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A MEDICALIZAÇÃO DO COTIDIANO COMO SUPRESSÃO DA INICIATIVA - Coggle Diagram
A MEDICALIZAÇÃO DO COTIDIANO COMO SUPRESSÃO DA INICIATIVA
patologização da vida
Exigência social de bem-estar constante
Visão cultural da saúde como consumo
"A medicalização, controla qualquer possibilidade do indivíduo de lidar com os sofrimentos e perdas decorrentes da própria vida, por transformar as dores da existência em doenças passíveis de controle, como dito por Illich (1975)".
Forma de negar o humano em sua totalidade
patologização do cotidiano e a medicalização, suprimem a iniciativa a individual humana, o que acaba por gerar mais sofrimento ao invés de diminui-lo
As formas de lidar com doenças antigamente eram relacionadas a atividades mágico-religiosas, enxergando a doença como ação de forças alheias, pecado ou maldição
Louis Pasteur, no séc XIX, e outros laboratórios descobriram a existência de microrganismos causadores de doenças, introduzindo a criação de soros e vacinas.
Término da Primeira Guerra - Criação da ONU e OMS
1948 - Formulação de saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Sendo assim, essa formulação tendência a compreender o indivíduo por múltiplos fatores, como as condições sociais e individuais visando à equidade
Iatrogênese estrutural
Individuo é visto de maneira semelhante a uma máquina que pode ser reparada por um engenheiro
Homem moderno considera a dor exclusivamente como um incômodo e que como todo estado desagradável, deve ser evitado.
Sofrimento na contemporaneidade é associada à patologia e entendida como negativa.
DOR
A dor de fato, Svandra (2012), pode aparecer como sem sentido; como se isolasse os doentes e acrescentasse apenas infortúnio ao infortúnio.
O autor da logoterapia diz que: “quando não somos capazes de mudar a situação, somos desafiados a mudar nós mesmos” (p. 137)
Enxerga o sofrimento como algo que nos impulsiona possivelmente para alguma direção.
A medicalização retira o sofrimento e seu significado íntimo e pessoal, e transforma a dor em problema técnico.
Para superar o paradigma da medicalização é necessário compreender o sofrimento e a dor diante de seu significado íntimo e pessoal, e não pela visão imposta pela cultura da medicalização., na qual o humano é visto como "estragado"