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Aula 9 - Doenças otorrinolaringologicas - Coggle Diagram
Aula 9 - Doenças otorrinolaringologicas
Pavilhão auricular
Estrutura cartilaginosa com função de captação do som que possui angulacao de 30 graus com relacao ao plano sagital da cabeça
Inervacao
Medial
N. grande auricular (C3)
N. occipital menor (C2)
Lateral
N. auriculo temporal (NC V)
Ramo auricular (NC X)
Ramo auricular (NC VI)
Patologias associadas
Oto-hematoma
Associado a
traumas contusos
(Boxe)
Sintomas
Dor a palpacao
Dependendo da gravidade deve ser investigada
fraturas do osso temporal fraturas da base do crânio, desarticulações e perfurações traumáticas do tímpano
.
Pode ocorrer em usuarios de anticoagulantes, mas é raro
Fisiopatologia
Traumas afetam diretamente a
cartilagem e o pericôndrio, gerando
sangramento no espaço subpericondral
Parte mais afetada é o
terco superior do pavilhão
Diagnostico
Clinico
Abaulamento
local
Perda do contorno
tipico da orelha
Dor
Complicações
Infeccao secundaria
Condrites
Abscessos
Deformidade (A longo prazo)
Tratamento
Drenagem, compressão local, antibióticos
Nao existe uma melhor forma de esvaziar o hematoma
Apos a drenagem deve ser realizado um
curativo compressivo que contorne o pavilhao
e se molda aos contornos naturais da orelha
Pericondrite
Infecção do pericondrio e da cartilagem do pavilhão auricular
Ag etiologico:
Pseudomonas aeruginosa
Sintomas
Hiperemia
Dor local
Enrijecimento
da parte afetada ou de todo o pavilhao
Pele pode estar
descamativa, com crostas ou ate ulcerada
Tratamento
Antibioticos
Desbridamento cirurgico
Em casos que ha coleções purulentas ou necrose
Meato acustico externo
Composição
Cartilaginosa
Ossea
Porção timpanica e escamosa do osso temporal
Relações anatomicas
Anterior: ATM
Posterior: Celulas mastoideas
Superior: Base do cranio
Inferior: Loja parotidea
Patologias associadas
Corpos estranhos
Estao localizados mais comumente no conduto auditivo externo (CAE)
Podem ser
Objetos inorgânicos
Sementes
Outros objetos
Seres vivos (Insetos)
Mais comum em criancas
Diagnostico
Otoscopia
Tratamento
Remoção
do corpo estranho
Pinça jacare
Bordas livres e textura macia
Irrigação com visualização direta
Estilete de ponta curva
Aspiração
Otite externa
Infecção no conduto auditivo externo
Pode se originar de:
Traumatismos do CAE
No ato de
cocar
Banhos de piscina/mar
Sintomas
Dores intensas
Dor a pressao do tragus
(Cartilagem mais rigida da parte externa da orelha)
Edema
do CAE
Tratamento
Calor local
Analgesico
Antibioticos topicos por 7 dias
Nao molhar o ouvido
Tipos
OE Difusa aguda
Definição
Inflamação difusa do CAE
Pode atingir o pavilhao auricular e a membrana timpanica
Epidemiologia
Comum em regioes tropicais e subtropicais onde o clima é quente e umido
Forte relação com banhos de mar e piscina, alem da manipulacao da CAE
Causas
Traumas
Secundario a maceracao na pele
Altas temperatura e umidade
Remoção da camada lipidica
de proteção
Sintomas
Prurido (60%)
Dor (70%)
Edema
Otorreia
Plenitude auricular (22%)
Perda auditiva (32%)
Estagios
Pre inflamatorio
Retirada da camada lipidica
pela umidade ou trauma local
Inflamatorio agudo
Aparecimento de
hiperemia, edema, otorreia clara e dor discreta
Dor e prurido intensos
Posteriormente
Total obstrucao do CAE com drenagem de secrecao cinza esverdeada
, descamacao da pele e edema
Inflamatorio cronico
Prurido de maior duracao ,
pele atrofica
e sem cerume
OE Necrotizante
OE Bolhosa
OE Aguda localizada
Membrana timpanica
Patologias associadas
Membrana timpanica traumatica
Trauma direto
Causada por objetos como palitos, grampos, etc.
Trauma indireto
Ondas sonora (Explosao)
Sintomas
Otorragia
Zumbidos
Perda auditiva
Crostas hematicas no CAE
Tratamento
Evitar molhar o ouvido
Observação
Gotas otologicas
Orelha media
Patologias associadas
Otite media aguda
Definição
Infeccao em mucosa da cavidade timpanica a menos de 3 meses
Surgimento rápido de sinais e sintomas de
inflamação do mucoperiósteo da orelha média de etiologia viral ou bacteriana
Agentes etiologicos
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenza
Moraxella catarrahalis
Possui
picos de incidencia
Bebes de
6-12 meses
Criancas de
4-5 anos
Fatores de risco
Inerentes ao hospedeiro
Idade
OMA
antes dos 6 meses
é um poderoso preditor de OMAR
Sexo masculino
Genetica
Refluxo gastroesofagico
Alergia
Anormalidade craniofaciais como a
fenda palatina e a sindrome de Down
Ocorre devido a disfunção tubaria
Ambientais
Infeccao de vias aereas superiores
Creches e escolas
Risco 2,06 maior
Um grupo maior de 4 a 6 criancas aumenta o risco de OMA entre 50-100%
Tabagismo passivo
Risco aumenta 1,48
Uso de chupeta
Inverno
Tempo e posição da amamentação
Aleitamento durante os primeiros 6 meses de vida reduz em cerca de 43% a incidencia de OMA nos primeiros 2 anos de vida
Ordem de nascimento, tamanho da família e condição socioeconômica
Sintomas
Otalgia
em 50-75% dos casos
Plenitude auricular e febre
Hipoacusia
Crianças
Anorexia
Vomitos
Diarreia
Diagnostico
Clinico
Otoscopia
Mudanças de translucidez, forma, cor, vascularizacao e integridade da membrana timpanica
O principal achado é o
abaulamento da membrana timpanica
Causada pela
produção de gases
Tratamento
Amoxicilina 80-90 mg/kg/dia
Amoxicilina com clavulonato
Cefalosporinas
Macrolideos
Quinolonas em adultos
Ceftriaxona
Ideal a realização de timpanocentese para a realização de cultura
Manejo
Complicações
Intracranianas
Meningite
Abscesso intracraniano
Trombose do seio venoso lateral
Extracraniais
Mastoidite
PAralisia do nervo facial
Labirintite
Hipoacusia neurossensorial
Ouvido interno
Nariz
Anatomia
Piramide nasal
Seios paranasais
Vascularizacao
Patologias ou alterações relacionadas
Epistaxe
É um sangramento originario da mucosa nasal, ja a hemorragia nasal é um sangramento originado das fossas nasais
Epidemiologia
60% da população apresenta pelo menos um episodio na vida
6% necessita atendimento medico
Fatores relacionados
Locais
Trauma
Processo inflmatorios
Corpo estranho
Tumores
Alteracoes anatomicas
Sistemicos
Doença de Osler-Weber-Rendu
Discrasias sanguineas
Malformacoes vasculares
HAS
Drogas
Manejo
Sangramento ativo
Localizado
Cauterização quimica ou eletrica
Difuso
Tamponamento
Continuou com sangramento ativo
Cirurgia
2 more items...
Parou o sangramento ativo
Observação
Pontos principais
Diferença da otite media aguda da otite externa
OMA
Principais sintomas
Otalgia
Abaulamento da membrana timpanica
OE
Geralmente o paciente nao apresenta febre nem sintomas sistemicos, so se houver abscesso auricular
Area afetada vai ser o conduto auditivo externo
Principais sintomas
Dor a compressao do tragus
Edema do CAE
Corpo estranho
Inseto
Imobilizar com vaselina ou algo oleoso
Semente
Nao pode molhar por que ela incha
Bolinha rigida
Deve ser usado o estilete de ponta curva
Algodao
Pinça jacare
Epistaxe
Diferenciar se é anterior ou posterior
Sua diferença da hemorragia nasal é que na hemorragia o sangrmanete é originado das fossas nasais, ja no epistaxe o sangramento é originado da mucosa nasal
Conduta
Tamponamento