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Abdomen agudo inflamatório - Coggle Diagram
Abdomen agudo inflamatório
Apendicite aguda:
Principal causa de abdomen agudo inflamatório!!!
Fisiopatologia:
obstrução do lúmen do apêndice => secreções persistentes => aumento da pressão intraluminal => isquemia => processo inflamatório agudo => proliferação bacteriana => edema, obstrução linfática e ulceração da mucosa => obstrução venosa e arterial e perfuração = gera => gangrena e perfuração em até 24h!!!
Divisão em fases:
Fase fibrinosa.
Fase flegmonosa.
Fase edematosa.
Fase perfurativa ou gangrenosa.
Quadro clínico clássico:
dor periumbilical, que irradia para fossa ilíaca direita, acompanhada de anorexia, náuseas e vômitos, eventualmente febre.
Diagnóstico:
Clínico!!!!
Dor com piora progressiva + surgimento de peritonite localizada. Ausculta reduzida ou ausente. Percussão pode ser dolorosa. Palpação revela ponto de McBurney + sinal de Blumberg.
Laboratorial:
geralmente inespecífico, utilizados para diagnóstico diferencial.
Imagem:
rx simples de abdomen (demonstra sinais indiretos), ultrassonografia, tomografia e videolaparoscopia (obesos, gestantes e dúvida diagnóstica0.
Tratamento:
sempre cirúrgico!!!
Apendicectomia aberta:
incisão no ponto de
McBurney (oblíqua) ou Rockey-Davis (transversa)
, após
identifica
o ceco e o apêndice,
liga os vasos do mesoapêndice
e
ligar e secionar
a base do apêndice. O coto cececal deve ser i
nvaginado.
Apendicectomia videolaparoscopia:
mesmo passos cirúrgicos, porém, geralmente, grampeia a base do apêndice, sem invaginação do coto.
Facilita a investigação e abordagem, reduz o tempo de internação, retorno maia rápido as atividades e melhor tolerância se gestante.
Sinais propedêuticos:
Blumberg:
descompressão brusca dolorosa após a palpação da FID no ponto de McBurney.
Rosving:
dor na FID quando se palpa a FIE, ocasionando retorno gasoso com distensão do ceco.
Colecistite aguda:
Etiologia:
95% colescistite calculosa e 3-5% é alitiásica.
Colecistite calculosa
: cálculo impactado no infundíbulo, causando inflamação e distensão da vesícula.
Se a inflamação se mantém: há edema e hemorragia da subserosa.
A infecção da bile represada é um fenômeno secundário.
Se a obstrução se mantém: pode evoluir para isquemia e necrose.
LEMBRANDO:
a impactação temporária, como ocorre com a cólica biliar, não provoca inflamação quando a obstrução se resolve.
Evoluções
: colecistite gangrenosa aguda e, quando complicada por infecção com organismos de formação gasosa, constitui a colecistite enfisematosa aguda.
Quadro clínico:
história prévia de cólica biliar. Dor localizada em hipocôndrio direito, associada à náuseas e vômitos. Dor a palpação de HCD com sinal de Murphy positivo. Não é comum febre na fase inicial.
Diagnóstico:
Laboratorial:
hemograma, bioquímica, bilirrubinas, enzimas caniculares para descartar alterações nas vias biliares.
Imagem: USG
=> espessamento de parede, líquido ou ar perivesicular, presença de cálculos.
Tratamento:
cirurgia precoce!!!
Colecistectomia videolaparoscopia é o padrão-ouro.
Cirurgia evitada quando:
em casos não complicados em pacientes com alto risco cirúrgico.
Pancreatite aguda:
Etiologia:
origem biliar (70%), etilismo, hipertrigliceridemia ou idiopática.
Quadro clínico:
dor em faixa no abdômen superior e dorso.
Sinais toxêmicos
: febre e alterações sistêmicas quando avançado.
Sinais secundários:
hemorragia peritoneal ou retroperitoneal.
Sinais propedêuticos:
Grey Turner:
equimose em flancos.
Cullen:
equimose periumbilical.
Diagnóstico:
Laboratorial:
dosagem de amilase e lipase.
Imagem:
USG => confirma etiologia litiásica; TC => avalia casos graves.
Tratamento:
Formas leves:
jejum, hidratação vigorosa e controle da dor.
Formas litiásica:
preconizado a realização de colecistectomia videolaparoscopica, evitando recidivas.
Descompressão por CRPE
: realizada se não houver persistência da icterícia ou colangite aguda em caso de cálculo impactado na via biliar.
Diverticulite:
Quadro clínico:
dor no quadrante inferior esquerdo do abdomen, que pode irradiar-se para a área suprapúbica, virilha esquerda ou para as costas.
Diagnóstico por imagem:
utilizado em casos de dúvida diagnóstica. TC de abdomen, RM, USG abdominal e enema com contraste hidrossolúvel.
Tratamento:
guiado através da classificação de Hinchey.
Outras casos de indicação cirúrgica:
2 ou mais crises em pacientes >50a, quadro agudo em paciente <50a com complicações, fístulas, estenose segmentar, perfuração, hemorragia, paciente imunossuprimido, impossibilidade de excluir neoplasia.