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RCC 10 - APENDICITE AGUDA, Alunos :, :, -SABISTON. Tratado de cirurgia: A…
RCC 10 - APENDICITE AGUDA
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Gastroenterocolite aguda
Linfadenite mesentérica
Doença inflamatória pélvica
Cisto ovariano roto
Gravidez ectópica
Cálculos ureterais
Diverticulite de Meckel
Intussuscepção
Doença inflamatória intestinal
Infecção do trato urinário
Pielonefrite aguda
Diverticulite
Escala de Alvarado
N
Nauseas e vômitos
1 ponto
T
Sensibilidade no quadrante inferior direito
2 pontos
A
Anorexia
1 ponto
R
Dor à descompressão brusca
1 ponto
M
Migração da dor para o quadrante inferior direito
1 ponto
E
Temperatura elevada
1 ponto
S
Desvio da contagem leucocitária para a esquerda
1 ponto
L
Leucócitos ≥ 10.000
2 pontos
Dor abdominal aguda
Probabilidade clínica de apendicite aguda
Intermediaria
TC ou USG e reexaminar
Operar ou outra suspeita diagnostica
Baixa
Idosos
TC e reexaminar
Operar
Alta e reexaminar
Alta + acompanhamento
Alta
Cirurgia
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA
APENDICITE AGUDA
DADOS GERAIS
Homem de 22 anos
Queixa principal
Dor abdominal, anorexia, náuseas e febre baixa
Agora: inferior direito do abdome
Iniciou na região abdominal periumbilical há 6 horas
História médica anterior
Dor é de natureza estável
Agravou-se com a tosse
Exame físico
Febre baixa (38ºC)
Dor à palpação em QID (sinal de McBurney)
Exames laboratoriais
Leucocitose (12x 10^9/L ou 12.000/microlito (com 85% de neutrófilos)
FISIOPATOLOGIA
Obstrução
Isquemia
Inflamação
Infecção
Perfuração
Abscesso
A apendicite aguda e quando ocorre inflamação no apêndice vermiforme, e é causado por uma obstrução repentina de sua luz.
ANATOMIA
Apêndice, ílio e o colón ascendente derivam do intestino médio
Artéria apendicular, ramo da artéria ílio cólica- supre o apêndice
Órgão tubular de fundo cego, Aproximadamente 2 cm abaixo da válvula ileocecal, comprimento entre 2 e a 20 cm.
Tratamento
Simples
(sem complicações e <48h)
ATB profilaxia ( cefoxitina 1 dose) +
APENDICECTOMIA (aberta ou vídeo)
Tardia (>48) ou
complicada (massa)
Imagem (USG ou TC)
Exame normal
ATB profilaxia (cefoxitina 1 dose) + APENDICETOMIA
Abscesso > 4-6 cm
ATB de amplo espectro ( cefalosporina de 3ª geração+ metronidazol OU ampicilina+ aminoglicosídeo +
metronidazol) + drenagem de abscesso +colono
(2-4sem)+ apendicetomia tardia (6-8 sem)
Tratamento cirúrgico
Técnica aberta
incisão de McBurney:
É a mais utilizada; consiste em uma incisão oblíqua na fossa ilíaca direita, perpendicular à
linha imaginária que une a cicatriz umbilical à espinha ilíaca anterossuperior.
Incisão de Rockey-Davis ou de Lanz
É reconhecida pela facilidade de ampliação; consiste em uma incisão transversa, realizada
2 cm abaixo da cicatriz umbilical na linha hemiclavicular.
Técnica videolaparoscópica
Realizar 3 incisões para introdução dos trocateres. A primeira é realizada na cicatriz umbilical para inserção da óptica e as duas outras são na região umbilical e na fossa ilíaca (esquerda ou direita, a depender da preferência do cirurgião).
PASSO A PASSO DA TÉCNICA ABERTA
PASSO 1: Incisão da pele e do tecido subcutâneo;
PASSO 2: Visualizar a aponeurose do músculo oblíquo externo e difusionar suas fibras;
PASSO 3: Visualizar o músculo oblíquo interno e difusionar suas fibras;
PASSO 4: Localizar abaixo a fáscia transversa e o peritônio (camada delgada, em contato com alças intestinais);
PASSO 5: Tracionar o peritônio e a fáscia transversa; seccioná-los;
PASSO 6: Visualização do ceco, com a tênia anterior levando ao apêndice, diferenciando-o do íleo terminal;
PASSO 7: Passar o segmento analisado pela cicatriz operatória;
PASSO 8: Expor o mesoapêndice;
PASSO 9: Separar o mesoapêndice do apêndice na região entre ambos;
PASSO 10: Clampear o mesoapêndice, e consequentemente, a artéria apendicular, garantindo que não haverá sangramento;
PASSO 11: Clampear o apêndice em sua base, com cuidado para não deixar um coto (que pode recidivar como apêndice de coto) ou remover parte do ceco;
PASSO 12: Ligadura da base do apêndice; Pode realizar uma ligadura adicional, minimizando o risco de extravasamento de material para a cavidade após o corte;
PASSO 13: Secção do apêndice;
PASSO 14: Invaginação do coto para confecção da Bolsa de Ochsner (bolsa de tabaco ou
purse string suture): realizar pontos circulares em volta do coto apendicular, fazendo invaginaçaõ do coto e evitando que a ligadura seja desfeita (técnica clássica, mas pouco usada atualmente); O
ideal é manipular em cima da tênia, evitando o risco de lesionar ou perfurar a alça.
PASSO 15: Realizar limpeza da cavidade abdominal e contagem de materiais e compressas;
PASSO 16: Fechar os planos da cavidade abdominal. A aponeurose bem fechada é o ideal para evitar hérnias ou infecções.
Se houver massa palpável em FID
Primeiro drenagem percutânea com método de imagem
Tratar com ATB para depois realizar cirurgia
QUADRO CLÍNICO
Dor periumbilical
que migra para o QID
Anorexia
Náuseas e vômito
Febre
ETIOLOGIA
Obstrução
FECALITO
Hiperplasia dos folículos linfoides
Ascaris
Bário
Corpos estranhos
Tumores
Sinais propedêuticos e correspondência clinica
Aaron
Dor ou pressão no epigástrio ou no tórax anterior com persistente pressão
firme aplicada ao ponto de McBurney
Bassler
Dor aguda criada comprimindo o apêndice entre a parede abdominal e ilíaco
Rovsing
Dor no ponto de McBurney quando comprimindo o abdome inferior esquerdo
Obturador
Flexão e rotação externa da coxa direita, enquanto em decúbito dorsal cria
dor hipogástrica
Blumberg
Sensibilidade da parede abdominal de rebote transitório
EXAMES LABORATORIAIS
Leucocitose moderada (10.000 a 15.000 células/mm3)
Neutrofilia e desvio à esquerda
EXAMES DE IMAGEM
USG DE ABDOME
Apêndice não compressível com 7mm ou mais de diâmetro anteroposterior
Presença de apendicolito
Massa ou líquido periapendicular
Imagem em alvo
TC DE ABDOME
Exame de maior acurácia diagnóstica
Psoas
Dor na flexão da coxa direita contra uma resistência ou dor na extensão passiva desta, com o paciente deitado em decúbito lateral esquerdo.
Ten Horn
Dor causada pela tração suave do testículo direito
Lapinski
Dor a compressão da FID enquanto se solicita ao paciente para elevar o membro inferior direito.
Dunphy
Dor desencadeada pela percussão abdominal ou referida quando se solicita que o paciente tussa.
Summer
Hiperestesia na FID
Classificação
Edematosa
Fibrinosa
Necrótica
Perfurativa
Fecalóide
Alunos :
:
-SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 19.ed.Saunders. Elsevier.
-Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A.,2011.
Alunos: Camila Liber, Glaucy Rejani,Isabella Tempone, Jessica Hannemann,Laila Fernanda, Laura Caixeta, Maria Eduarda Carvalho, Mariana Oliveira, Mateus Mundoca
BMJ Best Practice Apendicete aguda