Aula 8 - Vias de acesso cervical (Cirúrgico e nao cirúrgico)
Anatomia
Cavidade oral
Faringe
Laringe
Traqueia
Epiglote
Pregas vocais
Cartilagem aritenoide
Cartilagem cuneiforme
Cartilagem corniculada
7 P's da intubação orotraqueal
Postura
Posicionamento da canula
Paralisia + Sedação
Pre tratamento
Pre oxigenação
Pos intubação
Preparação
Check list de segurança
Indicações
Monitorização
Acesso venoso adequado
Material separado e testado
Drogas aspiradas
Equipe treinada
Avaliação/ identificacao de via aerea dificil
Planejamento caso ja falha de intubação
Posicionamento do paciente (Coxins)
Oxigenação de fluxo de O2 a 100%
Equipamentos
Mascara com reservatorio - fluxometro aberto
Dispositivo bolsa valvula mascara
4 - 8 inspirações profundas, se o paciente colaborar
Fentanil
ou
lidocaina
Função
Bloqueio da respsota simpaticomimetica (Evitar a descarga de adrenalina)
Pode levar a hipotensao, principalmente se usado o fentanil
Deve ser feito o fator risco x beneficio em pacientes hipotensos ou pacientes neurológicos (Diminuição da pressão de perfusão cerebral)
Risco de rigidez
Bloqueio adrenergico
Usado em pacientes com HIC
Deve-se usado
Bloqueadores neuromusculares
Rocuronio
Succinilcolina
Contra indicado em risco de hipercalemia como em:
Esmagamento de membros
Rabdomiolise
Possui longo periodo de ação (45 a 60 min), sendo necessario manter a analgesia e sedação pos intubação
Grande queimado
Drogas sedativas
Etomidato
Propofol
Midazolam
Nao afeta o sistema cardiovascular
Causa depressão miocardica e ou hipotensao
Mais comum
Causa hipotensao
Coxim suboccipital
Alinhar os eixos boca/laringe/faringe
O meato auditivo externo deve estar na mesma linha do manubrio esternal do paciente
O intubador deve alinhar a altura da cama ou sua altura na projeção do seu processo xifoide
Essa extensão cervical nao deve ser feita em caso de traumatismo
Laringoscopia
Avaliação de Cormack
Passagem na canula na traqueia
Passo a passo
Insuflar balonete
Confirmar posicionamento adequado
Ideal: Capnografia
Dia a dia: Ausculta do epigastrio, bases e apices pulmonares
Retrair canula de 1 a 2 cm se intubação seletiva
Fixação da canula
Radiografia de torax
Sedação em BIC se necessario
Programação de ventilador mecânico
Serve de cont
Tubo cartilaginoso e membranoso em forma de "C"
Se estende da cartilagem cricoide (C6) ate a bifurcação da traqueia (T5)
Possui 18-22 anéis com extensão de 10-12 cm
Possui varias estruturas de risco ao seu redor
Tireoide (Istmo)
Musc. esternotireoideo
Veia jugular anterior
Veia tireoidiana inferior
Nervo laringeo recorrente
Arteria braquiocefalica
Arteria carotida comum esquerda
Esofago
Membrana cricoidea
É uma estrutura superficial e se localiza na linha media
Possui algumas camadas ate chegar a ele
Pele
Tecido conjuntivo sub cutaneo
Musculo cricotireoideo
Membrana cricotireoidea
Possui algumas estruturas de risco ao seu redor
Musc. esternoioideo
Musc. cricotireoideo
Arterias carotidas comuns
Arteria tireoidea superior
Faringe
Anatomia superficial
Proeminencia laringea
Espaço cricotireoideo
Cartilagem cricoide
Traqueia
Traqueostomia
Consequências fisiológicas
Fatores positivos
Fatores negativos
Possibilidade de respirar apesar da obstrução glotica
Redução do esforço respiratorio
Eliminação de secreções retidas por tosse ineficaz
Ausencia de umidificação e aquecimento
Impedimento da fonação
Transtornos de deglutição pela fixação traqueocutanea
Classificação
Quanto a indicação
Urgencia/emergencia
Eletiva
Quanto ao tempo de permanencia
Temporaria
Permanente
Quanto a posição do estoma
Terminal (Permanente)
Lateral/anterior (Mais comum)
Quanto a altura na traqueia
Alta
Baixa
Indicações
Obstrução das vias aereas superiores
Corpo estranho
Queimaduras
Infecção
Angioedema
Trauma
Neoplasias
Paralisia de cordas vocais
Anomalias congenitas
Intubação orotraqueal prolongada
Tempo previo ou complementar de cirurgia de cabeça e pescoço
Outros
Tosse inficaz
Apneia obstrutiva do sono
Broncoaspiracoes de repetição
Tecnica cirúrgica aberta
Cuidados
Indicação precisa
Consentimento informado
Beira do leito ou centro cirurgico
Assegurar via aerea previamente SN
Paciente acordado, sedado, anestesiado
Checar material e equipamento com antecedencia
Antibioticoterapia
Passo a passo
Posicionamento
Verificar restrições e comobidades do paciente
Deve ser feita infiltração com anestesico local
Definir local de incisão baseado na indicação
Horizontal
Vertical
Mais rapido
Cicatriz mais bonita
Semelhante a intubação
Abertura da pele e do TCSC
Divulsao da musculatura na rafe mediana
Musc. esternohiodeo
Afastar o seccionar o istmo da tireoide
Isolamento da traqueia
Abertura da traqueia
Tecnicas
Horizontal
Vertical
Cruz
U
U invertido
T
H
Ressecção do anel
Deve ser seccionado no minimo 2 e no max 4 anéis traqueais
Inserção da cânula de traqueostomia
Posicionamento da cânula
Insuflação do "cuff"
Revisão da hemostasia
Reparar ou nao as abas
Risco do paciente ao acordar puxar e arrancar a canula
Curativo e fixação da cânula
Tecnica com dilatação percutanea
É feita com a utilização de um fio guia (Tecnica de Seldinger)
Pode ser realizada com assistencia ou nao de fibroscopia
Canula e materiais
Decanulação
Para ser feito a retirada da canula o paciente deve
Respirar sem assistencia
Ter o reflexo de tosse efetivo
Antes da retirada de ser feito um teste, ocluindo a canula e testar a respiração do paciente
Cricotireoidostomia
Indicações
Via aerea dificil
TCE
Trauma maxilo facial
Politrauma
Obstrução respiratoria por corpo estranho
Agioedema
Outros
Contraindicações
Falta de habilidade medica
Tumor laringeo no local
Obstrucao de via aerea abaixo da cricoide
Infecção laringea
Trauma laringeo
Criança menor de 12 anos
Membrana mais baixa, laringe menor e mais estreita, com maior chance de complicações futuras
Classificação
Quanto ao atendimento
Pre hospitalar
Hospitalar
Quanto a tecnica
Por punção
Cirurgia aberta
Tecnica de Seldinger
Feita somente em emergencias
Nela é possível ventilar por 30 a 45 min com insuflação intermitente
É possivel acoplar tubo orotraqueal em seringas
Seringa de 3 ml
Utiizar adaptador do tubo
Seringa de 10 ml
Tubo internamente na seringa
Comparativo entre cricotireoidostomia e traqueostomia
Cricotireoidostomia
Mais rapida
Necessita de menos treinamento
Nao necessita de extensão cervical
Pode ser feita dentro e fora do ambiente hospitalar
Possui menos estruturas de risco para serem afetadas
É uma solução temporaria
É contraindicada em crianças abaixo de 12 anos
Traqueostomia
Necessita de mais tempo
Necessita de mais treinamento
Necessita de extensao cervical
É restrito ao ambiente hospitalar
Possui mais estruturas de risco que podem ser afetadas
Pode ser temporaria ou definitiva
É indicada em pacientes pediatricos
Complicações precoces
Sangramento por HAS ou tosse
Obstrução (Sangue/secreção)
Traqueíte
Infecção
Deslocamento do tubo com falso trajeto
Enfisema subcutaneo
Descanulação
Complicações tardias
Estenose subglotica
Disturbio de deglutição
Granuloma com efeito de valvula
Disfonia
Traqueomalacia
Fistula traqueoesofagica
Fistula traquoinominada