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Pancreatite aguda, Um transtorno do pâncreas exócrino, e está associado…
Pancreatite aguda
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Caso clinico
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Dor abdominal, constante, localizada na parte superior do abdome, irradia para as costas;
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Exame fisico
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Abdome distendido, sensível à palpação nas áreas epigástrica e periumbilical.
Exames laboratoriais
Leucometria: 18.000/mm3; Hemoglobina 17 g/Dl; Hematócrito 47%; Glicose: 210 mg/Dl ; Bilirrubina: 3,2 mg/Dl ; AST: 380 U/L; ALT: 435 U/L; LDH:300 U/L; Amilase sérica: 6.800 UI/L.; Gasometria arterial: pH de 7,38, Paco2 de 33 mmHg, Pao2 de 68 mmHg e HCO3 de 21 mEq/L.
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TRATAMENTO
Os principais objetivos do tratamento são proporcionar um tratamento de suporte para reduzir o risco de progressão para a disfunção orgânica e/ou complicações locais, tratar a causa subjacente e manejar as complicações locais.
Uma dieta pastosa e pobre em gorduras normalmente é iniciada assim que a pessoa é admitida, se ela não estiver apresentando náusea, vômitos ou dor intensa.
Leve: Analgesia com opiáceos, de preferência Meperidina; antieméticos; hidratação venosa; controle dos eletrólitos e distúrbios ácido-base.
Grave: Cuidados como os do quadro leve acrescidos de suporte nutricional, reposição volêmica mais agressiva e inserção de cateter nasogástrico para os vômitos incoercíveis e distensão abdominal.
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CLASSIFICAÇÃO
Classificação de Atlanta
Leve
a forma mais comum, não apresenta falência de órgãos nem complicações locais ou sistêmicas, e geralmente remite na primeira semana.
Moderada
presença de falência transitória de órgãos (resolve dentro de 48 horas) e/ou complicações locais ou exacerbação de comorbidades.
Grave
falência persistente de órgãos (>48 horas). As complicações locais são as coleções peripancreáticas de fluidos, a necrose pancreática e peripancreática (estéril ou infectada), o pseudocisto e necrose delimitada (estéril ou infectada).
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COMPLICAÇÕES
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Pseudocisto pancreático: drenagem em caso de expansão, presença de sintomas ou associados a complicações.
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QUADRO CLINICO
Dor abdominal intensa em faixa ou “barra” nos quadrantes superiores, que irradia para o dorso
Náuseas e vômitos incoercíveis e, em geral, não aliviam a dor e que podem levar à síndrome de Mallory-Weiss e hemorragia digestiva alta.
Achados sistêmicos: febre, sinais de desidratação, taquicardia e, em casos mais graves, choque e coma.
DIAGNÓSTICO
A história e o exame físico podem ser indicativos de pancreatite aguda; no entanto, 2 dos 3 critérios a seguir devem ser atendidos para seu diagnóstico:
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Estudo de imagem (tomografia computadorizada [TC], ressonância nuclear magnética [RNM], ultrassonografia) consistente com pancreatite aguda.
Geralmente, ocorre um aumento na contagem de glóbulos brancos e na concentração de ureia no sangue (um marcador da função renal).
Um transtorno do pâncreas exócrino, e está associado com lesão da célula acinar com respostas inflamatórias sistêmica e local. A gravidade da doença varia de edema pancreático leve com recuperação total à resposta inflamatória sistêmica grave com necrose pancreática/peripancreática, falência múltipla de órgãos e morte.
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