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Aborto - Coggle Diagram
Aborto
Complicações do Aborto
Consequências do Aborto
Os cientistas médicos indicam as seguintes:
- laceração do colo uterino, o que provoca partos posteriores prematuros;
- esterilidade;
- perigo de lesão no intestino, trompas e bexiga;
- retirada do útero (histectomia) e/ou endométrio (mucosa);
- gravidez ectópica (fora do local apropriado);
- entrada da solução salina na corrente sanguínea da mãe;
- morte materna, independentemente do método abortivo.
são raras quando ele é realizado por um profissional de saúde qualificado em um hospital ou clínica.
Evacuação cirúrgica:
- O útero é perfurado por um instrumento cirúrgico em um em cada 1.000 abortos.
- Com menos frequência, o intestino ou outro órgão é lesionado.
- Hemorragia grave ocorre durante ou imediatamente após o procedimento em seis em cada 10.000 abortos.
- Infecções podem ocorrer posteriormente.
Medicamentos:
- A mifepristona e a prostaglandina misoprostol têm efeitos colaterais. Os mais comuns são dor pélvica tipo cólica, sangramento vaginal e problemas gastrointestinais, como náusea, vômito e diarreia.
Qualquer um dos métodos:
- Hemorragia ou infecção pode ocorrer se parte da placenta permanecer no útero.
- Se ocorrer hemorragia ou houver suspeita de infecção, o médico usa uma ultrassonografia para determinar se parte da placenta permanece no útero.
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Legislação do aborto
o aborto induzido é considerado crime contra a vida humana previsto pelo Código Penal Brasileiro desde 1984.
Fazer um aborto induzido pode acarretar em detenção de um a três anos para a mãe que causar o aborto ou que dê permissão para que outra pessoa o cometa. Neste último caso, a pessoa que realizou o procedimento pode pegar de um a quatro anos de prisão.
O aborto no Brasil somente não é qualificado como crime em três situações:
- Quando a gravidez representa risco de vida para a gestante.
- Quando a gravidez é o resultado de um estupro.
- Quando o feto for anencefálico, ou seja, não possuir cérebro. Esse último item foi julgado pelo STF em 2012 e declarado como parto antecipado com fins terapêuticos.
As gestantes que se enquadrarem em uma dessas três situações tem respaldo do governo para obter gratuitamente o aborto legal através do SUS (Sistema Único de Saúde).
Tipos de aborto
Ameaça de aborto
- ocorre um sangramento com possibilidade de aborto oriundo de uma complicação que ocorre em cerca de 25% das gestações.
Aborto acidental
- ocorre por conseqüência de um acidente qualquer, como exemplo a queda de uma escada ou um acidente de carro.
Aborto frequente
- há a expulsão espontânea de um embrião ou de um feto, morto ou não, em três ou mais gestações seguidas.
Abortos induzidos legalmente
- São abortos eletivos, justificáveis ou terapêuticos. São realizados utilizando drogas ou curetagem por sucção - mães com doença física ou mental, ou para prevenir o nascimento de uma criança com severas malformações congênitas ou não.
Aborto induzido
- há a expulsão do feto, porém neste caso isto ocorrerá com intenção da mãe ou de outras pessoas ligadas à gravidez - feito com uso de medicamentos ou através de meios mecânicos, como por exemplo curetagem à vácuo.
Aborto completo
- há a expulsão (ou retirada) dos produtos restantes da concepção do útero.
Aborto oculto
- É um caso raro mais acontece, é a retenção do feto no útero após a morte do feto.
Aborto espontâneo
- este tipo de aborto ocorre naturalmente - comum durante a terceira semana após a fertilização.
Aborto criminal
- inclui-se todos os tipos de aborto feitos de forma ilegal.
Incidência
Brasil tem, a cada dia, 535 internações por aborto - em média - Em 2019, o SUS registrou cerca de 195 mil internações por aborto (espontâneos e por decisão judicial ou médica).
Em 2019, o SUS registrou, por dia, uma média de 5 internações de crianças de 10 a 14 anos por aborto
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