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Biossegurança - Coggle Diagram
Biossegurança
Lixo
Lixo hospitalar: Proveniente de hospitais, farmácias, postos de saúde e casas veterinárias
Lixo comercial: Gerado pelo setor terciário (comércio em geral), é composto especialmente por papéis, papelões e plásticos
Lixo domiciliar: doméstico ou residencial, é produzido pelas pessoas em suas residências
Lixo eletrônico: O ritmo acelerado dos avanços tecnológicos no campo dos dispositivos eletroeletrônicos torna os equipamentos, em pouco tempo, ultrapassados e ineficientes frente as exigências de seus usuários, que optam por trocá-los por modelos mais novos
Lixo industrial: As atividades do setor secundário (indústrias), caracterizado por resíduos como gases, produtos químicos, óleos, cinzas, metais, vidros, plásticos, tecidos, papéis, borracha, madeira, dependendo da atividade de cada Indústria
Lixo espacial: Nome dado aos objetos criados na Terra e lançados à órbita que, após desempenharem suas funções, permanecem em volta do planeta inutilmente
Lixo nuclear: São resultantes dos rejeitos radioativos provenientes de hospitais, usinas nucleares, centros de pesquisas, entre outros
Resíduos
Grupo B (Resíduos Químicos) – Risco químico – sacos alaranjados com identificação do símbolo de risco químico
Grupo C (Resíduos Radioativos) – Risco radiológico – sacos roxos com o símbolo radioativo
Grupo A (Subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5) – Risco biológico – infectantes – sacos brancos com identificação de risco
biológico
Grupo A1: Resíduos provenientes de manipulação de microorganismos, inoculação, manipulação genética, ampolas e frascos e todo material envolvido em vacinação, materiais envolvidos em manipulação laboratorial, material contendo sangue, bolsas de sangue ou contendo hemocomponentes
Grupo A2: Corresponde a carcaças, peças anatômicas, vísceras animais e até mesmo animais que foram submetidos a processo de experimentação com microorganismos que possam causar epidemia
Grupo A3: Peças anatômicas (membros humanos), produtos de fecundação sem sinais vitais, com peso inferior a 500 gramas e estatura menor que 25 cm, devem ser acondicionados pelo gerador em saco vermelho com símbolo de risco infectante
Grupo A4: Kits de linha arteriais, filtros de ar e de gases aspirados de áreas contaminadas, sobras de laboratório contendo fezes, urina e secreções, tecidos e materiais utilizados em serviços de assistência à saúde humana ou animal, órgãos e tecidos humanos
Grupo A5: Órgãos, tecidos, fluidos e todos os materiais envolvidos na atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de contaminação por príons (agentes infecciosos compostos por proteínas modificadas)
Grupo D (Resíduos domésticos) – Não oferece risco. Sacos de diversas cores, dependendo do tipo de resíduo. Azul – papel. Preto – madeira. Marrom – orgânico
Grupo E (Resíduos Perfuro cortantes) – Risco biológico
Acidentes com materiais biológicos: na exposição de uma pessoa a sangue ou secreções através da pele, das mucosas (olhos, boca e nariz) ou de lesão perfuro-cortante com agulhas, instrumental cirúrgico e vidros contendo secreções
Exposições ocupacionais
Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes e/ou cortantes (p.ex. agulhas, bisturi, vidrarias).
Exposições em mucosas: respingos em olhos, nariz, boca e genitália.
Exposições em pele não-íntegra: por exemplo: contato com pele com dermatite, feridas abertas, mordeduras humanas consideradas como exposição de risco, quando envolverem a presença de sangue. Nesses casos, tanto o indivíduo que provocou a lesão, quanto aquele que foi lesado, devem ser avaliados.
Mordeduras humanas: consideradas como exposição de risco quando envolverem a presença de sangue, devendo ser avaliadas tanto para o indivíduo que provocou a lesão quanto àquele que tenha sido exposto.
Classificação do acidente
Acidente leve: contato com secreções, urina ou sangue em pele íntegra;
Acidente moderado: contato com secreções ou urina em mucosas; sem sangue visível;
Acidente grave: contato de líquido orgânico contendo sangue visível com mucosas ou exposição percutânea com material pérfuro-cortante.
Profilaxia
• Acidente leve: solicitar sorologias de VIH e hepatites virais do profissional acidentado e sorologia de VIH do paciente-fonte. Não prescrever ARV. Encaminhar à Coordenadoria de DST/AIDS para acompanhamento.
• Acidente moderado: comunicar a enfermeira para proceder à notificação do caso. Solicitar sorologias de VIH e hepatites virais do acidentado e sorologia de HIV do paciente-fonte. Prescrever: AZT (zidovudina) 100mg 02cps. VO 12/12h e Epivir® (lamivudina) 150mg 01cp. VO 12/12h.
• Acidente grave: seguir as mesmas recomendações do acidente moderado e prescrever: AZT (zidovudina) 100mg 02cps. VO 12/12h; Epivir® (lamivudina) 150mg 01cp. VO 12/12h e Viracept® (nelfinavir) 250mg 03cps. VO 8/8h.
Risco de transmissão
Risco de transmissão do vírus da Hepatite C
Risco de transmissão do vírus da hepatite B
Risco de transmissão do HIV
Controle da doença: Refere-se à aplicação de medidas populacionais voltadas a conseguir uma situação de controle da doença, ou seja, à redução da incidência da doença a níveis nos quais ela deixe de ser um problema de saúde pública
Vigilância Epidemiológica - é definida pela Lei n° 8.080/90 como - um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos
Vigilância Sanitária - Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde