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DOENÇAS ESTÁVEIS POR VACINAÇÃO: VACINAS CONTRA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E…
DOENÇAS ESTÁVEIS POR VACINAÇÃO:
VACINAS CONTRA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA
SARAMPO
Doença viral que se manifesta de forma aguda. é extremamente contagiosa e grave.
Sinais e sintomas:
- manchas vermelhas por todo corpo; - vasculite; - febre acima de 38,5ºC; - tosse, secreção nasal intensa e conjutivite; - pequenos pontos brancos na mucosa da boca (manchas de Koplik);
Alterações na pele;
mas alguns pacientes apresentam
complicações
, principalmente
menores de 2 anos e adultos jovens
, como
infecções respiratórias, otite, doenças diarreicas e neurológica (encefalite).
Transmissão:
ocorre de uma pessoa para outra, ao tossir, respirar ou falar, por meio de secreções expelidas pelo nariz e ela boca.
Interrupção da transmissão -----> 95% das pessoas vacinadas
Epidemiologia:
Erradicado no Brasil desde 2016, após receber o
certificado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas)
. Desde 2018, um surto começou no Norte, em Roraima, com casos importados da Venezuela.
CAXUMBA
Doença viral conhecida como papeira; principal sintoma é o aumento das glândulas salivares, causando inchaço nas bochechas.
Em episódios mais graves pode acometer os
testículos
, o que pode gerar
esterelidade
.
Outros sintomas:
aumento das glândulas salivares; - febre; - dor de cabeça; - meningite viral; - inchaço das bochechas; - infecção das glândulas; - comprometimento dos testículos e até esterelidade (casos graves);
Transmissão:
pelo contato com cotículas de saliva da pessoa infectada com
Paramyxovirus
.
Epidemiologia:
A partir de 2015, houve aumento na incidência de caxumba em regiões como SP, MG, RJ, RS, BA, AC, que apresentavam taxas maiores que nos anos de pré-implantação da vacina.
RUBÉOLA
A infecção é assintomática ou acarreta sintomas leves em um grande número de pessoas.
Principais sintomas:
- manchas vermelhas pelo corpo - inchaço de gânglios; - febre; - dores nas articulações;
Atenção especial às gestantes:
-> aborto ou síndrome da rubéola congênita (deficiência auditiva e/ou visual, cardiopatia, malformações e deficiências mentais).
Transmissão:
pelo
Rubeola virus
, se dá por meio da aspiração de gotículas de saliva e/ou secreção nasal.
Epidemiologia:
desde 2010, não foram mais confirmados mais casos de Rubéola no Brasil.
Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) ------> erradicação da doença nas Américas em 2015.
VARICELA
Conhecida também por
Catapora
.
Manchas vermelhas por todo corpo
, que coçam e evoluem para vesículas na pele e nas mucosas.
Outros sintomas:
-manchas vermelhas pelo corpo; - coceira e prurido; - vesículas na pele e mucosa; - febre, mal estar; - infecção bacteriana; - dor no corpo e na cabeça;
Complicações (internações):
- pneumonia; - comprometimento do sistema nervoso;
Transmissão:
pelo contato da saliva, secreções respiratórias, lesões de pele e mucosas ou objetos contaminados pelo vírus
Varicella-zoster
.
Epidemiologia:
No Brasil: entre 2012-2017: 602.136 casos de
Varicela
Sul: 33%; Norte: 31,45%;
VACINAS
SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA:
Características e via de administração:
Constituída pelo vírus vivo atenuado, de aplicação subcutânea. São vacinas combinadas.
Tríplice viral:
sarampo, caxumba, rubéola
Tetra viral:
sarampo, caxumba, rubéola e varicela
Indicação:
crianças, adolescentes e adultos
Onde podem ser encontradas:
Serviços Privados e Unidades Básicas de Saúde (UBS)**
Grupos com precaução para vacinação:
pessoas em uso de quimioterápicos ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas 3 meses após a suspensão do tratamento
pessoas que recebem transplante de medula óssea só podem ser vacinadas após 12-24 meses após a cirurgia
é aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após vacinação
em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora
Contraindicações:
- gestantes; - pacientes imunossuprimidos (doença ou medicação); - histórico de anafilaxia após a aplicação de dose anterior da vacina ou algum componente;
a maioria das crianças com história de reação anafilática a não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina
tríplice viral.
Recomendação:
vacinação em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimentos de anafilaxia.
BIANCA CHUMA PRATES
matrícula: 201820785