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Memória, Fonte: DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos…
Memória
Definições
É a capacidade de registrar, manter e evocar as experiências e os fatos já ocorridos
Capacidade de memorizar relaciona-se intimamente com o nível de consciência, com a atenção e com o interesse afetivo
Tudo o que uma pessoa aprende em sua vida depende intimamente da capacidade de memorização
Os processos relacionados com a memória são altamente contextualizados (experiências em que diversas modalidades sensoriais interagem, em contexto emocional determinado e com significações pessoais e sociais específicas)
Para Izquierdo (2002) “somos aqui-lo que recordamos (ou que, de um modo ou de outro, resolvemos esquecer)”
Segundo Squire e Kandel(2003), perder a memória, “leva à perda de si mesmo, à perda da história de uma vida e das interações duradouras com outros seres humanos
Substrato Neurobiológico
Formação das unidades de memória: as estruturas límbicas temporomediais são fundamentais: principalmente relacionadas ao hipocampo, à amígdala e aocórtex entorrinal
As estruturas límbicas temporomediais atuam em especial na consolidação dos registros e na transferência das unidades de memória de curto e médio prazos para a memória de longo prazo
Memória de longo prazo (registros antigos bem consolidados) repousa basicamente no córtex cerebral (areas de associação neocorticais, principalmente frontais e temporoparietoccipitais
Mecanismos bioquímicos estariam envolvidos nas memorizações rápida e de curto prazo.
Mecanismos propriamente neurais do tipo brotamento (sprouting) e remodelagens neuronais estariam envolvidos nas memorizações lenta e de longo prazo
Tipos
Memória cognitiva (psicológica)
Permite ao indivíduo registrar, conservar e evocar, a qualquer momento, os dados aprendidos da experiência.
Fases
Evocação
Lembranças, recordações ou recuperação
Registro
Percepção, gerenciamento e início da fixação
Conservação
Retenção
Memória genética (genótipo)
Informações biológicas adquiridos ao longo da história filogenética da espécie, contidas no material genético (DNA,RNA, cromossomos, mitocôndrias)
Memória imunológica
Informações registradas e potencialmente recuperáveis pelo sistema imunológico de um ser vivo
Memória coletiva ou cultural
Conhecimentos e práticas culturais (costumes, valores, habilidades artísticas e estéticas, preconceitos, ideologias, estilo de vida,etc.) produzidos, acumulados e mantidos por um grupo social minimamente estável
Fatores Psicológicos do processo de memorização
Processo de Fixação
(engramação)
Nível de consciência e estado geral do organismo (o indivíduo deve estar desperto, não muito cansado,bem-nutrido, calmo, etc.)
Depende de:
Atenção global e capacidade de manutenção de atenção concentrada sobre o conteúdo a ser fixado(capacidade do indivíduo concentrar-se)
Sensopercepção preservada
Interesse e colorido emocional relacionado ao conteúdo mnêmico aser fixado, assim como do empenho do indivíduo em aprender (vontade e afetividade)
Conhecimento anterior (elementos já conhecidos ajudam a adquirir elementos novos)
Capacidade de compreensão do conteúdo a ser fixado
Organização temporal das repetições (distribuição harmônica e ritmada no tempo auxilia na fixação de novos elementos)
Canais senso perceptivos envolvidos na percepção, já que, quanto maior o número de canais sensoriais, mais eficaz a fixação (p. ex.,o método audiovisual de ensino de línguas)
Conservação
(retenção)
Depende de:
Repetição (quanto mais se repete um conteúdo, mais facilmente este se conserva)
Associação com outros elementos (cadeia de elementos mnêmicos)
Evocação
Fases
Memória imediata
[curtíssimo prazo]
(até 1 a 3 minutos)
Tem capacidade limitada e depende da concentração, da fatigabilidade e de certo treino
Dependem sobretudo da integridade das áreas pré-frontais
Capacidade de reter palavras, números, imagens, etc. imediatamente após ser percebido
Memória recente
[curto prazo]
(até 3 a 6 horas)
Capacidade de reter a informação por curto período
Capacidade limitada
Depende das partes mediais dos lobos temporais (região CA1 do hipocampo, docórtex entorrinal), assim como docórtex parietal posterior
Memória remota
[longo prazo]
(até muitos anos)
Capacidade de evocação de informações e acontecimentos ocorridos no passado, geralmente após muito tempo do evento (pode durar por toda avida)
Memória de capacidade bem mais ampla
Memória remota relaciona-se tanto ao hipocampo (no processo de transferência de memórias recentes para remotas) como a amplas e difusas áreas corticais, principalmente frontais, incluindo todos os outros lobos cerebrais, sobretudo em suas áreas corticais de associação
Priming
Fenômeno do processo de recordação ou evocação
Fragmentos de um conteúdo mnêmico amplo são evocados e, a partir deles, todo o resto é gradativamente recuperado
Priming: dicas evocadoras de lembranças mais amplas
É um fenômeno predominantemente neocortical, participando dele as áreas pré-frontais e corticais associativas temporoparietoccipitais
Esquecimento
Vias
Normal
Por desinteresse do indivíduo ou por desuso
Repressão
Conteúdo desagradável ou pouco importante para o indivíduo
Pode por esforço próprio voltar a recordar certos conteúdos reprimidos (que ficam estocados no pré-consciente)
Recalque
Conteúdos mnêmicos emocionalmente insuportáveis, são banidos da consciência, podendo ser recuperados apenas em circunstâncias especiais (ficam estocados no inconsciente).
Lei de Ribot
Processo Patológico
Segue algumas regularidades:
O sujeito perde as lembranças e seus conteúdos na ordem e no sentido inverso que os adquiriu
Conseqüência do item anterior, ele perde primeiro elementos recentemente adquiridos e, depois, os elementos mais antigos
Perde primeiro elementos mais complexos e, depois, os mais simples
Perde primeiro os elementos mais estranhos, menos habituais e, só posteriormente, os mais familiares
Primeiramente, perde os conteúdos mais neutros; depois, perde os elementos afetivos e, apenas no fim, os hábitos e os comportamentos costumeiros mais profundamente enraizados no repertório comportamental e mental
O indivíduo tende a perder os conteúdos da memória (esquecimento) quando ocorre lesão ou doença cerebral e esta atinge mecanismos mnêmicos de registro e recordação
Perdem-se primeiro os elementos recentemente adquiridos e, depois, os mais antigos
Tipos específicos de memória
Tipos dependentes do caráter
consciente
ou
não-consciente
do processo mnêmico
Memória explícita
É adquirida de forma plenamente consciente. É a mais relevante do ponto de vista clínico (aqui estão incluídas as lembranças de fatos autobiográficos
É declarativa
Memória implícita
É adquirida de forma mais ou menos automática. O indivíduo não se dá conta de que está aprendendo
Não-declarativa
Memória declarativa
A memória declarativa é sempre explícita (plenamente consciente) e diz respeito, com mais freqüência, a eventos autobiográficos e conhecimentos gerais.
Memória não-declarativa
Refere-se a hábitos e capacidades, em geral motores, sensoriais, sensório-motores ou eventualmente lingüísticos (como nadar, andar de bicicleta, tocar violão, soletrar), sobre os quais é difícil declarar como são lembrados.
Deve-se agir para demonstrar (inclusive para si mesmo) que tais coisas são lembradas.
Tipos de memória segundo a
estrutura cerebral
envolvida
Memória de trabalho
Investigação Semiológica
Grau de habilidade do paciente em prestar atenção e se concentrar
Dificuldade em realizar novas tarefas que incluam a execução de várias etapas distintas em uma seqüência após instrução
Valor diagnóstico das alterações
De modo geral, todas as condições que afetam as regiões pré-frontais causam alteração da memória de trabalho
Ocorrem em distintas condições clínicas: demência de Alzheimer, na DCL, esclerose múltipla, no traumatismo craniano. Nos quadros psiquiátricos primários como esquizofrenia, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e transtorno obsessivo-compulsivo.
No envelhecimento normal é possível notar dificuldades leves (até, eventualmente, moderadas) na memória de trabalho
Combinação de habilidades de atenção (capacidade de prestar atenção e de concentração) e da memória imediata
De modo geral, explícita e declarativa
As regiões corticais pré-frontais são importantes para a integridade da memória de trabalho
Memória episódica
Valor diagnóstico das alterações
Ocorrem principalmente nas demências degenerativas: demência de Alzheimer, a DCL e a demência fronto temporal
Também se perde a memória episódica nas demências vasculares e em algumas formas de esclerose múltipla (geralmente se dá em forma de de-graus)
Investigação Semiológica
Incapacidade de reter e lembrar informações e experiências recentes de maneira correta e acurada (memória episódica)
Avaliar o significado da alteração de memória episódica (associá-la ou não à demência). Investigar outras áreas cognitivas,além da memória (como linguagem, atenção, habilidades visuo espaciais e executivas)
Pesquisar sinais neurológicos focais e alterações de possíveis doenças físicas sistêmicas
Memória explícita e declarativa relacionada a eventos específicos da experiência pessoal do indivíduo, ocorridos em determinado contexto
Refere-se à recordação consciente de fatos reais
Perda de memória episódica obedece à lei de Ribot (perdem-se primeiro os elementos recentemente adquiridos e, depois, os mais antigos)
Depende, em essência, de mecanismos relacionados às regiões da face medial dos lobos temporais (hipocampo e oscórtices entorrinal e perirrinal)
Memória semântica
Valor diagnóstico das alterações
A demência de Alzheimer é a condição clínica que mais freqüentemente altera a memória semântica (devido à deterioração das regiões ínfero-laterais dos lobos temporais ou de patologia no córtex frontal)
Qualquer processo patológico que atinja áreas temporais ínfero-laterais (traumatismo craniano, acidentes vasculares, encefalites ou lesões cirúrgicas) pode produzir alteração da memória semântica
A subforma ou variante de lobo temporal da demência fronto-temporal altera gravemente a memória semântica
Investigação Semiológica
Deve-se diferenciar as dificuldades leves e benignas, como lembrar o nome de pessoas ou outros nomes próprios (muito comum em adultos de meia-idade e idosos), da verdadeira perda da capacidade de lidar com informação semântica (incapazes de dizer o nome de um item quando este lhes é descrito; e de descrever um item cujo nome lhes é apresentado)
Apresentam empobrecimento marcante de conhecimentos gerais
Diz respeito ao registro e à retenção de conteúdos em função do significado que têm
Componente da memória de longo prazo que inclui os conhecimentos de objetos, fatos, operações matemáticas, assim como das palavras e seu uso
A memória semântica previamente adquirida é muitas vezes preservada em pacientes que apresentam graves alterações no sistema de memória episódica
Depende de forma estreita das regiões inferiores e laterais dos lobos temporais, sobretudo no hemisfério esquerdo (diferentemente da memória episódica que depende das regiões mediais desses lobos)
Memória de procedimentos
Valor diagnóstico das alterações
De modo geral, não fica gravemente prejudicado na demência de Alzheimer. Apresenta-se mais deteriorado em outras doenças degenerativas que envolvem habilidades psicomotoras
A doença de Parkinson (assim como a síndrome de Parkinson por causas vasculares, tumorais, etc.) é a condição mais frequente em que se observa perda da memória de procedimentos
Doenças que comprometem a memória: coréia de Huntington, paralisia supranuclear progressiva e degeneração olivopontocerebelar.
Também os tumores, os acidentes vasculares, as hemorragias e outras lesões nos núcleos da base ou no cerebelo podem prejudicar a memória de procedimentos
Investigação Semiológica
Presença de alterações de procedimento: perda de habilidades motoras ou visuo espaciais previamente aprendidas ou grande dificuldade em aprender novas habilidades
Eventualmente, pode re-aprender essas habilidades, mas necessitará de ordens explícitas (verbais, conscientes). Nunca mais readquirá habilidades motoras automáticas e sem esforço
Memória episódica praticamente devastada: quadros graves de demência de Alzheimer ou síndrome de Wernicke-Korsakoff após encefalite
Memória automática, geralmente não-consciente. Quase sempre implícita, pois manifesta-se tipicamente por ações motoras e desempenho de atividades e não pode ser expressa por palavras (tornando-se consciente apenas com esforço)
É implícita e não-declarativa, mas, durante a aquisição da habilidade, pode ser explícita
A memorização ocorre de forma lenta, por meio de repetições e múltiplas tentativas.
As principais áreas envolvidas são a área motora suplementar (lobos frontais), os gânglios da base e o cerebelo
Alterações Patológicas
Quantitativas
Hipermnésias
Refere-se mais a aceleração geral do ritmo psíquico que uma alteração propriamente da memória
As representações (elementos mnêmicos) afluem rapidamente. Ganho em número, porém perdendo em clareza e precisão
Amnésias (ouhipomnésias)
Amnésia psicogênica
Perda de elementos mnêmicos focais, os quais têm valor psicológico específico (simbólico, afetivo). Não lembra de um evento da sua vida, mas lembra de tudo ao seu redor
Amnésia orgânica
Menos seletiva que a psicogênica. Em geral, perde-se primeiramente a capacidade de fixação (memórias imediatas e recentes) estados avançados da doença, perde conteúdos antigos - lei de Ribot
Perda da memória: capacidade de fixar ou a capacidade de manter e evocar antigos conteúdos mnêmicos
Amnésia anterógrada
Não consegue mais fixar elementos mnêmicos a partir do evento que lhe causou o dano cerebral
Amnésia retrógrada
Perde a memória para fatos ocorridos antes do início da doença (ou trauma)
Alterações qualitativasda memória (paramnésias)
Tipos
Alucinações mnêmicas
Criações imaginativas com a aparência de lembranças ou reminiscências que não correspondem a qualquer lembrança verdadeira
Ocorrem principalmente na esquizofrenia e em outras psicoses funcionais
Ilusões mnêmicas
Há o acréscimo de elementos falsos a um núcleo verdadeiro de memória. A lembrança adquire caráter fictício
Ocorre na esquizofrenia, na paranóia, na histeria grave, nos transtornos da personalidade (borderline, histriônica, esquizotípica, etc)
Fabulações (ou confabulações)
As fabulações (ou confabulações) são invenções, produtos da imaginação do paciente, que preenchem um vazio da memória provocado geralmente pelo deficit de fixação
O doente não é capaz de reconhecer como falsas as imagens produzidas pela fantasia
O paciente não tem intenção de mentir ou enganar o entrevistador
Ocorrem freqüentemente na síndrome de Korsakoff, secundária ao alcoolismo crônico, associado a déficit da tiamina (vitamina B1), traumatismo craniano, encefalite herpética, intoxicação pelo monóxido de carbono
A síndrome de Korsakoff é caracterizada por déficit intenso de memória de fixação (sobretudo do tipo episódica), que geralmente vem acompanhado de fabulações e desorientação temporo espacial
Criptomnésias
Falseamento da memória,em que as lembranças aparecem como fatos novos ao paciente (não as reconhece como lembranças), vivendo-as como uma descoberta
Ecmnésia
O indivíduo tem a vivência de uma alucinação: presentifica o passado
Pode ocorrer em alguns pacientes com crises epilépticas. O fenômeno denominado visão panorâmica da vida associado às experiências de quase-morte é um tipo de ecmnésia
Lembrança obsessiva
Imagem mnêmica, embora reconhecida como absurda e indesejável, reaparece de forma constante e permanece como um incômodo na consciência do paciente
Manifesta-se em indivíduos com transtornos do espectro obsessivo-compulsivo
Deformação do processo de evocação de conteúdos mnêmicos previamente fixados (lembrança deformada)
Alterações do Reconhecimento
Alterações do reconhecimento associadas a transtornos psiquiátricos
Alterações do reconhecimento e identificação de origem delirante
Incluem os falsos desconhecimentos produzidos por processos delirantes,síndromes delirantes muito peculiares do reconhecimento e de falsas identificações
Síndrome de Capgras
O paciente afirma que uma pessoa próxima e familiar que o visitou dizendo ser seu pai ou sua mãe é, na verdade, um sósia quase idêntico, uma falsa cópia
Síndrome de Capgras inversa
O sujeito acre-dita que houve transformação radical em si mesmo, que ele próprio é um impostor
Falso desconhecimento
Não reconhece pessoas muito familiares (como a mãe, a esposa, o filho, etc.) ou outra pessoa próxima
Síndrome do duplo subjetivo
O paciente acredita que outra pessoa transformou-se fisicamente a ponto de tornar-se idêntica a ele
Síndrome de Frégoli
O indivíduo identifica falsamente uma pessoa estranha como se fosse alguém de seu círculo pessoa
Síndrome de Frégoli inversa
Há a crença delirante de que houve (ou está havendo) uma mudança radical da própria aparência física, sem alteração do self psicológico
Síndrome de intermetamorfose
O paciente relata que certa pessoa de seu círculo familiar, geralmente percebida como perseguidor, e outra pessoa, estranha, também perseguidor, têm características físicas e psicológicas em comum
Alterações do reconhecimento
não-delirantes
Fenômeno do já visto, do já ouvido, do já pensado, do já vivido
O indivíduo tem a nítida impressão de que o que está vendo, ouvindo, pensando ou vivenciando no momento já foi experimentado no passado
Fenômeno do jamais visto
O doente, apesar de já ter passado por determinada experiência, tem a nítida sensação de que nunca a viu, ouviu, pensou ou viveu
Agnósias
Agnosias visuais
O paciente não consegue mais reconhecer pela visão determinados objetos.
Enxerga-os, pode descrevê-los, mas não sabe o que realmente são
Prosopagnosia
Incapacidade de reconhecer membros específicos de determinado grupo genérico de coisas
Agnosia auditiva
Incapacidade de reconhecer sons (sem haver déficit auditivo) não-lingüísticos (agnosia auditiva seletiva) ou lingüísticos (agnosia verbal)
Anosognosia
Incapacidadede do doente reconhecer um déficit ou uma doença que o acomete.
Anosodiaforia
é a incapacidade de o paciente reconhecer o estado afetivo no qual se encontra
Grafestesia
É o reconhecimento da escrita pelo tato. O comprometimento da grafestesia é um indicativo de perturbação do reconhecimento por déficit da integração sensório-motora no nível cortical
Paramnésia reduplicativa
O paciente detém a crença delirante de que um lugar ou cenário foi duplicado, existindo em dois ou mais espaços simultaneamente, ou que foi "realocado " em outro lugar
Agnosias táteis
Astereognosia
O paciente é incapaz de reconhecer as formas dos objetos colocados em suas mãos (com olhos fechado)
Agnosia tátil
O paciente descreve como o objeto é, mas não sabe exatamente que objeto é apresentado
Mecanismo básico que as causa
Agnosia aperceptiva
Déficit de processamento visual, impossibilitando o adequado reconhecimento visual dos objetos
Ocorre secundária à lesão bilateral das áreas visuais primárias
Agnosia associativa
Déficit da formação do percepto. Após reconhecimento adequado há impossibilidade de associar-se corretamente um sentido, um significado a tal objeto reconhecido sensorialmente
Perda da capacidade de identificar objetos, utilizando um ou mais dos sentidos
São classificadas, de modo geral, segundo a modalidade sensorial na qual o indivíduo perdeu a capacidade de reconhecimento
Fonte: DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Capitulo 15. 2ª Edição. Artmed 2008
Autora: Paula Regina Cerqueira
MAPA MENTAL - PSICOPATOLOGIA