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Doenças da mama e menopausa - Coggle Diagram
Doenças da mama e menopausa
Tratamento da menopausa
é focado
No alívio dos sintomas climatéricos
principalmente
Fogachos
Secura vaginal
Terapia de Reposição Hormonal (TRH)
porém
deve fazer parte de uma estratégia global
incluindo
Atividade física
Alimentação saudável
Combate ao tabagismo
Controle do excesso de peso
Principal Hormônio utilizado
estrogênio
melhor para minimizar os fogachos
Ondas de calor
pode ser
único
ou
combinado com progesterona
mulheres com útero
1 more item...
progestogênios
3 more items...
em pacientes
histerectomizadas
estradiol
Promestrieno
Estrogênio conjugado
Outras opções
Tibolona
esteroide sintético
com propriedades
progestogênica
estrogênica
androgênica
efeito positivo
Sexualidade,
Bem -estar
Humor.
Anticonvulsivante
anticonvulsivante
análogo do ácido gama-aminobutírico (GABA)
ação no centro termorregulador
no hipotálamo
trata os sintomas vasomotores.
INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA
Escitalopram,
Citalopram,
Paroxetina,
alguns dados são conflitantes
porém
se mostraram efetivos
na redução dos fogachos em mulheres climatéricas
dever ser tratada
as sintomáticas com menopausa
Á menos que 10 anos
abaixo dos 60 anos,
contraindicada
Ca de mama e endométrio
Doença hepática ativa
Porfiria
Sangramento vaginal e doenças vasculares
cerebrovascular,
IAM
doenças coronarianas
AVC
Trombose e tromboembolismo
Janela de oportunidade para início da terapia de reposição hormonal
SOBRAC
diz que
TRH
a terapia deveria ser iniciada nos primeiros meses ou anos após a menopausa
Para proteção cardiovascular
International Menopause Society (IMS)
não há evidência de benefício da TRH
em
doença cardiovascular instalada
mas existe potencial prevenção
se iniciada na transição menopáusica
não se recomenda
a indicação com finalidade de proteção cardiovascular
Vias de Administração da TRH
Oral
Metabolismo de 1º passagem no fígado
Aumenta o risco de doença tromboembólica venosa
interfere no processos hepáticos
no metabolismo de
Lipídeos
eleva os níveis séricos
HDL
triglicerídeos
diminui
LDL
lipoproteínas
Parenteral
percutânea
implante subdérmico
transdérmica
vaginal
intramuscular.
doses menores
Fisiopatologia menopausa
É o cessar das menstruações espontâneas
Redução da atividade dos ovários
Deixam de liberar ovulos mensalmente
hipoestrogenismo
Primeira expressão: irregularidade menstruais
Primeira fase
Ciclos mais curtos
por maturação folicular acelerada
irregularidade
amenorreia
devido a falência ovariana
Aumento da produção de androgênios
no tecido adiposo periférico
estrona e estradiol
Diminuição da produção da inibina e estradiol
estimula a hipófise que produz niveis crescentes de FSH
Fases
Climatério
Pré-menopausa
Peri-menopausa
Menopausa
Pós-menopausa
Menopausa
Precoce
Tardia
Artificial
Diagnóstico
menopausa
só pode ser feito
depois que a mulher passou doze meses sem menstruar
climatério
leva em conta
os sintomas
a maioria das mulheres começa a apresentar sintomas de intensidade variável já no início do climatério
Ondas de calor ou fogachos
episódios súbitos de sensação de calor na face, pescoço e parte superior do tronco
geralmente acompanhados de rubor facial, sudorese, palpitações cardíacas, vertigens, fadiga muscular
Irregularidades
na duração dos ciclos menstruais
e na quantidade do fluxo sanguíneo
Manifestações urogenitais
dificuldade para esvaziar a bexiga
dor e premência para urinar
incontinência urinária
infecções urinárias e ginecológicas
ressecamento vaginal
dor à penetração
diminuição da libido
Sintomas psíquicos
redução dos níveis de estrógeno e progesterona interfere com a liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central
Como consequência, aumentam as queixas de irritabilidade, labilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia;
Alterações na pele
que perde o vigor
nos cabelos e nas unhas, que ficam mais finos e quebradiços
Alterações na distribuição da gordura do corpo
o tecido fibroglandular mamário é substituído por tecido gorduroso que também se deposita mais na região abdominal
Perda de massa óssea característica da osteoporose e da osteopenia
Risco aumentado de doenças cardiovasculares: a doença coronariana é a principal causa de morte depois da menopausa
o exame clínico
alguns exames laboratoriais de sangue
Nódulos na mama
é
um espessamento ou uma saliência cuja textura é diferente do tecido mamário ao redor
relativamente comuns e geralmente não são cancerosos
causas
Fibroadenomas
normalmente
em mulheres em idade fértil, e podem diminuir de tamanho com o passar do tempo
são
nódulos que costumam ser lisos, arredondados, móveis e indolores
Alterações fibrocísticas
normalmente
em mulheres que começaram a menstruar cedo, tiveram seu primeiro filho depois dos 30 anos de idade ou não tiveram filhos
está relacionado com
às variações mensais nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona
que
estimulam o tecido mamário
lesões
que
podem resultar na formação de tecido cicatricial
Infecções de mama
incluindo coleções de pus (abscessos)
Um duto de leite bloqueado (galactocele)
geralmente ocorre
de seis a dez meses após o fim da amamentação
câncer de mama
diagnóstico
necessários para
determinar se os nódulos mamários são malignos ou não
Ultrassonografia
geralmente é
feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos
que
raramente são cancerosos
biópsia
se o nódulo parecer sólido
mamografia
são
frequentemente usadas para guiar a colocação da agulha para a biópsia
autoexame do seio
Doenças inflamatórias e infecciosas
mastite pode estar associada a inúmeras condições clínicas nas quais estão presentes reações inflamatórias
que são classificadas em
Infecções lactacionais
associada à
técnica inadequada de amamentação
principalmente
nas primeiras 6 semanas de amamentação
acometendo apenas uma das mamas na maioria dos casos
o surgimento de fissuras mamárias
pode levar
ao desequilíbrio dos mecanismos de defesa e aumento no número de bactérias sobre a pele
que tem
capacidade de penetrar na fissura mamária através de vasos ou canalículos linfáticos superficiais, atingindo segmentos de baixa drenagem, resultando na infecção
principal agente etiológico
Staphylococcus aureus
quadro clínico
inicia-se com
estase láctea que acaretará no surgimento
dos sinais clássicos da inflamação
tais como
dor intensa, calor, rubor, febre alta, calafrios e turgência mamária extensa
diagnóstico
é feito
pelo quadro clínico clássico associado ao ciclo gravídico-puerpera
Infecções não lactacionais
Os outros processos inflamatórios estão associados ou não com infecção
podendo ou não responder a terapia antibiótica
relacionam-se a
trauma prévio, dermatites e processos inflamatórios crônicos
dividida em
Ectasia ductal
origina-se na dilatação dos ductos terminais e na estase de secreções nos mesmos
Eczema areolopapilar
é um
processo dermatológico inflamatório da pele caracterizado por uma dermatite descamativa e exsudativa do complexo areolopapilar
Abscesso subareolar crônico recidivante
o abscesso formado faz com que a pele justa areolar se rompa, dando origem a um trajeto fistuloso a partir de seu seio de drenagem
Necrose gordurosa
processo geralmente associado à história de trauma imperceptível ou não
Associado também a cirurgia mamária prévia e a radioterapia
Morfofisiologia das Mamas
As mamas são constituídas por:
● Estroma de tecido conjuntivo:
envolvem cada lobo e a glândula
como um todo;
● Pele:
dotada de glândulas sebáceas e sudoríparas.
● Parênquima de tecido glandular:
glândulas mamárias
que se dividem em lobos mamários, e se
destinam à secreção láctea;
Estrutura das mamas:
A mama da mulher adulta é composta por três principais tecidos:
Estroma e tecido de sustentação;
O estroma mamário é formado por tecido conjuntivo e adiposo, e confere
também sustentação à mama.
Gordura.
Epitélio glandular;
Fisiologia
ALTERAÇÕES CÍCLICAS DA MAMA
A mama sofre alterações morfométricas e morfológicas durante todo o ciclo
menstrual.
Estas modificações podem ser observadas tanto no epitélio quanto no estroma.
Na primeira fase do ciclo menstrual:
fase proliferativa,
os níveis crescentes de estrogênio acarretam um rápido desenvolvimento do tecido epitelial
e, por conseguinte,
ocorre um grande número de mitoses.
segunda fase do ciclo menstrual:
fase secretora,
os níveis crescentes de progesterona promovem a dilatação dos ductos mamários e a diferenciação das células epiteliais alveolares em células secretoras acinares
que se dispõem preferencialmente em uma única camada.
No período pré-menstrual:
há um aumento do volume mamário
que resulta do aumento dos níveis de estrogênio e de progesterona.
O aumento de volume deriva de um incremento da circulação local, de um edema interlobular e da proliferação ductoacinar.
Durante a menstruação:
ocorre diminuição do número de células
glandulares
redução do volume celular e discreta redução no volume mamário.
Após a menstruação:
a queda dos níveis hormonais promove uma
redução da atividade secretora do epitélio e diminuição do edema local.
ALTERAÇÕES NAS DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS
Na paciente jovem:
o tecido de sustentação e o glandular predominam.
Na vida adulta:
a mulher inicia a lipossubstituição mamária,
que compreende a atrofia do tecido intralobular e do estroma interlobular, e o aumento do tecido adiposo e conjuntivo.
No climatério:
com o declínio da função ovariana, ocorre a regressão das estruturas epiteliais e do estroma
Exame clínico da mama
Na Anamnese:
avaliar os sintomas mamários
dor, derrame papilar e nódulo
Inspeção Estática
tem o objetivo de identificar visualmente sinais sugestivos de câncer.
Deve ser iniciada com a paciente sentada e com os membros superiores pendentes, diante de boa iluminação.
Aspectos a observar:
● Volume;
● Forma;
● Simetria;
● Retrações ou abaulamentos;
● Alterações da rede venosa;
● Alterações da pele;
● Alterações do complexo areolopapilar;
● Descarga papilar (unilateral ou bilateral, cor).
Palpação dos Linfonodos
em examinar todas as áreas do tecido mamário e
linfonodos (axilares, fossas supraclaviculares e infraclaviculares).
Inspeção Dinâmica
o examinador deve solicitar que a paciente:
Realize contração da musculatura peitoral,
comprimindo,o quadril com as mãos colocadas uma de cada lado
Eleve e abaixe os braços lentamente.
Palpação das Mamas
feita com a paciente em decúbito dorsal, com a mão correspondente à mama a ser examinada colocada sob a cabeça.
O sentido horário deve ser adotado na sequência semiológica da palpação.
Deve ser iniciada pela mama normal, de modo suave e com a face palmar
dos dedos indo de encontro ao gradeado costal (técnica de Velpeaux).
A seguir:
lpação deve ser realizada com as falanges distais do segundo e terceiro dedo
semelhante ao tocar de piano (técnica de Bloodgood).
No caso da mulher mastectomizada deve-se palpar a parede do
tórax, a pele e a cicatriz cirúrgica.