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Métodos, DAYANE COSTA OLIVEIRA, EDMILSON SILVA, PEDRO LUCAS, RENATO…

- - - - Faz-se necessário a coleta de dados para obter-se informações acerca de cada problema
        
        Há também a coleta e análise de materiais e as tecnologias.
        
        Com sua coleta, a análise de dados é requisitada para se averiguar como foram resolvidos certos subproblemas e a preocupação maior está nos valores técnicos.
      - Um único problema de design é um conjunto de muitos subproblemas, cada um deles pode ser resolvido de forma a obter-se uma gama de soluções aceitáveis. .
        
        A solução do problema geral está na coordenação criativa das soluções dos subproblemas
      - Qualquer que seja o problema, pode-se dividi-lo em seus componentes a partir da observação das características materiais, psicológicas, ergonômicas, estruturais, econômicas e, por último, formais
      - No design, surge de uma necessidade
        
        A ideia é necessária, mas apenas para abrir o “leque” de opções
        
        Deverá ser definido o tipo de solução que se quer atingir.
        
        Econômica
        
        Simples
        
        Comercial
        
        Definitiva
        
        Provisória.
        
        Primeiramente, o problema deverá ser definido como um todo e logo depois os limites que serão trabalhados.
        
        Não deverá ser resolvido a partir de uma idéia geral.
      - Com os dados, já se pode dar início ao projeto e a criatividade substituirá a ideia intuitiva.
        
        Nesta etapa, faz-se necessário o designer realizar vários desenhos e assim levantar o máximo de ideias distintas para abrir-se o leque de opções.
        
        A criatividade mantém-se nos limites do problema que são definidos com a análise de dados.
        
        Após as etapas anteriores, realiza-se a experimentação.
        
        A experimentação de materiais e técnicas possibilita a descoberta de novas aplicações para materiais, técnicas ou instrumentos inventados para uma única finalidade.
        
        Resultam em amostras, conclusões, informações que podem levar à construção de modelos e demonstrativos de novas aplicações
        
        Estabelece-se relações entre os dados recolhidos, agrupar os subproblemas e elaborar melhoras ideias anteriores.
        
        Os desenhos de estudo devem ser refinados e mais detalhados
        
        Podem ser postos em prática separadamente ou reunidos no objeto global acabado, resultando em um modelo que estará perto de ser a solução do problema.
        
        Por fim, realiza-se a verificação
        
        Verifica-se os modelos
        
        Com base no verificado, pode-se começar a preparar os desenhos de construção com as medidas precisas e indicações necessárias à realização do protótipo.
        
        Se os desenhos não bastarem, faz-se um modelo em tamanho natural, utilizando materiais semelhantes aos definitivos, para percepção do que se pretende realizar.
- - - - Na Argentina, criou a área de Desenvolvimento de Produtos, no Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (1974-1976). No Brasil, criou e coordenou o Laboratório Brasileiro de Desenho Industrial - lbdi, em Florianópolis (1984-1987).
    - - Mudou-se para América Latina. No Chile, participou de um programa de assessoramento às pequenas e médias empresas em questões de design industrial (1968-1970) e criou a área de Desenvolvimento de Produtos no Comitê de Investigações Tecnológicas (1971-1973).
    - - Trabalhou em escritórios de projeto e foi docente em diversas universidades latino-americanas, europeias, norte-americanas e asiáticas, como a Escola Superior de Desenho Industrial - esdi (Rio de Janeiro), Universidade de Ciências Aplicadas (Köln) e Universidade das Artes (Zurich).
  - - - Definição do Problema
      - Anteprojeto/Geração de Alternativas
      - Análise
      - Projeto
      - Problematização
  - - - Processo de design
        
        2.
        
        2.2. Análise do produto com relação ao uso: serve para detectar os pontos negativos e criticáveis. Convém se utilizar da fotografia como técnica de documentação para localizar detalhes problemas, em caso de redesenvolvimento de um produto.
        
        2.3. Análise Diacrônica: é a coleção de material histórico para demostrar a evolução e as mutações sofridas por um determinado produto no transcurso do tempo.
        
        2.4. Análise Sincrônica: serve para reconhecer o universo do produto em questão e para evitar reinvenções. A comparação e a crítica dos produtos requer a formulação de critérios comuns. Convém incluir informações sobre preços, materiais e processos de fabricação.
        
        2.5. Análise Estrutural: serve para reconhecer e compreender os tipos e o número dos componentes dos subsistemas. Bem como os princípios de montagem, tipologia de uniões e tipos de carcaça de um produto.
        
        2.6. Análise Funcional: serve para reconhecer e compreender as características de uso de um produto. Nesse sentido, inclui aspectos ergonômicos (macroanálise), e as funções técnico-físicas de cada componente ou subsistema do produto (microanálise).
        
        2.7. Análise Morfológica: serve para reconhecer e compreender a estrutura formal (concepção formal) de um produto, sua composição, partindo de elementos geométricos e sua transições.
        
        2.1. Lista de Verificação: serve para organizar de forma exaustiva as informações sobre os atributos de um produto, servindo para detectar deficiências de informações a serem superadas.
        
        3.
        
        3.1. Lista de requisitos: serve para orientar o processo projetual em relação às metas a serem atingidas. Sem dúvida convém formular cada requisito separadamente, e utilizar uma forma comum (frases positivas, sem negações).
        
        3.2. Estrutura do problema: serve para ordenar os requisitos em grupos segundo afinidades, facilitando o acesso ao problema.
        
        3.3. Hierarquização dos requisitos: serve para estabelecer prioridades no atendimento dos requisitos. Por isso quase sempre os requisitos são antagônicos (a otimização de um fator implica na sub otimização de outro fator). A interação dos fatores pode ser representada em forma de matrizes, indicando uma interação positiva, neutra ou negativa.
        
        1.
        
        1.1 O que é? A situação ou coisa que se deve melhorar, os fatores essenciais do problema, os fatores influentes.
        
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        4.
        
        4.1. Brainstorming
        O brainstorming é um termo cunhado por Alex Osborn em 1953, autor do livro Applied Imagination. No entanto foi responsável pela grande difusão dos métodos de criatividade, em todos os ramos de atividades.
        
        O brainstorming ou sessão de “agitação” de ideias é realizado em grupos. Por exemplo, um grupo composto de um líder e cerca de cinco membros regulares e outros cinco convidados. Nesse sentido os membros regulares servem para dar ritmo ao processo enquanto os membros convidados podem ser especialistas, que variam em função do problema a ser resolvido.
        
        Por isso o líder deve estar preparado para orientar o grupo. Ele deve explicar qual é o problema. Por outro lado, também pode lançar desafios ao grupo, fazendo questionamentos pertinentes. As sessões de brainstorming devem ser gravadas, ou deve haver alguém para anotar as ideias.
        
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        4.2. Método 635
        
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        5.
        
        Conceito do Projeto
        
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- - - - E desde 1975 é professor na Hochshule für Bildende Künste (Escola Superior de Artes Aplicadas de Braunschweig), é válido resaltar que, em 1977 foi nomeado colaborador do IDZ Internationales Design Zentrum ( Centro Internacional de design) de Berlin.
  - - - Este deve se utilizar de seus conhecimentos e experiências para criar soluções criativas e produtos inéditos.
      - O designer industrial criativo deve se manter focado e seguro, capaz de suportar a tensão e incertezas afim de explorar novas perspectivas.
      - "A espontaneidade é uma das condições para a inventividade".
    - - Fases desse processo:
        
        1- Existência de um problema;
        
        Conheceimento do problema
        
        Ponto de partida
        
        2- São coletadas informações sobre o problema e criadas alternativas;
        
        Dados que sempre devem ser analisados:
        
        Relação do produto com o usuário (classes sociais);
        
        Relação do produto com o ambiente em que será utilzado;
        
        Quantas pessoas estão interessadas na solução do problema;
        
        Relação do produto com o meio ambiente (poluição e impacto ambiental);
        
        Relação do meio ambiente com o produto (desgaste, condições meteorológicas);
        
        Análise do mercado;
        
        Essencial quando a solução for a criação ou melhoria de algum produto, da qual são revistos todos os semelhantes da mesma classe que fazem concorrência.
        
        Designer deve conhecer todos os detalhes acerca do produto para assim propor suas melhorias (Análise comparativa do produto).
        
        Análise funcional do produto;
        
        Análise estrutural do produto (peças que vão se utilizadas, combinadas ou racionadas);
        
        Análise estética do produto, tal qual suas configurações (extremamente importante para atrair atenção dos consumidores);
        
        Análises materiais e processo de fabricação;
        
        É de muita importância a coleta de todos os dados possíveis, todo conhecimento acerca do problema pode ser crucial para a base da resolução.
        
        Geração de alternativas
        
        Clarificação do problema;
        
        Depois da análise dos dados e aplicação de conhecimentos específicos, tem-se uma visão global acerca do problema.
        
        Definição de objetivos;
        
        Retrato do problema em si.
        
        Expressão verbal e visual de todas as ideias e dados coletados.
        
        "Mente deve se manter livre para maior criação de alternativas."
        
        Recomenda-se um constante afastamento intencional acerca do problema e uma nova aproximação, afim de produzir novas ideias para resolução do problema.
        
        Métodos
        
        Aguardar inspiração;
        
        Esboço das ideias já coletadas;
        
        Tentativa e erro;
        
        3- Avaliação das alternativas para o problema com base em alguns critérios;
        
        Processo de avaliação
        
        Depois da coleta de informações sobre o problema e diversas alternativas criadas para sua resolução, é nesta etapa que encontra-se a mais plausível diante os critérios já elaborados
        
        É importante ao final das análises das informações fixar os pontos mais aceitos pelos responsáveis do projeto para facilitar a o processo de resolução e escolha da alternativa.
        
        Para a avaliação das alternativas são ponderadas duas perguntas que compreendem todos os critérios avaliativos
        
        Que importância tem o novo produto para o usuário, para determinados grupos de usuários, para a sociedade?
        
        [Que importância tem o novo produto para o êxito financeiro da empresa?
        
        4- Realização da solução para o problema (ex: criação de produto);
        
        Materialização da alternativa escolhida
        
        Deve ser revisada, retocada e aperfeiçoada quantas vezes forem necessárias.
        
        Muitas vezes a escolha da alternativa é a combinação das melhores ideias de outras, e não uma isoladamente.
        
        A alternativa escolhida que se converte em produto passa por outras etapas para chegar nos protótipos e cabeça de série.
        
        Fica a cargo do designer industrial especificar todas as estruturas e dimensões físicas do produto, tal qual seus raio de curvatura, acabamentos, medições e entre outros.
- - - - Etapas
        
        Inspiração inicial
        
        Preparação
        
        Incubação
        
        Iluminação
        
        Verificação
      - Esses mecanismos servem para estimular a criatividade
    - - A criatividade é o coração do design, em todos os estágios do projeto.
    - - Há muita verdade na afirmação de Thomas Edison: " criatividade é 1% de inspiração e 99% de transpiração". A preparação é o processo pelo qual a mente fica mergulhada nessas idéias existentes. Mesmo quando não se trabalha no nível consciente, a mente continua a processar essas idéias. Então, quando menos se espera, a solução pode surgir repentinamente. Mas isso só acontece quando houver a preparação, colocando-me na mente todos os elementos essenciais para a solução do problema.
        
        Difinir um problema de design exige muita preparação.
        A preparação exige respostas a várias questões
        
        1) Qual é exatamente o problema que você está querendo resolver?
        
        2) Por que esse problema existe?
        
        3) Ele é uma parte específica de um problema maior ou mais amplo?
        
        4) Solucionando esse problema maior, a parte específica também será solucionada?
        
        5) Em vez disso, seria melhor atacar primeiro a parte específica?
        
        6) Qual é a solução ideal para o problema?
        
        7) O que caracteriza essa solução ideal?
        
        8) Quais são as restrições que dificultam o alcance dessa solução ideal?
        
        Espaço do problema
        
        Fronteira do problema
        
        Soluções existentes
        
        Fronteira do problema
        
        Meta do problema
        
        As respostas a essas questões ajudam a elaborar o mapa do problema, o objetivo do problema, as fronteiras do problema e o espaço do problema. Todas essas considerações em torno da natureza do problema visam produzir uma definição simples, consiga e operacional do problema. Ela deve especificar também o objetivo de forma suficiente para se saber quando a solução foi encontrada. Devem-se definir também as fronteiras do problema, que são os limites da aceitabilidade das soluções potenciais.
        
        Por exemplo, até que ponto os componentes e materiais atualmente usados podem ser substituídos? A potência do motor pode ser aumentada? Podem-se adicionar outros acessórios? Enfim, a fronteira deve estabelecer o nível de profundidade na busca de soluções. O espaço do problema é a região que separa as soluções, desde mudanças superficiais até inovações radicais.
    - - Preparação
        
        Explore, expanda e defina o problema
        
        Levante todas as soluções existentes
        
        Ferramentas
        
        Análise paramétrica
        
        Análise do problema
      - Geração de ideias
        
        Pense somente nas ideias. Deixe as restições práticas para uma etapa posterior
        
        Procure ideias fora do domínio normal do problema
        
        Use técnicas para:
        Redução do problema
        Expansão do problema
        Digressão do problema
        
        Ferramentas
        
        Procedimentos:
        Anotações coletivas
        Estímulo grupal
        Brainwriting
        
        Técnicas:
        Análise das funções
        Análise das características
        MESCRAI
        Análise morfológica
        Analogias e metáforas
        Clichês e provérbios
      - Seleção da ideia
        
        Considere tanto os bons quanto os maus aspectos de todas as ideias
        
        Combine ideias aproveitando as partes boas de cada uma
        
        Ferramentas
        
        Metriz de avaliação
        
        Votação
      - Revisão do processo criativo
        
        Avalie o processo criativo
        
        Ferramentas
        
        Fases integradas da solução de problemas
        FISP
    - - A geração de ideias é o coração do pensamento criativo. Existem três categorias principais de técnicas para a geração de ideias
        
        Resolução do problema
        
        As técnicas de redução do problema examinam os componentes, características e funções do problema, tentando resolvê-lo, modificando uma oi mais dessas características. Essa técnica é reducionista, porque focaliza a atenção sobre o produto existente e não olha além dele
        
        Expansão do problema
        
        As técnicas de expansão do problema tentam explorar ideias além do domínio imediato do problema. Essas técnicas procuram alargar as perspectivas do problema, abrindo um amplo leque de possíveis soluções, não se restringindo ao produto existente
        
        Digressão do problema
        
        Novas alternativas para o problema
        
        A digressão do problema procura fugir do domínio imediato do problema, usando pensamento lateral. Algumas técnicas de digressão começam com o problema original e estimulam as incursões laterais, afastando-se deliberadamente do problema. Outra maneira é partir de algo completamente diferente, para ir se aproximando do problema, como forma de fugir das soluções convencionais.
    - - Análise da função do produto
        
        Parte-se da análise de um produto existente e suas funções são ordenadas hierarquicamente
      - Permutação das características do produto
        
        Parte-se também de um produto existente e se exploram todas as combinações possíveis entre seus elementos
      - Análise ortográfica
        
        Apresenta dois ou três atributos de um problema em gráfico bi ou tridimensional
      - MESCRAI
        
        É uma sigla composta das iniciais de " Modifique, Elimine, Substitua, Combine, Rearranje, Adapte e Inverta". É uma lista para estimular a busca de formas alternativas para transformar um produto existente
      - Analogias
        
        São usadas para estimular o pensamento lateral.
    - - Votação
        
        A votação é a forma mais simples de selecionar ideias. Pode-se organizar uma tabela com duas colunas. Na primeira colocam-se as descrições dadas várias alternativas existentes. Na segunda coluna são colocados os votos. Cada pessoa que compõe o júri recebe um certo número de fichas adesivas. Essas fichas são colocadas na frente das alternativas preferidas pelos membros do júri.
      - Matriz de avaliação
        
        As alternativas são colocadas nas colunas e os critérios de seleção nas linhas da matriz. As células da matriz São preenchidas, fazendo-se a avaliação de cada alternativa em relação aos diferentes critérios ou, alternativamente, quais são as melhores e piores alternativas em relação aos critérios.
  - - - Mike Baxter sem dúvida é um dos designers mais influentes da contemporaneidade e muito pode ser aprendido com seu método diferenciado, voltado para a industrialização.
        Em seu livro, ele evita qualquer tipo de ideologia, ao contrário de Munari, que se centrava na funcionalidade deixando a estética de lado e ao Tim Brown, que tinha a inovação como foco, mesmo que isto significasse fazer o cliente esperar.
        
        O que Baxter mais se importava era a aplicação, em como tornar o projeto uma realidade e como obter sucesso comercial.