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Pancreatite aguda, Referencias: Sabiston Tratado de Cirurgia …
Pancreatite aguda
Diagnostico
Lipase e amilase séricas
3 vezes o limite superior
da faixa normal
Hemograma
Hematocrito
Gasometria arterial
Glicemia em jejum
Lipidograma
GGT
Fosfatase alcalina
Ureia e creatinina
Bilirrubina
TGO e TGP
LDH
Eletrolitos
Proteinas totais e fraçoes
Calcio
Imagem
Ultrassom
TC
Apos 48 horas
Raio X
Tratamento
Antibioticoterapia se infecçao
Necrosectomia se necessario
Se biliar desobstruir
Monitoramento cuidadosos de eletrolitos e glicose
Suporte ventilatorio
Hidrataçao
Perfusão renal
Oxigenaçao adequada
Descompressão gastrica
Sonda nasogástrica se distensão abdominal
Reposição de fluidos
Analgesia e anti-êmese
Suporte nutricional
Antitermico
IBP
Cirurgico
CPRE
Colecistectomia por video
Colecistectomia Laparoscópica
Laparotomia quando abdome agudo inflamatorio- casos mais graves- necrose.
Bolsa de Bogotá
Fatores de risco
Mulheres de meia idade
Homens de meia idade (consumo de alcool)
Hipertrigliceridemia
Trauma
Pneumonia
Lúpus eritematoso sistemico
Pancreatite Biliar ou Pancreatite por Cálculos Biliares
A incidência geral de PA nos pacientes com doença sistêmica do cálculo biliar é de 3% a 8%
É mais observada em mulheres entre 50 e 70 anos
Lesão Induzida pelo Álcool
O consumo excessivo de etanol é a segunda causa mais comum de PA no mundo.
Mais prevalente em jovens do sexo masculino
Fatores contribuintes para pancreatite
Fumo
Predisposição genética
Abuso do consumo de etanol (>100 g/dia por pelo menos cinco anos)
Obstrução anatomica
Pacientes com tumores pancreáticos, parasitas e anomalias congênitas
Pancreatite Induzida por Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscopica
A PA é a complicação mais comum após a CPRE
Mais comum em pacientes com tentativas múltiplas de canulações do esfíncter de Oddi e visualização anormal dos ductos pancreáticos secundários após injeção de contraste.
Pancreatite Induzida por Medicamentos
2% dos casos de PA são provocados por medicamentos
Os agentes mais comuns incluem:
Sulfonamidas, metronidazol, eritromicina, tetraciclinas, didanosina, tiazidas, furosemida, inibidores de redutase (estatinas)
Fatores metabolicos
A hipertrigliceridemia e hipercalcemia também podem levar a lesões pancreáticas
Quado clinico
Náuseas e vômitos
Distensão abdominal
Peritonite (íleo paralítico)
Icterícia
Dor em andar superior do abdome
Sinais de hipovolemia
Hipotensão
Dor epigastrica e/ou periumbilical
que irradia para as costas ao nivel de T12
Dor em faixa
Dor constante
Desidratação
Redução de turgor da pele
Membranas e mucosas secas
Taquicardia
Taquipneia
Febre alta
Etiologia
Calculos biliares
Consume de alcool
Hipertrigliceridemia
Idiopática
Autoimune
Medicamentosa
Neoplasias
Infeccioso
Causas
Cistos e neoplasias
Pós-CPRE
Idiopática
Autoimune
Hipercalcemia
Infeccioso
Medicamentosa
Caso clinico
Queixas:
Dor abdominal que começou depois de retornar para casa de uma festa em que consumiu pizza e 8 cervejas.
Localizada na parte superior do abdome.
Irradia-se para as costas.
Dor constante.
História da
doença atual
Cerca de 3 a 4 horas após o início da dor, o paciente vomitou uma grande quantidade de alimento não digerido. O vômito não aliviou a dor.
Hábitos de
vida
Consome bebida alcoólica
apenas nos finais de semana.
Exame Físico
Paciente desconfortável
Tº: 38,8ºC.
FC: 110 bpm.
PA: 110/60 mmHg.
FR: 28 rpm
Abdome distendido e sensível à palpação
nas áreas epigástricas e periumbilical.
Exames Laboratoriais
Leucometria de 18.000/mm3.
Hemoglobina de 17 g/dl.
Hmatrócito de 47%.
Glicose de 210 mg/dl.
Bilirrubina total de 3,2 mg/dl.
AAT de 380 U/L.
ALT de 435 U/L.
LDH de 300 U/L.
Amilase sérica de 6.800 UI/L.
Gasometria arterial revela pH de 7,38, Paco2 de 33 mmHg, Pao2 de 68 mmHg e
HCO3 de 21 mEq/L.
Exame de imagem
RX de tórax revela presença de
uma pequena efusão pleural
Homem, 26 anos, etilista
Exame fisico
Equimose em flancos
Sinal de Grey-Turner
Achados laboratoriais
Lipase aumentada 3x o valor
Amilase aumentada 3x o valor
Leucocitose
Febre
Sinais de desidratação
Equimose periumbilical
Sinal de Cullen
Equimose ao longo da área do ligamento inguinal
Sinal de Fox
Classificação
Atlanta
Moderadamente grave
falência transitória de órgãos (resolve dentro
de 48 horas)
complicações locais ou exacerbação de comorbidades.
Grave
falência persistente de órgãos (>48 horas)
complicações locais:
Coleções peripancreáticas de fluidos
Necrose pancreática e peripancreática (estéril ou infectada)
Pseudocisto
Necrose delimitada (estéril ou infectada).
Leve
forma mais comum
não apresenta falência de órgãos nem complicações locais ou sistêmicas
geralmente remite na primeira semana
Balthazar
Classificação baseada na extensão da inflamação pancreática e na presença ou ausência de coleção de fluidos ou gás sugerindo necrose à tomografia computadorizada (TC) com contraste intravenoso
A:
Normal
B:
Aumento focal ou difuso da glândula; pequena coleção de fluidos intrapancreáticos
C:
Qualquer uma das anteriores além de alterações inflamatórias peripancreáticas e <30% de necrose da glândula
D:
Qualquer uma das anteriores além de coleção única de fluidos extrapancreáticos e 30% a 50% de necrose da glândula
E:
Qualquer uma das anteriores além de extensa coleção de fluidos extrapancreáticos, abscesso pancreático e >50% de necrose da glândula.
Ranson
Criterios de admissao
Etiologia não-biliar
glicose > 200 mg/dL
Leucocitos > 16.000/mm3
idade >55 anos
LDH > 350 U/L
AST (TGO)) > 250 U/dL
Etiologia biliar
Idade > 70 anos
Leucocitos > 18.000/mm3
Glicose > 220 mg/dL
LDH >400 U/L
AST (TGO) > 250 U/dL
Primeiras 48 horas
Etiologia não-biliar
Queda hematocrito > 10%
Aumento de ureia > 10 mg/dl
Calcio < 8 mg/dl
PaO2 < 60 mmHg
BE < -4 mEq/L
Perda de liquido estimada > 6 litros
Etiologia biliar
Queda hematocrito > 10%
Aumento de ureia > 4 mg/dl
Calcio < 8 mg/dl
PaO2 < 60 mmHg
BE < -5 mEq/L
Perda de liquido estimada > 4 litros
Numero dos criterios e mortalidade aproximada (%)
0 a 2= 0%
3 a 4= 15%
5 a 6= 50%
>
6= 100%
Glasgow
Fisiopatologia
Causa base
Lesão pancreatica
TNF alfa e IL-1
Cascata inflamatória
Síndrome da resposta inflamatória sistêmica
Taxa de mortalidade elevada
Referencias: Sabiston Tratado de Cirurgia BMJ Best Practice Pancreatite aguda
Camila Liber, Glaucy Rejani,Isabella Tempone, Jessica Hannemann,Laila Fernanda, Laura Caixeta, Maria Eduarda Carvalho, Mariana Oliveira, Mateus Mundoca