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HISTÓRIA DA INFÂNCIA, CULTURA Docente: Andrieli Taís Hahn…
HISTÓRIA DA INFÂNCIA, CULTURA
Docente: Andrieli Taís Hahn Rodrigues
Na aula inicial da disciplina a professora Andrieli nos trouxe uma mensagem que me marcou. Ela chama "O menino que carregava água na peneira", de Manoel de Barros. A mensagem que me deixou foi que a criança que carrega água na peneira, ela cria novos espaços de liberdade, imaginação e invenção do universo, fugindo do aprisionamento de uma "forma" convencional de ler o mundo ao seu redor.
O assunto dos métodos contraceptivos surgiu ou veio a tona no século XVIII.
No século XVI e XVII começou a valorização da infância.
Anterior ao século XVI se tinham muitos filhos, muitos vinham a óbito, começou-se a notar a necessidade de lembrá-los, surgiram então os números, CPF, Identidade, etc.
A IDADE é do mundo da exatidão e do número, da precisão. Na época, precisavam identificar cada pessoa, cada cidadão passou a ter seu número.
O SOBRENOME vem do mundo da tradição; famílias, gerações.
O NOME surgiu do mundo da fantasia; as mães e famílias sonham com aquele novo ser, imaginam um nome, um futuro.
Antigamente não existiam as fotos, então não se tem exatidão como se tem hoje, eram realizadas pinturas. As famílias que tem esse registro em pinturas, eram famílias com mais poder aquisitivo, famílias que não tinham muitas condições, não tinham acesso. Existiam os diários de família, eram anotadas contas, acontecimentos, nascimentos, mortes.
Nesse diários se sentia a necessidade de constar a precisão cronológica e o sentimento familiar. A data que se comprava ou fazia tal móvel, também construções.
Crianças no século XI eram pintadas como mini adultos, pintadas da mesma forma, só se diferenciava pelo tamanho. (Não viam como um período diferente da vida, de desenvolvimento, crescimento.)
As crianças estavam no meio de tudo, assistiam a tudo. Estavam em eventos de adultos, compartilhando conversas, dormindo no mesmo cômodo, assistiam a atos sexuais.
Sentiam insensibilidade com a vida daqueles que faleciam, a vida e as preocupações com aquele filho que estava ainda ali eram mais importantes. Ou se não havia, pensavam que logo outro filho viria a substituí-lo.
A criança menor de idade trabalhava. A realidade da época era que assinavam a carteira anteriormente aos 18 anos. Muitas vezes aconteciam acidentes de trabalho.
Os pais de hoje são fundamentais para romperem o ciclo; transformação, ser criança, direito a infância, criança na escola, criança não trabalha.
Existem muitas infâncias; pobres, ricas, tecnológicas, em buracos e esgotos, superprotegidas, abandonadas, amadas, armadas, etc. Não existe apenas uma infância, ou, a infância que eu conheço, que vivi.
O dispositivo do governo na atualidade, Modernidade, é disciplinar as crianças. Cada vez mais fazem que discipline a si mesma, vigie a si mesma, se torne mais produtiva e dócil, ou seja, melhor governada.
INFÂNCIA NINJA
= Aquela que está a margem de tudo, não tem acesso a novas tecnologias, games, internet, multimídia. Sobrevivem nos bueiros da vida urbana.
RODA DOS EXPOSTOS
= Século XVIII. Uma roda que depositavam a criança, de madrugada, e giravam a roda; No outro lado estava alguém que a recebia, geralmente pessoas da igreja, o objetivo era batizá-la, para doar a quem tinha uma família estruturada, não pobre.
No Brasil, modelo português, crianças de 0 a 7. Garantiam o anonimato. Impedia o infanticídio, aborto e controle de nascimento dos pobres.
LIVRO INVENTÁRIO
= Era registrado como esta criança estava vestida, se havia com ela bilhetes, ou algum objeto, para que se algum dia fosse procurada, teriam como saber de que criança se tratava.
CYBER-INFÂNCIA
= Aquela infância afetada das novas tecnologias que vêm produzindo a infância tida como perigosa.
Referente aos capítulos do livros sobre Cyber-Infância e Infância-Ninja: ele desconstrói a visão inventada pela Modernidade de que toda criança é universal, única, pura e ingênua para nos dizer que a criança hoje é tudo isto, mas é também desafiadora, esperta, reivindicadora, pensante, problematizadora, capaz de se virar sem o adulto e, por tudo isto, ela nos escapa.
Começou se pensar na infância no século XII, com a imagem de Jesus abraçado na virgem Maria, notou-se que tinha vínculo, carinho, troca.
Uma aprendizagem que acho muito interessante citar foi que as crianças escolhem inconscientemente suas profissões ao/até os 6 anos.
Cultura Infantil= A infância é social e histórica, não só biológico (corpo).
Novas configurações de famílias.
Não podemos deixá-los sem as informações, de alguma forma, chegará até eles.
A crise da Infância pode significar tudo que envolva, de algum modo, HORROR de enfrentar sozinho o perigo.
O APRENDIZADO PROFUNDO MUDA A IDENTIDADE.
Aquilo que toca.
"A gente só ensina aquilo que acredita". - Madalena Freire.
A criança tem uma vivência com o professor e outra em casa. Personalidade. Diferença.
PEDAGOGIA CULTURAL
= Cada pessoa tem sua cultura, seus conhecimentos, seu jeito de ser e fazer a aula, sua vivência com as crianças.
PEDAGOGIA CULTURAL COORPORATIVA=
Seriam formas educacionais, de diversão que substituem palestras e deveres de sala de aula. TV, desenhos, heróis, sistema solar, alfabeto, números.