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Potencial Evocado Auditivo - Coggle Diagram
Potencial Evocado Auditivo
Potencial de Curta Latência
PEATE
Investiga a atividade elétrica ao nível do nervo auditivo, tronco encefálico e leminisco lateral
Potenciais neuroelétricos de curto tempo de surgimento após a apresentação
do estímulo, em geral, entre 0 e 15 ms.
Composto por uma série de 5 a 7 picos, de voltagem positiva, representados por algarismos romanos, de I a VII
Respostas ocorrem 10 ms após a apresentação do estímulo, captados por eletrodos de superfície posicionados na superfície craniana
Ondas I, III e V são mais frequentemente observadas
Comparação da velocidade de progressão do estímulo (latências) em ambas as orelhas e a investigação da presença de lesões retro-cocleares das vias auditivas
Indicado para avaliação em adultos e crianças
Onda I: porção distal ao tronco cerebral do nervo auditivo; Onda III: núcleo coclear e Onda V: lemnisco lateral.
Usado para diagnóstico diferencial entre patologias coclear vs. retrococleares, além da possibilidade de se determinar os limiares de audibilidade
Considerado uma importante medida da audição nas populações infantis, devido a identificação precoce de perdas auditivas nessa população
Investiga a audição em recém-nascidos e acompanha o desenvolvimento auditivo nos primeiros anos de vida
A maturação do sistema auditivo influencia as respostas do potencial evocado auditivo de tronco encefálico em neonatos e lactentes
Ocasiona o diagnóstico precoce de perdas auditivas
Potencial de Média Latência
Traz informações sobre o estado funcional do sistema periférico (nervo acústico) e da condução auditiva central
Respostas pelo registros de ondas N (negativa) e P (positiva)
Em geral, a amplitude da onda está relacionada com a idade
O estado de atenção e vigília pode afetar a avaliação
Pode ser aplicado em todas as idades
Principal utilidade é auxiliar no diagnóstico do Distúrbio do Processamento Auditivo Central
Bom instrumento para avaliar crianças com distúrbio de aprendizagem
Identificados num intervalo entre 10 e 70 ms pós estímulo
A ondas mais frequentemente analisadas são Na, Pa, Nb, maiores em amplitude e mais consistentes
Algumas pesquisas já foram realizadas em indivíduos com HIV/AIDS
Vem sendo utilizado para avaliar também a função auditiva binaural em nível cortical
Tem sido utilizado na avaliação de pacientes pré-implantados como um procedimento para determinar um prognóstico
Potencial de Longa Latência
Exógenos
As respostas ocorrem num intervalo entre 100 e 700 ms
São caracterizados por uma sequência de picos com polaridade negativa-positiva-negativa-positiva (N1-P2-N2-P3)
N1 ocorre ao redor de 100ms; P2 em torno
de 160 ms; N2 próximo a 200 ms; e P3 ao redor de 300 ms.
O complexo P1-N1-P2 é identificado como exógeno por serem dependentes das características do estímulo externo
O complexo corresponde a atividade elétrica relativa à chegada do estímulo auditivo ao córtex e início do processamento cortical
Fornece informações sobre os processos neurais responsáveis pela percepção da fala, maturação do sistema auditivo e qualidade do processamento
Ao longo do desenvolvimento da criança até a vida adulta, ocorre a diminuição da latência e amplitude de P1
Respostas bioelétricas da atividade do
tálamo e do córtex
Medidas determinantes no tratamento de crianças com deficiência auditiva
P1 é o biomarcador para desenvolvimento das vias auditivas centrais
Endógenos
MMN
Envolve uma resposta automática involuntária da discriminação auditiva e percepção de variações acústicas de um estímulo
Onda negativa com valor de latência entre 150 e 250 ms
Relacionada a processos cerebrais e substratos de percepção auditiva central, memória auditiva e processos atencionais
Obtido da percepção da discrepância acústica de dois estímulos bem parecidos, frequente e raro
Atinge valor ideal para análise na idade escolar
Usado em diferentes populações com transtornos do desenvolvimento, que afetam capacidade intelectual, de comunicação, audição e linguagem
Aplicado em quadros neurológicos, sindromicos e neuropsiquiatricos, com foco no estudo das funções cognitivas
Pacientes com autismo e TDAH, apresentam amplitude reduzida
Em crianças com perda auditiva, o tempo de ativação do IC pode interferir na amplitude
Ferramenta usada para avaliação clínica da memória sensorial em pacientes com Alzheimer
P300
Exige a execução da tarefa comportamental cognitiva e uma resposta ativa do indivíduo
Nomeação do estímulo raro, identificação do estímulo através do ato de levantar a mão, memorização ou contagem são algumas tarefas
Latência observada de aproximadamente 300ms
Com o avanço da idade, observa-se diminuição da latência e aumento da amplitude
Dupla deflexão positiva bimodal, com componentes P3a e P3b
Inclui resposta do córtex auditivo, pré-frontal e centroparietal, e hipocampo
Usado em diferentes populações com transtornos do desenvolvimento, que afetam capacidade intelectual, de comunicação, audição e linguagem
Muito usado em teste para TDAH
Exame indicado sobretudo para crianças que estão apresentando dificuldade escolar
Aplicado também em crianças com desordens cognitivas funcionais ou orgânicas
Potencial Auditivo Estado Estável
Determinação dos limiares eletrofisiológicos nas frequências de 500 a 4000 Hz
Importância no processo de seleção e adaptação de próteses auditivas
Predição dos limiares auditivos em crianças com diferentes graus de perda auditiva
Instrumento complementar na avaliação audiológica
Estímulos específicos, e apresentados simultaneamente, possibilita a avaliação de quatro frequências ao mesmo tempo