena é necessária, a dor grande não (o sofrimento existe)
      - Questionamentos: Pq só para os ricos? Pq não as mulheres?
      - Criaram comunidades
      - Aparaxia - aquietar a mente
      - Hedonismo - prazer pelo prazer (rei baco)
    - - Prazeres: moderado, se restringe a suprimir o que provoca dor (suprir a necessidade de forma razoável, sem excessos).
      - Felicidade: não se perturba, não perturba os outros, sem perturbação nem cólera
      - apatia / indiferença
      - dever > prazer
      - Influência na ética cristã
      - harmonia com a natureza
      - calma no meio do caos
      - predominância da razão
      - Questão da dor: não se preocupar com o que não dá para resolver. Resignação
      - resolução, força e controle
      - perspectiva moral de bem e mal
      - A essência era o saber
  - - - Sensação de existir - de estar firmemente apoiado sobre a terra.
    - - Tocar e largar. Estar ali - presente e atento e depois abrir mão disso.
    - - O esforço é necessário. Observador abstrato - autoconsciência
      - Há simplesmente uma súbita sensação geral de que algo está acontecendo aqui e agora e com isso somos trazidos de volta
    - - Senso de presença
- - - - Aprisionado (no passado ou no futuro)
        
        histérico é voltado para o futuro
        
        neurótico obsessivo é voltado para o passado.
      - Alienado (todos)
      - Liberdade (+ saudável)
    - - O que é saúde mental e o que é adoecer.
      - Lógica Lacaniana
      - Subjetivação
        
        O Simbólico e o Imaginário Freud já falava.
        
        Imaginário: Fantasias e pedidos. Nossas Imagens que fazemos do mundo. A percepção começa pelo imaginário. Cada um de nós, pela sua história, percebe um aspecto diferente do outro sobre aquilo que o mundo nos apresenta. Seria o ego, porque é a nossa relação com a realidade. É individual e singular. Não posso generalizar “todo neurótico obsessivo é assim”.
        
        Simbólico: os conteúdos que vêm do imaginário vão para o simbólico para serem elaborados. Elaboração é entender o porquê daquele jeito de ser. Simbólico nos ajuda a entender o desejo (aquilo que movimenta a ação). A castração está no simbólico. Para Freud está no complexo de Édipo. Para Lacan é a falta. Lacan diz que sempre existe algo que falta. Nós devemos estar nos movimentando em busca de. Vazio todos temos. Temos várias formas de reagir. Uma é parar o desenvolvimento psíquico e entrar em depressão. A outra forma é agir em busca de saciar o desejo. Esse se movimentar, como lidamos com a falta, o vazio, é o que a psicanálise chama de desejo. Desejo é o movimento psíquico que te leva em busca de algo. Não temos a capacidade de elaborar todos os sentidos do imaginário lá no simbólico. Temos alienação, crenças, tudo no imaginário. Não damos conta de elaborar tudo no simbólico. O que sobrar do imaginário, são os restos psíquicos que vão constituir o real.
        
        Real: Para Lacan, o real é um registro do nosso psiquismo, não é a realidade. Lacan vai nos dizer que esse é o campo do impossível. Real é o que temos de mais inconsciente. Os não ditos estão no real. É no real que está aquilo que eu não quero saber. É onde estão as nossas sombras. É imprevisível, conhecemos seu aspectos pelo imaginário (crenças, doenças). Mas ele emerge em momentos especiais da nossa vida. Quando o real emerge, emerge em ideias e atitudes.
- - - - Perversões Sexuais: Fetiche, sadomasoquismo e pedofilia
      - Perversões Sociais: Psicopatia, alcoolismo, toxicomania.
  - - - Pai
    - - Cavalo
- - - - Palpitações
      - Náuseas
      - Sudorese
      - Tremores
      - Tontura
      - Falta de ar
      - Calafrios
      - Dormência no corpo
    - - Desamparo: sensação de impotência do sujeito, fragilidade emocional. Deveria ter sido resolvido na infância. Apesar de ser infantil, não necessariamente é uma fobia. Tem a ver com momentos de negatividade (não consigo, não posso, etc);
      - Angústia: negatividade, sobrecarga. Manifestada através da ansiedade. A angústia é inconsciente, a psicanálise capta a angústia através da ansiedade. Tudo o que não sabe porque é angústia. A tristeza é angústia. Quando sabe o porquê, falamos de ansiedade. Quando sinto e não sei dizer porquê, é angústia;
      - Despersonalização (sintoma da psicose): eu não sou mais eu, não sinto mais a propriedade do próprio corpo. O avião representa a liberdade, a pessoa está “presa” dentro do avião, e completamente suscetível. É um nível de despersonalização. Não é ela naquele momento, é a máquina;
      - Medo de estar louco
      - Preocupação / tensão
      - Medo de ter medo: medo de ue aconteça mais um ataque de Pânico.
      - Morte iminente
    - - Sujeito com vida normal
      - Dificuldade de lidar com perdas
      - Dificuldade de lidar com a falta-a-ser. A falta que faz o psiquismo se movimentar. O desamparo é quando não se consegue lidar com a falta. Se não sabe lidar pode dar pânico, angústia, depressão, doenças psicossomáticas.
    - - - Sensação de desamparo + medo do abandono = transtorno do pânico
      - Não desencadeia por acaso. Tem algum fator que desencadeia.
      - Precisamos investigar a História de Vida dessas Pessoas.
      - Tem um sintoma físico que se repete em todo ataque de pânico.
      - Trabalhar o que a pessoa lembra do seu último ataque de pânico.
      - Vamos aproximando do último ao primeiro.
      - É esse que vai sinalizar para o paciente que o ataque de pânico está acontecendo.
      - O paciente vai construir isso, não é o terapeuta que indica.
      - O paciente mesmo percebe “nossa, sempre tenho sudorese quando acontece o ataque”.
      - Isso é importante para sinalizar que o ataque está chegando
      - O início não é de repente. A sinalização é tênue, e nem todo paciente constrói isso.
      - A fragilidade emocional costuma ser escondida. Isso gera inibição e outros sintomas, ou gera angústia.
      - Inibição, sintoma e angústia são as características importantes do desamparo e do ataque de pânico.
      - Se identificar, da mesma forma que construiu o ataque de pânico, o paciente pode desconstruir.
      - Se o paciente está tomando remédio para ansiedade ou depressão, é importante continuar o tratamento, mesmo que seja o pânico e não ansiedade e depressão. Não deve abandonar o remédio, pois pra isso é importante o “desmame” junto com o psiquiatra “Dr, que tal retirarmos o medicamento, pois é pânico e não depressão”.
      - - TAG: transtorno de ansiedade generalizada é dos manuais. Estamos adentrando o pânico, mas ainda é ansiedade. Na TAG a pessoa fala muito e vai juntando um assunto no outro. Não necessariamente tem sintoma físico. É só um medo forte “fico sem saber o que fazer”. O que caracteriza a TAG é a confusão mental. Para ser pânico tem de ter a sensação de morte iminente.
      - Por isso é confuso fazer diagnóstico única e exclusivamente pelos manuais.
      - TAG e pânico vive-se tenso. Intensificando a ansiedade, cada vez se aumenta o desamparo, aumentando o desamparo surge o desespero, chegando até a despersonalização.
      - Os dois têm angústia e ansiedade. O pânico adiciona a morte iminente a isso.
    - - Se posicionar diante das situações: muitas vezes tem vergonha
      - Dizer não
      - Mudar: geralmente são pessoas rígidas
      - Encontrar seu lugar (na família, nos amigos, no namoro)
      - Geralmente são pessoas muito negativas (eu não consigo, eu não posso)
    - - Impossibilidade está no Real - essência do ataque está no inconsciente
      - Impotência está no Imaginário (negatividade - não consigo/ não posso
      - Sentido vai do Real para o Imaginário - onde estão os medos
      - A investigação Clínica ocorre entre o real e o imaginário com as recordações dos sintomas físicos.
      - Voltar da impossibilidade para a impotência para que o sujeito descubra as suas possibilidades.
      - As possibilidades estão no simbólico - potencialidade - ressignificação.
      - À medida que me aproximo da impossibilidade, vai tendo recordações, e vai verificando os sintomas físicos que se repetem.
      - Na impossibilidade, está a essência do ataque (para começarmos a entender porque esse sujeito desenvolveu pânico e não outras coisas).
      - Vamos dando outro sentido à impossibilidade. Começamos a trabalhar os medos e as situações que geram esses medos.
      - Mudamos o direcionamento do psiquismo, saindo da negatividade para o reconhecimento da potencialidade (o que tenho de bom e como vou sair dessa situação).
      - O sujeito se dá conta, quando entro no real, que o ataque de pânico paralisa a vida, e isso faz mal. Por isso damos novo sentido a essa impossibilidade.
      - Para dar sentido, precisamos que ele consiga falar dos próprios medos.
      - Se construiu todo o drama, é possível desconstruir, e isso se dá através da ressignificação.
      - Já havia a significação através do pânico, e isso faz ele sofrer, por isso vamos ressignificar.
      - Quando ressignificou, vamos conversar com o psiquiatra para ver se conseguimos reduzir a medicação. Não tem mais sentido o pânico na minha vida, pois sei quais são meus medos.
      - O pânico é uma sinalização de algo que não vai bem. Vamos trabalhar o que é esse algo, e porque não vai bem.
    - - No pânico não há desmaio. No vaso vagal há necessariamente desfalecimento. O oposto do coração é o pé. Ele enfraquece e a pessoa desmorona.
      - Quando volta à consciência do vaso vagal, há um sentimento de não saber onde está. E essa sensação de não saber onde está pode desencadear sintomas de pânico.
      - Vaso vagal é uma alteração cardíaca.
        Não há relação entre pânico e VV.
      - Até 5 anos atrás, Brasília era capital do transtorno vaso vagal. Com a pandemia isso acabou.
        Sempre perguntar no primeiro encontro se a pessoa tem desmaios.
- - - - Fantasia inconsciente pautada na crença de ser uma vítima infeliz e satisfeita (complexo de castração). A insatisfação domina a vida da pessoa. Há o medo do gozo máximo, qu epode ser fatal
    - - Inconscientemente erotiza expressão humana mesmo sem conteúdo sexual
      - O conteúdo das fantasias não é vulgar ou pornográfico
      - Histérico é sedutor
    - - Vida regida pela fantasia (insatisfeito, incompleto, sem gozo) realidade confusa. É estranho a sua própria identidade.
    - - Fixação no estágio fálico
      - A fantasia de castração domina a vida do histérico e também é uma proteção contra o gozo máximo.
      - Os pacientes sentem dificuldades em serem amados
      - O drama é a forma de dizer "estou aqui"
- - - - Corpo Carne - (biológico - adoece) (diagnóstico)
      - Corpo Linguagem - (emocional - faz adoecer) sujeito entra em contato com seu inconsciente (traumas / segredos) trabalhar na clínica
      - Corpo Vitrine - (imagem construída / "fachada" / parecer ser)
    - - restos psíquicos não resolvidos (mágoas / ressentimentos)
      - emoções: desilusões, sensação de fracasso, etc
      - crenças (verdades que criamos) / inseguranças / auto sabotagem.
    - - Precisa trazer a pessoa da impossibilidade (Real) para a impotência (Imaginário) para depois ressignificar (Simbólico)
      - Na impotência é onde acontece a lesão. Lesão é o que o corpo "paga".
- - - - Acolhimento
      - Escuta
      - (Saber qual remédio / dosagem / há quanto tempo)
    - - Obsessões (neurose obsessiva simples): Pensamentos ou ideias repetitivas. O que gera sofrimento:
        
        a) Perfeccionismo
        
        b) Não poder dizer não para os outros
        
        c) Ruminação mental: repetição de pensamentos negativos
        
        d) Insegurança e indecisão
        
        e) Rigidez e controle
        
        Tem sintomas mas não há rituais (apenas esporadicamente)
      - Compulsões (neurose obsessiva grave)
        
        a) Rituais: são rituais, não manias .
        
        Primeiro, precisamos trabalhar a quantidade de repetições. Dificilmente o paciente tem um ritual. A quantidade de repetições tem um significado (Lacan trabalhava com a álgebra intuitiva: os números têm um significado para a pessoa). O importante não é o ritual, mas o significado maior é o número que eu repito.
        
        Em segundo, precisamos entender o empenho do paciente em querer mudar.
        
        Em terceiro, vamos trabalhar os efeitos do ritual, tanto os negativos quanto os positivos. Provavelmente não vai encontrar efeitos positivos. Só identificar os efeitos positivos e negativos não quer dizer que vai mudar. Vamos começar a questionar o que está bloqueando o paciente de mudar.
        
        Os rituais podem ser uma forma de não ter contato com algo, ou de replicar aquela situação raiz.
        
        b) Despersonalização: não se reconhecer (não sei porque preciso fazer os rituais). Vamos trabalhar melhor na psicose.
        
        c) Jogos psicológicos: sintoma da perversão, mas pode aparecer na neurose obsessiva grave e na Histeria grave. - manipulação (aparece mais aqui) e sedução (aparece mais na perversão.
      - Para ambas, a temporalidade está voltada para o passado, e o eixo é o outro. A lógica é dever e culpa e há a racionalização. Fantasias: mais amado
      - A neurose obsessiva não aparece mais nos manuais. Só fala dos sintomas e dos medicamentos. Os manuais não trabalham a dinâmica. A dinâmica começa pela diferenciação entre a simples e a grave. Também não abordam a temporalidade e o eixo. DSM 1, 2 e 3 falavam das estruturas clínicas e da dinâmica do psiquismo. O 4 e 5 virou apenas discurso médico. No 5 tudo é transtorno, não é mais considerada a dinâmica. Cada DSM o sujeito é mais transtorno e menos dinâmica.
    - - Simples
        
        a) No Corpo (Somatização / Conversão)
        
        b) Teatralidade: nunca fala que está mal
        
        c) Otimismo
        
        d) Mitomania: pequenas mentiras para se justificar
        
        e) Desafios: Gosta de novidades
      - Grave. A conversão está mais presente
        
        a) Sedução
        
        b) Reconhecimento do outro: precisa o tempo inteiro desafiar, recompensar o menos amado.
        
        c) Dificuldades sexuais
      - A temporalidade está no futuro e o eixo é o ‘eu’. Fantasias: menos amado.
      - A vida inteira tentando resolver a insatisfação.
- - - - Certeza Delirante
        
        enquanto o neurótico tenta se adaptar à realidade, o psicótico não dá conta de viver na realidade, então cria outra realidade através de delírios e alucinações, mas não se dá conta disso, e acha que essa é a realidade. O neurótico pede desculpa, o psicótico acha que não tem culpa, acha que o que diz é verdadeiro. É um perigo, pois para ele tudo o que fala está certo. Como a realidade é hostil, ele constrói outra realidade. O delírio persiste, o surto é momentâneo (momento de crise violenta);
      - Perplexidade
        
        (surpresa/inesperado) o que ajuda a talvez mudar, é o inesperado. Começar a se dar conta do que faz. Começa a aceitar que pode estar errado.
    - - Rejeição
        
        A pessoa não percebeu o amor. Importa o que ele percebeu, e não o que aconteceu. Isso gera um vazio muito grande no psiquismo. Antes de se sentirem excluídos, eles se excluem (vamos trabalhar no manejo terapêutico). Vê muito o que os outros fazem com ele, e não se dá conta do que ele faz para isso acontecer.
    - - Foraclusão
        
        Construção de outra realidade. Fora da consciência.
    - - Eu
        
        A relação eu-outro está amplamente comprometida.
    - - 1) Psicótico vivencia o desmoronamento da teia de significação que constitui o mundo do sujeito;
        
        2) Psicótico se sente à mercê da Angústia que gera confusão mental, impedindo muitas vezes a ação do sujeito. O primeiro sintoma da psicose é a confusão mental, impedindo muitas vezes a ação do sujeito.
        
        3) Conflito entre SER e NÃO-SER. Todo o trabalho é no sentido de ajudar o sujeito a ser. Por isso a família precisa participar ativamente do processo.
        
        4) Sujeito vivencia muita SOLIDÃO/ISOLAMENTO. Ele se sente rejeitado. Às vezes inclusive no silêncio.
        
        5) Sujeito busca AMOR na DOR (desordens subjetivas). Como se isola e fica fora de tudo, sofre por isso. Percebe que os outros o rejeitam, e não que ele contribui pra que isso aconteça. Isso gera desordens subjetivas. A subjetividade fica toda mal resolvida.
        
        6) Lógica do inconsciente é diferente da lógica consciente. A do inconsciente é a emoção. A do consciente é a razão. Essa diferença é mais evidente na psicose. As questões mal resolvidas borbulham e geram muita angústia.
        
        7) Não ter sentido não impede de SER. Desmoronamento de significação (a elaboração acontece no simbólico). Fica entre o real e o imaginário. O simbólico é muito pequeno. Não chega no simbólico onde estão as elaborações.
        
        8) A psicanálise propõe que o sujeito psicótico consiga construir sentido e se possível, significado.
        9) O psicótico fala, mas não tem discurso.
        Fica preso entre o real e o imaginário. Não consegue chegar no simbólico. Fica na Fantasia.
        
        Psicóticos são muito inteligentes e criativos. Neuróticos só usam de delírio/alucinação quando usa drogas ou tem febre alta (alterações da consciência), enquanto os psicóticos usam desses artifícios o tempo todo. Mas os psicóticos tb precisam ter seus limites respeitados.
- - - - 1) O mais comum é o auditivo.
      - 2) Confusão mental: delírio e alucinação é o ápice da criatividade. Começa a observar pelo discurso (começa a não falar coisa com coisa: discurso irregular).
      - 3) Estado alterado de consciência.
      - 4) Momento limite do psiquismo: deixar a pessoa passar, não deve tentar conversar
      - 5) Borbulhar da angústia: sofrimento que vem por causa da dificuldade de lidar com a realidade
      - 6) Ações (agressividade/violência)
    - - 1) O surto é o ápice do delírio, ou do delírio e da alucinação.
      - 2) Atividade imaginária que busca reconstruir o universo do psicótico.
      - 3) Dificuldade de vivenciar o cotidiano. No processo terapêutico começa a se dar conta dessa dificuldade.
      - 4) Tentativa de preencher vazio psíquico.
    - - 1) Pelo delírio e sua dimensão curativa que trazemos o sujeito de volta.
      - 2) Corresponde a uma construção lógica (impossível/incompreensível).
      - 3) Tentativa de encontrar saída para voltar para a realidade.
      - 4) O delírio busca reorganizar o funcionamento psíquico do sujeito. Vamos fazer o sujeito tentar entender que está criando uma realidade paralela.
      - 5) Corresponde a uma fala que faz sofrer. Negatividade intensa.
    - - Delírio
        
        Temas: caos, destruição, nada vai dar certo
        
        Personagens: ligações com a história de vida (geralmente pai e mãe), pois é muito primitivo, da infância. Transformação do amor em ódio.
      - Com o passar do processo terapêutico os temas vão mudando. Saem do caos para situações muito próximas da realidade.
      - Os personagens também mudam, saem de pai e mãe e passam, por exemplo, pra uma namorada, um amigo.
      - 1) Ilusão do sujeito: delírio dará significado às vozes. Ao final, se espera que ele perceba que as vozes são desejos dele.
      - 2) Tentativa de superar a falta do vazio psíquico.
      - 3) Tentativa de reconstrução do universo do sujeito.
      - 4) Narcisismo, despersonalização, discurso desorganizado. Não precisa necessariamente ter delírio e alucinação
      - 5) Reconstrução da realidade: percebemos a mudança desses temas e realidades para mais próximo da realidade.
      - 6) Pegamos fragmentos do delírio para trabalhar. Ex.: vamos tomar café em Marte? Pego o café e questiono: como é o café em Marte? Pega fragmentos da realidade para trazê-lo de volta.
      - 7) Saber X Certeza delirante: a finalidade do tratamento é ajudar o sujeito a construir saber da realidade e não mais da certeza delirante. Fora do surto, são pessoas sensíveis e inteligentes. No surto suspende a terapia. Depois que passou, busca as lembranças do surto. Ao longo do tempo vai trazendo mais memórias, porque vai evoluindo na terapia.