Durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial, os agrotóxicos eram utilizados amplamente como arma química e após guerra passou a ser usado como “defensivo agrícola”. E partir da década de 60, intensificou-se a percepção de que a humanidade caminhava aceleradamente para o esgotamento ou a inviabilização de recursos indispensáveis à sua própria sobrevivência. Algo deveria ser feito para alterar o estilo de ocupação da Terra, até então estabelecidas pela classe dominante.
A segunda metade do século XX é marcada pela emergência da discussão ampla da questão ambiental. Nesse momento, é crescente degradação do ambiente e a escassez de certos recursos naturais.
Rachel Carson, 1962, publicou o livro Primavera Silenciosa, sendo um dos responsáveis pela explosão de um movimento ambientalista radical, totalmente transformado, mais enérgico, sensível e de base social mais ampla. Primeira vez que um livro provou cientificamente os efeitos negativos da ação desordenada do homem sobre a natureza, um alerta sobre a má utilização dos pesticidas e inseticidas e seus impactos sobre o meio ambiente e sobre o próprio Homem.
Em dezembro de 2000, na Assembleia Geral das Nações Unidas, oito pesticidas foram considerados nocivos ao ambiente e à saúde e proscritos pelos países signatários, a saber: hexaclorobenzeno, endrin, dodecacloro, toxafeno, clordano, heptacloro, aldrin e dieldrin.
Na década de 60, cidadãos do mundo, se organizaram em movimentos ecológicos com posições diferentes: a PRESERVACIONISTA, preocupados exclusivamente em preservar as espécies em perigo de extinção. A outra vertente, a CONSERVACIONISTA, pela conservação dos habitat das espécies ameaçadas de extinção e reforçando a visão de proveito dos ecossistemas para as populações humanas. Em 1965 é utilizada a expressão “Educação Ambiental” na “Conferência de Educação” da Universidade de Keele, Grã-Bretanha.
Em 1965 o Brasil aprova no Congresso Nacional o novo código florestal. Considerado um avanço na proteção das florestas na conservação dos habitat naturais.