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Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) :peach:, Grupo Horner, Prostatite,…
Hiperplasia Prostática
Benigna (HPB)
:peach:
Definição
Definida como :arrow_up: no número total de céls epiteliais estromais e glandulares dentro da zona de transição da próstata. Tal hiperplasia pode formar nódulos prostáticos grandes e discretos (UpTodate 2021).
Hiperplasia :red_cross: Hipertrofia
Hipertrofia: :arrow_up: no tamanho das células
Hiperplasia: :arrow_up: no número de células
Prevenção primária
Modificações no estilo de vida
Limitar a ingestão de líquidos antes de dormir ou antes de viajar
Limitar a ingestão de diuréticos leves (por exemplo, cafeína, álcool)
Limitar a ingestão de irritantes da bexiga (por exemplo, alimentos altamente condimentados ou irritantes)
Evitando a constipação
Aumento da atividade, incluindo exercícios extenuantes regulares
Controle de peso
Intervenções comportamentais adicionais incluem:
Exercícios de Kegel no momento da urgência urinária
São exercícios que fortalecem os músculos que sustentam os órgãos da pélvis.
Bexiga e o reto
Feminino- útero
Regimes miccionais cronometrado
Em pacientes que apresentam queixas obstrutivas (ou seja, diminuição da força do jato) ou que apresentam um alto resíduo pós-miccional
Solicitar que eles urinem “no relógio” (a cada 90 a 120 minutos durante o dia)
Epidemiologia
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição muito prevalente entre os homens. Essa alteração apresenta relação direta com o envelhecimento, presença de hormônios sexuais e genética. Cerca de 50% dos indivíduos acima de 50 anos terão HPB. Aos 90 anos, essa condição afeta cerca de 80% dos pacientes.
Diagnóstico
Clínica
Sintomas de armazenamento
Polaciúria
Urgência Miccional
Noctúria
Realizar controle de frequência
Incontinência
Esvaziamento incompleto frequênte
Poliúria
Realizar controle volumétrico
Sintomas de micção
Fluxo fraco
Gotejamento
Disúria
Esforço Miccional
Escore Internacional de Sintomas Prostáticos
Escala de Incômodo Global
Exames
Físico
Toque Retal
Pacientes de risco médio devem realizar o Toque Retal a partir dos 50 anos
Pacientes de raça negra e com histórico familiar de doença antes da sexta década de vida, devem realizar a partir dos 45 anos
Pacientes com mais de um parente em primeiro grau com cancro precoce devem realizar a partir dos 40.
Sangramento retal
Dor Anal / Perineal
Hemorróidas
Constipação prolongada
Infontinência Fecal
Suspeito
Laboratorial
PSA Total sérico (Antígeno Prostático Específico)
A partir dos 50
Se histórico de Câncer de próstata em parente de 1º, iniciar aos 45
Normal se < 3,0 ng/ml
Se > 3,0 ng/ml
e/ou
Biópsia de próstata com agulha guiada por ultrassom
Se biopsia :no_entry: com PSA :arrow_up:
Repetir PSA :heavy_plus_sign: Toque Retal em 6 a 12 meses
Urofluxometria
Hemograma
Descartar Infecção urinária
Urocultura
EAS
Glicemia de Jejum
Estudo Urodinâmico
Diário de micção (Frequência e Volume)
Etiologia
Multifatorial
Fatores de Risco
Hiperplasia do musculo liso
Estímulos do sistema nervoso
Hiperatividade vesical
Fisiopatologia
hiperplasia dos componentes prostáticos epiteliais e estromais.
Caracteristica é a maior razão estroma:epitélio
Resultar em obstrução infravesical
Aumento do tecido epitelial, especialmente na zona de transição
Aumento do tônus muscular liso estromal
. Um grande número de receptores alfa-adrenérgicos está presente na cápsula prostática, no estroma e no colo vesical
Inibição da formação de di-hidrotestosterona por inibidores da 5-alfa redutase e por meio de relaxamento do tônus muscular liso com alfabloqueadores.
Tratamento
Diagnóstico diferencial
Estenose uretral
História de lesão gênitourinária
Exames de
diferenciação:
Uretrocistografia retrógrada
anormal
cistoscopia
pico de fluxo diminuído na
urofluxometria.
Cirurgia urológica
prévia com sintomas obstrutivos
Hipertrofia do colo vesical
(doença de Marion)
Doença rara, jovens
Colo vesical não relaxa durante a micção
Uretrocistografia e estudo urodinâmico
Tratamento
Todos os pacientes devem ser aconselhados sobre programas de manejo comportamental autodirecionado, como limitação de líquidos, treinamento vesical focado em uma micção cronometrada e completa e tratamento da constipação, o qual pode ajudar os pacientes a regular os sintomas urinários.
Medicamentoso
Indicado para pacientes com sintomatologia moderada (IPSS escore entre 8 e 19), com morbidade mínima e boa aceitação, sem interferir na qualidade de vida. A escolha é com base nas características ou sintomas do paciente
Bloqueadores alfa-adrenérgicos
💊
Amenizam sintomas miccionais, com efeitos sistêmicos de intensidade e frequência menores, são urosseletivos.
A Tansulosina é um medicamento mais novo, com mínimos efeitos vasculares por ser bloquear receptores de alfa-1a.
Há aumento significativo dos riscos de queda e fratura, hipotensão e trauma cranioencefálico. A disfunção ejaculatória e um aumento nos efeitos colaterais sexuais indesejados são eventos adversos frequentemente relatados com silodosina e também podem ocorrer com a tansulosina
Contraindicações absolutas
Insuficiência pós renal e/ou resíduo vesical
Contraindicações relativas
Doença cerebrovascular
História prévia de síncope ou hipotensão postural
Retenção urinária aguda ou ITU recorrente
Prazosina
Terazosina
Alfuzosina
Doxazosina
Tansulosina
Inibidores da 5 alfarredutase :pill:
alfa 5 redutase (5AR) é uma enzima que converte testosterona em DHT. Tem dois isoformas: tipos 1 e 2, essa tipo 2 a (5AR) é encontrada predominantemente na próstata
Seu mecanismo leva a redução do volume prostático em glândulas acima de 40g
Os efeitos colaterais são restritos a esfera sexual - diminuição da libido, do volume ejaculatório e da capacidade erétil
Finasterida
Dutasterida
A adm regular >6 meses diminui o volume prostático, benefícios no quadro clínico e reduz o I-PSS.
Terapia combinada
Para pacientes com progressão dos sintomas na monoterapia, intensidade moderada a grave e aumento do volume maior ou igual a 30cm3, melhora ainda mais o escore de sintomas.
Alfa-bloqueador+ inibidor da 5AR e alfabloqueador + antimuscarínicos
IPDE-5 :pill:
Relaxamento do musculo liso, proliferação de células endoteliais, melhora do fluxo sanguíneo e atividade em nervos eferentes prostáticos
Tadalafila
Antimuscarínicos
Beneficia homens com STUI principalmente irritativo e casos em que o resíduo miccional é <150ml.
Agonista beta-3-adrenérgicos
Promove relaxamento do detrusor, melhora os sintomas de armazanamento
Cirúrgico
Indicação
Retenção urinária
Infecções recorrentes e persistentes do TU
Distúrbios anatômicos ou funcionais do TUS decorrentes de obstrução prostática
Litíase vesical secundária a obstrução
Hematúria macroscópica recorrente de origem prostática
Insucesso ou impossibilidade de tratamento clínico
Incisão transuretral da próstata
Sintomas leves ou moderados e próstata <30mg, sem lobo mediano
Tratamento minimamente invasivos
Uso de formas variadas de energia para destruição do tecido prostático.
Transuretral de micro-ondas (TUMT)
Ablação por agulha ( TUNA)
Ressecção transuretral da próstata
É o mais utilizado e padrão ouro.
Vaporização transuretral da próstata
Destrói o tecido, vaporiza e disseca.
Terapia a laser
Evaporação plasma button
Por meio do plasma provoca evaporação dos tecidos
Prostatectomia
Aberta
Laparoscópica
Robótica
Próstatas volumosas acima de 80mg
Observação e acompanhamento
Associado a mudanças no estilo de vida
Diminuição da ingesta hídrica a noite
Evitar bebidas diuréticas
Rever
Anual para pacientes com sintomas leves e sem complicações (IPSS escore de 0 - 7)
Rever da lista de medicamentos do paciente ajudará a identificar oportunidades para modificar ou evitar os medicamentos que possam afetar os sintomas de HPB
Monitoramento
Os pacientes com hiperplasia prostática benigna
Devem ser submetidos a um monitoramento de seus sintomas clínicos.
É uma maneira precisa e confiável de se monitorar a melhora ou a progressão
dos sintomas nos pacientes com HPB.
Os pacientes tratados com bloqueio alfa
Podem ser
reavaliados dentro de 1 ou 2 semanas.
Tratados com inibidores da 5-alfa reductase.
Melhora em 4 a 6 meses.
Investigações laboratoriais
Urinálise
ou determinação da função renal.
Complicações
Progressão da HPB
Aumento em 4 pontos ou mais na escala de escore internacional
ITU recorrente e prostatite
Insuficiência renal
Causada pela obstrução prostática
Litíase vesical
Secundárias a estase urinária
Hematúria
Ruptura de vasos submucosos locais
Disfunção sexual
Incidência varia de 5% a
8% com o bloqueio alfa e 10% a 15% com o inibidor da 5-alfa reductase ou manejo cirúrgico.
Retenção urinária
O uso de simpaticomiméticos ou anticolinérgicos, distensão da bexiga (diurese forçada), calculo vesical, prostatite aguda
Hidronefrose
Pode ocorrer de maneira insidiosa e sem manifestações importantes.
Prognóstico
Os pacientes em terapia combinada
tiveram redução de 66% na progressão clínica da HP
Melhora da progressão e sinais e sintomas em 70 - 80% dos pacientes com boa adesão ao tratamento
Dez a 30% dos pacientes com HPB apresentam câncer de próstata oculto
O risco de progressão da HPB aumenta
nos pacientes com maiores volumes prostáticos e níveis mais elevados de antígeno prostático específico.
Anatomia
Localização
Cavidade Pélvica
Repousa sob a bexiga, circunda a uretra proximal e parte do ducto ejaculatório
Limite anterior
Espaço retropubico de Retzius (posterior da sinfise pubica)
Limite posterior
Fascia retovesical de Denonvillier
(dividida em 3 partes sendo a inferior o espaço pré-retal)
Histologia
Cápsula
Externa: falsa -> continuação da fáscia pélvica
Cápsula Interna Verdadeira de tec conjuntivo
Dividida em
Zonas
Periférica
É a maior zona - desenvolve
90% das neoplasias
de próstata
Transição
Circunda a uretra prostática - onde + ocorre HPB e apenas 5% das neoplasias
Central
Circunda a zona de transição - onde ocorre 5% das neoplasias
Esfíncter Interno
Tb circunda a zona central - fecha a uretra durante a ejaculação
Muscular Anterior
Feita somente de tecido muscular - geralmente não desenvolve doenças
Tecidos
Glândulas Prostáticas
Produzem parte do liquido seminal e secretam PSA
são CIRCUNDADAS por Estroma Fibromuscular - mistura de músculo liso com fibras elásticas
Tamanho Normal
Comprimento 4 cm
Altura 3 cm
Largura 2 cm
Peso 20 gramas
Grupo Horner
Câncer de Próstata
:cancer: :peach:
Definição
É o segundo tipo de câncer mais comum em homens.
Cânceres de próstata confinados à glândula podem se tornar menos frequentes do que os tumores mais invasivos à medida que as taxas de rastreamento de PSA caem.
É um tumor maligno de origem glandular.
Situado na próstata
É considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.
A idade é um marcador de risco importante, ganhando um significado especial no câncer da próstata.
O toque retal é o teste mais utilizado.
As porções posterior e lateral da próstata podem ser palpadas.
Epidemiologia
O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum e a quinta principal causa de mortalidade por câncer entre homens do mundo todo
As incidências mais altas foram relatadas no norte da Europa e na Europa Ocidental, Caribe, Austrália, Nova Zelândia, norte da América e sul da África. A incidência mais baixa foi relatada na Ásia e no norte da África
Nos EUA, o câncer de próstata é a segunda causa principal de mortalidade por câncer entre homens.
Em 2020, estimou-se que ocorreram aproximadamente 1.4 milhão de novos casos de câncer de próstata e 375,000 mortes associadas no mundo todo
É mais comumente relatado em
homens com mais de 50 anos, e a idade média no diagnóstico é de 67 ano
A taxa de incidência é mais alta entre homens negros (175.8 por 100,000)
A taxa de incidência entre homens brancos é de 104.1 por 100,000
Etiologia
A etiologia exata do câncer de próstata é desconhecida
Nos EUA, homens negros têm a maior incidência de câncer de próstata de qualquer grupo étnico
Influência hormonal
Fatores genéticos
Risco de câncer de próstata é maior em homens com história familiar positiva de câncer de próstata
Parentes de primeiro grau
Implicadas mutações nas
linhas germinativa
HOXB13
Dieta com alto teor de gordura
Fisiopatologia
Os cânceres de próstata expressam níveis altos de receptores androgênicos
e a sinalização através do receptor androgênico resulta em crescimento, progressão e invasão pelo câncer de próstata.
Amplificação do receptor androgênico
presumivelmente torna o câncer sensível a concentrações diminutas de androgênio ou outros ligantes do receptor androgênico.
Neoplasia intraepitelial prostática de alto grau é a entidade histológica amplamente considerada mais provável precursora de câncer de próstata invasivo.
proliferação celular nos dutos e nas glândulas preexistentes com alterações citológicas que mimetizam a neoplasia
O câncer de próstata costuma se disseminar pela superfície capsular da glândula e pode invadir as
vesículas seminais, o tecido periprostático e, consequentemente, o colo vesical
A disseminação posterior pode ser para os espaços perineurais vasos linfáticos e sanguíneos,
o que resulta em metástases
hematológicas.
Estadiamento
TNM
Escore de Gleason
Avaliar o grau de diferenciação do adenocarcinoma.
Classifica em 5 graus distintos a citoaequitetura tecidual.
Devido a característia multifocal da doença são encontradas pelo menos 2 graus distintos na amostra de biópsia, e a soma dos dois padrões encontrados gera a pontuação final
É dividido em padrão dominante e secundário
Quando apenas 1 padrão é encontrado deve-se duplicar o grau.
Interpretação clínica
Intermediário
Gleason 5-6
Pouco diferenciado
Gleason 7
Bem diferenciado
Gleason 2-4
Indiferenciado
Gleason 8-10
Grupos de grau
Considera o fato dos tumores com comportamento biológicos distintos podem possuir a mesma pontuação
Grupo 3
Gleason 4 + 3 = 7
Grupo 4
Gleason = 8
Grupo 2
Gleason 3 + 4 = 7
Grupo 5
Gleason = 9 ou 10
Grupo 1
Gleason ≤ 3+ 3 = 6
Prognóstico
Rastreio
Não tem tantas evidências científicas quanto ao benefício
O rastreio reduz a incidência de doença metastáticas mas não demonstrou uma dedução na mortalidade específica do CA de próstata
Uma justificativa seria que o toque retal e PSA não são tão sensíveis a detecção precoce dos tumores.
O Instituto nacional do câncer não recomenda o rastreio.
American Urological Association
Diagnóstico diferencial
Hiperplasia prostática
benigna
Idênticos ao CP em estádio avançado
Se encontra
mais flexível, sem nódulos palpáveis. Nódulos endurecidos sugerem endurecidos
Prostatite crônica
Manifesta por um período
de duração longo, mais
de 3 meses a vários anos
Sintomas de polaciúria,
disúria, dispareunia no sexo masculino
e, ocasionalmente, hematospermia
Obstrução da saída da bexiga (BOO)
Infecção do trato urinário (ITU)
Cistite intersticial (IC)
Síndrome da dor pélvica crônica (SDPC)
Pacientes podem estar preocupados que estes ou outros sintomas devido a etiologias anatômicas, infecciosas ou irritativas possam indicar a presença de CP, como:
Diagnóstico
Toque retal
Identifica lesões periféricas localizadas na face lateral e posterior da próstata. Em 25-35% das vezes o CA se localiza em outras topografias sendo despercebido ao toque.
Exame positivo
Nódulos
Endurecimento do tecido
Assimetria lobar acentuada
:warning: É mandatório realizar a biópsia mesmo em casos de PSA normal.
Outras causas de Toque Retal positivo
Prostatite granulomatosa
Infarto prostático
Cálculos
Tuberculose
Linfoma
PSA
Valores
Patologias benignas da próstata
4-10 ngml
Câncer
maior que 10 ng/ml
Metástase
maior que 100 ngml
É um marcardor de dano ao epitélio prostático.
Toque Retal aumenta o PSA mas é insignificante.
Após biópsia e RTU de próstata deve esperar 8-10 semanas para dosar PSA.
Deve evitar ejaculação nas 48h que antecedem a coleta pois aumenta o PSA em até 0,8 ng/ml sendo essa quantia suficiente para produzir um resultado falso positivo.
Biópsia Transretal da Próstata guiada por USG (Bx-TRUS)
É o método de escolha para histopatologia
Pode ser feito ambulatorialmente sem sedação.
Complicações: hematúria, hematoespermia, hematoquezia e picos febris.
Deve ser coletado 12 fragmentos de todos os setores da próstata além de coletas adicionais caso tenha áreas suspeitas (hipoecoica).
Caso seja negativo com PSA >10 deve ser repetido em 8 semanas.
Não serve para rastreio pois tem baixa acurácia, alto custo e complexo.
É indicado apenas para confirmação diagnóstica.
TC
Não é uma exame bom para estadiamento, principalmente T.
É usado nos pacientes com risco de disseminação linfática.
Gleason ≥ 8
PSA > 10 ng/ml
T3/T4
RM
É o método de escolha para avaliar estadiamento T e N.
Cintilografia Óssea
É mais sensível para detectar matástase óssea, o Rx simples só altera em fase tardia.
Deve ser solicitado apenas nos pacientes com maior probabilidade de doença difusa
Gleason ≥ 8
Tumor T3 ou T4
PSA > 20 ng/ml
Sintomas de metástase óssea
Tratamento
Monitoramento de Progressão
PSA a cada 6 meses :red_flag:
Toque Retal a cada 12 meses :red_flag:
:red_flag: = Se não houver demanda cllínica que antecipe
Observação expectante
Em geral o tumor é pouco agressivo
Pacientes + idosos (:arrow_up: 75 anos)
ou com outras comorbidades (expectativa de vida :arrow_down: 10 anos)
se beneficiam da vigilancia
Propiciar conforto e qualidade de vida
Prostatectomia Radical
Remoção da próstata e vesículas seminais
com reconstituição, anastomose do colo vesical, reconstrução e anastomose da uretra membranosa.
Padrão Ouro
Vias de Acesso Cirúrgico:
Via perineal
Retropúbica
Videolaparoscopia
Robótica
Radioterapia e
Braquiterapia
Radiação Ionizante por Acelerador Linear ou Braquiterapia .
Iodo - 125 ou Paládio - 103
Capsulas implantadas na glandula por agulhas ou cateter guiadas por USG ou TC.
Resultados satisfatórios semelhantes a prostatectomia
Indicação: Pacientes idosos com tumores avançados
Complicações:
Lesoes actínicas circunjacentes a prostata, reto e exiga;
Sintomas urinarios;
Disfunção Erétil
Hormonioterapia
Bloqueio
Androgenico
Esteroides Antiandrogenicos - Flutamida e Ciproterona
Estrogenoterapia
Castração cirúrgica (orquiectomia bilateral)
Promove apoptose das células cancerosas que não forem resistentes;
Não é método curativo, mas melhora os sintomas
Efeitos colaterais
Anemia
Osteoporose
:arrow_down: da libido
disfunção erétil
calor
Quimioteraia
Realizada em câncer de próstata hormônio resistente
Vigilancia Ativa
Podem ser acompanhados periodicamente com RNM e PSA
Prevenção primária
Não é claro o impacto do inibidor da 5-alfa-redutase nas taxas absolutas ou relativas de câncer de próstata em homens que não passam por rastreamento regular.
Dieta hipogordurosa, o baixo teor de gordura pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver câncer de próstata.
Complicações
Disúria induzida pela radiação
Frequência urinaria induzida pela radiação
Incontinencia urinaria induzida por cirurgia ou radiação
Urgência urinaria induzida pela radiação
Noctúria induzida pela radiação
Diarreia induzida pela radiação
Sangramento retal induzida pela radiação
estenose urinaria induzida por cirurgia ou radiação
Comprometimento cognitivoinduzido por hormônio
desequilíbrio metabólico induzido por hormônio
Disfunção erétil induzida por radiação, radiação ou terapia de privação androgenica
Ginecomastia induzida por hormônio
Fogachos induzidos por hormônios
Hematúria
Retenção urinaria induzida por radiação
Proctite induzida por radiação
Prognóstico
Têm sido divididos em 3 grupos distintos:
essenciais, adicionais e promissores.
Estes fatores são fundamentais para a tomada de decisão em
relação ao tratamento.
Três deles são atualmente considerados essenciais na avaliação prognóstica da doença:
o estadiamento, o grau histológico e o PSA
A combinação destas três variáveis determina uma melhor capacidade de prognóstico do que a análise de qualquer uma delas isoladamente
Fatores de risco
Idade
O câncer de próstata tem uma das relações mais fortes entre a idade e qualquer malignidade humana
Pico entre as idades de 65 e 74 anos
-61 a 70 anos, 14 a 70%
-71 a 80 anos, 31 a 83%
81 a 90 anos, 40 a 73%
Etnia
É mais comum em negros do que em homens brancos ou hispânicos
Talvez relacionado a uma combinação de fatores dietéticos e/ou genéticos
Muitos estudos descobriram que os homens afro-americanos também têm níveis séricos de PSA mais elevados
Histórico familiar e Fatores genéticos
O câncer de próstata tem um forte componente herdado
Histórico familiar de outros cânceres potencialmente hereditários também pode aumentar o risco de câncer de próstata.
Possivelmente fatores dietéticos
Fatores predisponenetes:
gordura animal
dieta calórica
carne vermelha
Fatores de proteção:
fitoestrogenos
Vitamina A e carotenoides
Vitamina D
chá verde
injestão de soja
Alunos: Millena Horner, Samuel Henrique, Carolinne Lisboa, Andressa Brito, Ellen Lelis, Laís Freitas, Wanderson Stwart, Amanda Vitória, João Víctor, Cláudia Cristinne.
Referências:
UpToDate.
SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 19.ed.
Saunders. Elsevier.
Moore e Gyunton.
BMJ Best Pratice, Hiperplasia Prostática Benigna, 2020.
BMJ Best Pratice, Câncer de Próstata, 2021.
Prostatite
Febre, dor suprapúbica ou na lombar
Exames de diferenciação:
Elevação da contagem de leucócitos.
Sedimento urinário anormal.
Possível elevação do antígeno prostático
específico.
Próstata sensível à palpação
Aumentada no exame retal
Infecção do trato urinário
(ITU)
Presença de febre
Exames de diferenciação:
Urinálise anormal com piúria
cultura urinária positiva
disúria
dor suprapúbica
ou na lombar
Câncer de bexiga
Hematúria, dor suprapúbica
Exame de diferenciação:
Hematúria microscópica na
urinálise.
cistoscopia
ultrassonografia e tomografia
computadorizada (TC).
espasmos na bexiga com
micção anormal
história de tabagismo
Bexiga neurogênica
Anormalidade de armazenamento nos pacientes com contrações involuntárias da bexiga.
Exames de diferenciação: Estudos urodinâmicos
anormais
Geralmente observada em pacientes com doença vascular, doença de Parkinson, esclerose múltipla ou diabetes mellitus com neuropatia.
Bexiga hiperativa
Urgência frequente para
urinar com possível incontinência e noctúria
Exames de
diferenciação:
Ultrassonografia da bexiga
com baixos resíduos pósmiccionais.
Estudos de pressão de fluxo
anormal
Câncer de próstata
Exame de toque retal anormal com nódulos
prostáticos ou assimetria
Exames de diferenciação:
Antígeno prostático específico (PSA) elevado para idade
PSA livre baixo
Aumento na velocidade de PSA
Células malignas detectadas