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Abdome Agudo Inflamatório, MAPA RCC GRUPO 2: Handella Vitória, Jessica…
Abdome Agudo Inflamatório
Caso clínico
Homem, 22 anos
Dor abdominal que iniciou há 6 horas e migrou para o QID
Anorexia
Náuseas
Febre baixa (38ºC)
Dor à palpação do QID (ponto de McBurney)
Leucocitose (12.000/uL) com 85% de neutrófilos
Causas
Hipocôndrio direito
Colecistite
Diverticulite
Epigástrio
Pancreatite
Colecistite
Hipocôndrio esquerdo
Pancreatite
Diverticulite
Periumbilical
Apendicite
Quadrante inferior esquerdo
Diverticulite
Fisiopatologia
Extensão do processo infeccioso ao peritônio
--> modificação do trânsito intestinal
--> Infecção no peritônio visceral —> paralisia —> íleo paralítico —> fibras autonômicas: distensão e contração visceral —> dor difusa e mal localizada
--> Infecção no peritônio parietal —> contratura da musculatura abdominal —> fibras somáticas cerebrospinais —> dor localizada
Apendicite Aguda
Fisiopatologia
--> Fezes espessadas, hiperplasia, tumor, cálculos, infecção —> Obstrução —> Distenção —> Isquemia —> Perfuração
—> Abscesso
—> Peritonite
Manifestações clínicas
Dor abdominal vaga, geralmente periumbilical, frequentemente seguida de anorexia e náuseas.
Inapetência
A dor em fossa ilíaca direita, após cerca de 12-24 horas, localizando-se no ponto de McBurney
Distensão abdominal
Sinal de Rosving presente
Anorexia
Náusea e Vômitos
Febre tardia
Diarreia/Constipação
Diagnóstico :
Exame físico
Encontra-se temperatura em torno de 38°C (febre baixa)
Hipersensibilidade à palpação no ponto de McBurney,
Hiperestesia cutânea pode ser percebida pela pega delicada entre o indicador e o polegar e costuma estar localizada na área entre a cicatriz umbilical, o púbis e a espinha ilíaca anterossuperior (trígono de Sherren).
Sinal de Blumberg: dor de maior intensidade com a descompressão súbita do abdome, indicativa de peritonite.
Sinal de Dunphy: dor na fossa ilíaca direita, que piora com a tosse;
Lapinsky: dor à compressão da fossa ilíaca direita enquanto o paciente ou o próprio examinador eleva o membro inferior direito esticado (apêndice retrocecal);
Sinal de Psoas: dor à extensão do quadril direito, com o paciente em decúbito lateral esquerdo. Indica irritação do músculo iliopsoas
Sinal de Rovsing: dor no quadrante inferior direito com palpação do quadrante inferior esquerdo devido à movimentação dos gases na luz dos cólons e distensão do ceco.
Sinal do obturador: dor hipogástrica com a flexão da coxa, seguida de rotação interna do quadril direito, devido ao contato do apêndice com o músculo obturador interno.
USG: diâmetro ≥ 7 mm, espessamento da parede e estrutura luminal. Não compressível (lesão em alvo), presença de apendicolito, fluido periapendicular ou abscesso podem ser encontrados
TC – diâmetro 7 mm e espessamento de parede, lesão em alvo, borramento da gordura periapendicular, edema, fluido peritoneal, abscesso
Radiografia: alça sentinela na FID, nível hidroaéreo no ceco e íleo terminal.
Escala de Alvarado
Sinais:
Defesa (dor referida) de parede no QID do abdome – 2 pontos
Sinais de descompressão brusca – 1 ponto
Febre – 1 ponto
Sintomas:
Migração da dor – 1 ponto
Anorexia – 1 ponto
Náuseas e/ou vômitos – 1 ponto
Laboratório
Leucocitose – 2 pontos
Desvio a esquerda – 1 ponto
É clínico
Classificação
1 - Hiperemia, Edema
2 - Edema, Exsudato
3 - Gangrena
4 - Perfuração
Tratamento
Dieta zero, HV, ATB
Apendicite não-complicada é a apendicectomia aberta ou laparoscópica
Casos de pacientes sépticos, instáveis ou com peritonite generalizada a conduta deve ser de apendicectomia de emergência (aberta ou laparoscópica), lavagem ou irrigação da cavidade peritoneal, além de antibioticoterapia por 4 a 7 dias
Pacientes estáveis: caso de apendicite perfurada de evolução tardia, pode ser considerada apendicectomia de intervalo, que realiza uma drenagem subcutânea do abscesso guiada por exame de imagem, mais a antibioticoterapia endovenosa por 4 a 7 dias.
Técnicas mais usadas na apendicectomia: ligadura simples sem invaginação e técnica de Ochsner;
Cirurgia aberta: as incisões para esse procedimento cirúrgico são: incisão de McBurney e incisão de Rockey-Davis;
No caso de um apêndice normal for encontrado na cirurgia procurar outra possível causa e mesmo assim fazer a retirada do órgão apendicectomia não terapêutica.
ATB: Ciprofloxacino + Metronidazol
Diverticulite
São herniações da mucosa e da submucosa colônica através da camada muscular do cólon
Clínica: “Apendicite do lado esquerdo”
Dor em quadrante inferior esquerdo;
Febre;
Massa abdominal
Classificação de Hinchey
Tratamento
Internação por 48 a 72h
Jejum+ hidratação
Antibioticoterapia
Anti-espasmódico
Cirurgia: Indicações
Falha no tratamento clínico
Mais de 2 episódios de agudização (> 50 anos)
1 episódio (< 50 anos)
Suspeita de neoplasia associada
Complicações
Imunodeprimidos
Cirurgia de urgência:
Peritonite purulenta ou fecal – Hinchey 3 ou 4
Exames para Abdome Agudo: Radiografia de tórax PA e Abdome AP em pé e deitado
MAPA RCC GRUPO 2: Handella Vitória, Jessica Andrade, Sara Guarda e VitóriaMoreira, Vívian, Alexandre, Maria Clara,Vinicius Noleto, Hilton Dias, Janaína
SEMANA 13 - Caso
Um homem de 22 anos comparece ao pronto-socorro com dor abdominal, anorexia, náuseas e febre baixa. A dor se iniciou na região abdominal periumbilical há 6 horas e agora se encontra no quadrante inferior direito do abdome. A dor é de natureza estável e agravou-se com a tosse. O exame físico revela febre baixa (38 °C), dor à palpação do quadrante inferior direito (sinal de McBurney) com defesa e leucocitose (12.000/microlitro) com 85% de neutrófilos.