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EXPERIÊNCIA E EDUCAÇÃO, CAP. 7 e 8 - Coggle Diagram
EXPERIÊNCIA E EDUCAÇÃO, CAP. 7 e 8
Dewey foi um dos propositores e divulgadores do pragmatismo americano e acreditava que democracia e ciência contribuíam para a modernização e progresso da sociedade
Na perspectiva do filósofo,
A ciência ou matérias de estudo seriam produtos organizados da experiência, que
economizariam o esforço intelectual.
O educador precisa considerar o ensino e a
aprendizagem como um processo contínuo de reconstrução da experiência
Educação para dewey
[...] o processo de reconstrução e reorganização da experiência, pelo qual lhe percebemos mais agudamente o sentido, e com isso nos habilitamos a melhor dirigir o curso de nossas experiências futuras (DEWEY, 1978, p. 17)
O capítulo 7 tem por foco as matérias que compõem o currículo, pois nos anteriores, foi dada ênfase a outras condições para a prendizagem
Para Dewey, todos os conteúdos das matérias que estudamos nas escolas devem derivar de materiais/situações da vida comum
Além disso, eles devem cumprir um desdobramento progressivo do que já foi experimentado. De modo a ser apresentado de forma mais global, mais rica e mais organizada
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Não dá pra aprender conteúdos novos sem olhar para o passado, o nosso passado, as nossas experiências prévias. Afinal, é por meio do passado que compreendemos o presente
É essencial que os objetos e acontecimentos estejam relacionados com as experiências anteriores, sendo papel do professor selecionar as coisas que proporcionem novos problemas, estimulando novos olhares e julgamentos que ampliem os conhecimentos
Na escola tradicional, era comum adultos, com base em seus achismos sobre o que deveria ou não ser útil às crianças, construírem os currículos e práticas. Não se consideravam as experiências dos alunos.
A escolha dos conteúdos, materiais, entre outros elementos, era de fato baseada no passado, mas não dos alunos...
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É papel também do professor olhar para o futuro, pensar nas experiências que virão. Como as atuais, que se tornarão passadas, irão contribuir?
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A experiência não se limita ao ato no presente, mas também remonta ao que foi aprendido no passado e se reporta ao futuro para se aprimorar a inteligência quando existe algum problema
Com base nessa necessidade de se considerar a experiência, Dewey destaca que:
Para ele, o ponto mais fraco do movimento da escola progressiva era a seleção e organização intelectual da matétia baseado na experiência. Não se dava pra preparar um único curso para todas as escolas progressivas, pois cada uma estava envolvida num contexto de experiências diferentes
A característica de olhar para a experiência faz com que a escola progressiva seja diferente, não proporcione um ensino morto.
Na escola progressiva, as experiências não são suficientes por si só, como se eles sozinhos fossem fornecer matéria prima principal para a aprendizagem. Mas elas são usadas em uma linha contínua de atividade
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Duas coisas a se considerar
- O problema deve surgir da experiência
- Tem que despertar no aprendiz a busca por novas informaç~eos e ideias
A experiência não será educativa se não levar ao conhecimento de mais fatos e ideias, e à uma melhor organização de ambos.
Um dos problemas fundamentais da educação é
Modulação no sentido de partir de um sentido mais humano para um mais intelectual e objetivo, que não é um fim mas um meio para compreender as relações sociais
Necessidade de uma organização progressiva dos fatos e ideias. Não se ensina do complexo ao simples.
Faltam espaços em que seja praticado visitas,, explorações, experiências práticas... Talvez nem espaços, mas integração, diálogo. Uma simples visita à cozinha permite a abordagem de diversos temas
Um problema que as escolas progressivas têm de estar atentas: se não se der uma cuidadosa atenção ao desenvolvimento do conteúdo intelectual, e à obtenção crescente de organização dos conhecimentos, ela pode cair numa ilusão.
Para ele, o sistema educativo deve mover-se, seja para trás, voltando às suas raízes, ou para frente, em busca de um método cada vez mais científico. Ele foca nesse movimento para frente.
O caminho para uma educação progressista não é mais fácil. É mais difícil, estreito do que os outros.
A ideia que a valorização da experiência é um caminho fácil é um perigo, segundo o autor. Pode gerar um descompromisso, improvisação.
Sugere que devemos buscar o que é de fato a educação, pura e simples, e quais as condições para satisfazer a ela, concretizá-la.
a experiência leva sempre a algo diferente do estado anterior de forma articulada com as experiências anteriores.