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4ª FASE DO PARTO - PERÍODO DE GREENBERG - Coggle Diagram
4ª FASE DO PARTO - PERÍODO DE GREENBERG
INTRODUÇÃO
Se refere a 1ª hora após a saída da placenta
devido aos riscos de hemorragia e ao descuidoquase universal
É importante a boa compreensão do mecanismo da retração uterina e de formação normal de coágulos na superfície interna damatriz, aberta e sangrante após a expulsão da placenta.
Se caracteriza por:
Miotamponagem
Após a expulsão da Placenta, o útero se contrai, realizando um ligadura viva dos vasos ureterinos. É considera a 1ª linha de defesa contra hemorragia
Trombotamponagem
É a formação de trombos nos grandes vasos uteroplacentários, tais coagulos enchem a cavidade uterina. É a 2ª linha de defesa contra a hemorragia
A contração do miométrio e a pressão do trombodeterminam o equilíbrio miotrombótico
Indiferença miouterina
quando ocorre o
relaxamento da fibra muscular
contração uterina fixa ou globo de segurança de
Pinard
a fibra uterina adquire maior tono, normalmente, decorrida 1h e se mantém assim até ocorrer a involução
puerperal
MONITORIZAÇÃO
Parâmetros
Temperatura, Pulso e PA
Integridade placentária e membranas
micção bem sucedida
Condições psicológicas da mulher
em relação ao trabalho de parto e parto
Solicitar assistência
pulso > 120 bpm em 2 ocasiões com 30 minutos de diferença
PA sis > 160 mmHg ou dis >110 mmHg em única medida
PA sis >140 mmHg ou dis >90 mmHg em 2 medidas consecutivas com 30 minutos de diferença
Temp > 38º
bexiga palpável e ausência de
micção após 6 horas de parto
emergência obstétrica: hemorragia pós-parto, convulsão ou colapso materno e
placenta retida ou incompleta.
lacerações perineais de 3º e 4º grau ou outro trauma perineal complicado
proteinúria de fita 2++ ou + E uma única medida de PA sis > 140 mmHg ou dia > 90 mmHg
Condutas do Período de Greenberg
Avalia-se a integridade do canal de parto
se há perda volêmica,
Definição de HPP
Perda sanguínea cumulativa de 500mL nos partos vaginais ou 1000mL nos partos cesáreos
Perda sanguínea cumulativa de 1000mL nas primeiras 24h pós parto
Qualquer perda sanguínea capaz de causar instabilidade hemodinâmica
4T
Tônus
Tecido
Trauma
Trombina
Profilaxia
Regra dos 3
Ocitocina 3 UI EV em 30 segundos
Aguardar 3 min
Resposta adequanda
2 more items...
Sequencia de atendimento da atonia uterina
Massagem uterina bimanual
Acido Tranexamico
+
Ocitocina
Respondeu ?
Dose de manutenção
Não
1 more item...
o globo de segurança de Pinard
(contração uterina fixa para oclusão dos vasos da porção muscular, de forma definitiva)
não houver a formação do globo você estará diante de um
puerpério hemorrágico.
As complicações hemorrágicas no pós-parto, são caracterizadas
pela perda de sangue superior à 500 ml.
As principais três principais causas de sangramento puerperal são atonia uterina, as lacerações de trajeto e a retenção de fragmentos placentários.
Imediatamente após o parto, o fundo do útero deve ser palpado acima da cicatriz umbilical, sendo esperado que ele passe fisiologicamente a ter um bom tônus, firme, móvel e indolor, ao nível justo acima da cicatriz umbilical.
reparação de eventuais porventura existentes
Episiorrafia
Graus de laceração vaginal
1o Grau: lesão apenas epitelial, isto é, apenas em mucosa vaginal e pele perineal. Por ser superficial, muitas vezes não é necessário sutura.
2o Grau: É uma lesão que já se aprofunda para fáscia e musculatura perineal. Necessita de sutura.
3o Grau: Toda lesão que atinja esfíncter anal.
4o Grau: Lesão que atinge mucosa retal.
• As lesões de grau 3 e 4 são ditas graves e necessitam de reparo minucioso.
Após o
procedimento, realiza-se o toque retal para identificar se houve transfixação.
CUIDADOS COM O PERÍNEO
trauma genital
Deve ser avaliado o grau do trauma perineal
Se for identificado trauma perineal, uma avaliação sistemática do mesmo deve ser realizada
avaliar visualmente toda a extensão do trauma, incluindo as estruturas envolvidas, o ápice da lesão e o sangramento;
na suspeita de qualquer lesão da musculatura perineal, realizar exame retal para verificar se ocorreu algum dano ao esfíncter anal externo e interno.
Graus de laceração vaginal
1o Grau: lesão apenas epitelial, isto é, apenas em mucosa vaginal e pele perineal. Por ser superficial, muitas vezes não é necessário sutura.
2o Grau: É uma lesão que já se aprofunda para fáscia e musculatura perineal. Necessita de sutura.
3o Grau: Toda lesão que atinja esfíncter anal.
4o Grau: Lesão que atinge mucosa retal.
• As lesões de grau 3 e 4 são ditas graves e necessitam de reparo minucioso.
Antes de avaliar o trauma genital
explicar à mulher o que será realizado e o porquê;
ofereça analgesia adequada;
assegurar boa iluminação;
posicionar a mulher de maneira confortável e com boa exposição das estruturas genitais.
Assegurar que o momento para essa avaliação sistemática não interfira na relação mãe-filho exceto se houver sangramento que requeira medidas de urgência
Do tratamento
Aconselhar a mulher que, a fim de melhorar a cicatrização
no caso de trauma de primeiro grau, a ferida deve ser suturada,
no caso de um trauma de segundo grau, o músculo deve ser suturado
utilizar uma técnica subcutânea contínua e ter preocupação quanto aos resultados estéticos
Durante o reparo perineal:
assegurar analgesia efetiva com a infiltração de até 20 ml de lidocaína 1% ou equivalente ou;
realizar nova dose de anestéscio peridural se a mulher estiver com catéter, ou realizar uma anestesia espinha
Inserir um cateter vesical permanente por 24 horas para evitar retenção urinária.
O trauma de difícil reparação deve ser reparado por um médico experiente sob anestesia local ou geral.
Realizar exame retal após a conclusão do reparo em casos de trauma de difícil abordagem ou de 3o ou 4o graus, para garantir que o material de sutura não foi acidentalmente inserido através da mucosa retal