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Semana 10, FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO, Grupo 2 Bonifácio: Alane Neselo,…
Semana 10
Câncer de próstata
Etiologia
A etiologia exata do câncer de próstata é desconhecida
Dieta com alto teor de gordura
Fatores genéticos
Etnia
Influência hormonal
Fatores de risco
Idade >50anos
Etnia
mais comum em negros
sexo masculino
História familiar de câncer de prostata em parente de primeiro grau <65anos
HPC1 (hereditary prostate cancer 1) é um proto-oncogene encontrado no braço longo do cromossomo 1 envolvido no câncer de próstata familiar.
Fatores genéticos
Dieta rica em gordura
tabagismo
PSA elevado
Definição
tumor maligno de origem glandular, situado na próstata
Manifestações clínicas
Sintomas de obstrução urinária
polaciúria
noctúria
hesitação
geralmente assintomático
hematúria
disúria
Sintomas sistêmicos de malignidade
perda de peso/anorexia
letargia
linfonodos palpáveis
dor óssea
DIAGNÓSTICO
BIÓPSIA DE PRÓSTATA
USG TRANSRETAL
RNM MULTIPARAMÉTRICA DE PRÓSTATA
PSA
ESTADIAMENTO
DEPENDE DO RISCO
BAIXO RISCO
-PSA
-TOQUE RETAL
INTERMEDIÁRIO / ALTO
-CINTILOGRAFIA ÓSSEA
-RNM MULTIPARAMÉTRICA
-RNM ENCÉFALO
OBS
FATORES DE BAIXO RISCO
-PSA<10
-GLEASON 6 / ISUP 1
-TOQUE RETAL NORMAL
RASTREAMENTO
-IDADE>50-70 ANOS
-RAÇA NEGRA/ANTESCEDENTE FAMILIAR = IDADE >45 ANOS
-COMPONENTES=PSA/TOQUE RETAL
Fisiopatologia
neoplasia intraepitelial prostática (NIP) de alto grau
é caracterizada pela proliferação
celular nos dutos e nas glândulas preexistentes com alterações citológicas que mimetizam a neoplasia
é a entidade histológica considerada
como a mais provável precursora de câncer de próstata invasivo.
A NIP de alto grau, a idade do paciente e os níveis do antígeno prostático específico foram preditores muito importantes do câncer de próstata
O câncer de próstata costuma se disseminar pela superfície capsular da glândula e pode invadir as
vesículas seminais, o tecido periprostático e, consequentemente, o colo vesical.
A disseminação posterior pode ser para os espaços perineurais, vasos linfáticos e sanguíneos, o que resulta em metástases hematológicas
TRATAMENTO
RISCO E ESTADIAMENTO
BAIXO RISCO
-BIÓPSIA =ATÉ 3 FRAGMENTOS / <10% ACOMETIDOS
-EXPECTATIVA DE VIDA RAZOÁVEL
-CONDUTA=VIGILÂNCIA ATIVA
DOENÇA LOCALIZADA
-PROSTATECTOMIA RADICAL
-RADIOTERAPIA
DOENÇA METASTÁTICA
-BLOQUEIO HORMONAL
-QUIMIOTERAPIA
-ANTIANDROGÊNICOS
SEGUIMENTO PÓS TRATAMENTO: PSA
-RECIDIVA BIOQUÍMICA
1)PROSTATECTOMIA (PSA>0,2NG/ML)
2)RADIOTERAPIA(3 AUMENTOS CONSECUTIVOS APÓS NADIR)
Exame Físico
Toque retal
Nódulos
endurecimento
assimetria
O toque retal geralmente não é recomendado como teste de triagem de rotina para avaliação da próstata ou da área retal na ausência de sintomas (urinário ou retal).
Epidemiologia
2º tipo de câncer mais comum em homens
5º principal causa de mortalidade por
câncer entre homens do mundo todo
É mais comumente relatado em
homens com mais de 50 anos, e a idade média no diagnóstico é de 67 anos
Critérios de classificação
Índice de Gleason
classifica tumores da próstata obtidos em biópsia.
Tumor de baixo grau: índice de Gleason ≤6
Tumor de grau intermediário: índice de Gleason 7
Tumor de alto grau: índice de Gleason 8 a 10
sistema de classificação da ISUP
O grupo de grau 1 corresponde ao índice de Gleason ≤6
• O grupo de grau 2 corresponde ao índice de Gleason 7 (3+4)
• O grupo de grau 3 corresponde ao índice de Gleason 7 (4+3)
• O grupo de grau 4 corresponde ao índice de Gleason 8
• O grupo de grau 5 corresponde aos índices de Gleason 9 ou 10
ndice de sintomas da American Urological Association (AUA)
sete perguntas quantificando objetivamente os sintomas urinários.
Leve (0 a 7)
• Moderado (8 a 19)
• Grave (20 a 35).
Escore Cancer of the Prostate Risk Assessment (CAPRA)
é usado para prever o risco de metástase, mortalidade específica do câncer de próstata
e mortalidade geral em pacientes com câncer de próstata.
Risco baixo: escore CAPRA de 0 a 2
• Risco intermediário: escore CAPRA de 3 a 5
• Alto risco: escore CAPRA de 6 a 10
CA de bexiga
Quadro clinico
Irritação ao urinar, com ardor, dor ou qualquer outro desconforto
Polaciúria, que é o aumento do número de vezes que é preciso urinar, mas com diminuição da quantidade de urina em cada micção;
Sangue na urina, geralmente de cor vermelho vivo e acompanhado de coágulos
Dor na região pélvica, com possibilidade de uma massa palpável, que acontece em casos de câncer avançado.
Diagnostico
USG
TC
Citoscopia
EAS
Fatores de risco
Abuso de analgésicos
Uso prolongado de medicamentos com ciclofosfamida
Tabagismo
Exposição constante e prolongada a diversos compostos químicos
Epidemiologia
câncer de bexiga é o decimo tipo de câncer com maior incidência no mundo
O câncer de bexiga é o sétimo mais comum em homens, enquanto nas mulheres é o 11º tipo de câncer mais frequente.
O câncer de bexiga mais comum é o carcinoma urotelial, que afeta o tecido interior da bexiga
Fisiologia:
A bexiga funciona como reservatório para acumular ou eliminar a urina; durante a micção deve ter a contração da musculatura lisa vesical (detrusor) e haja diminuição do tônus esfincteriano uretral, o oposto durante a fase de enchimento.
Durante o enchimento: a bexiga dilatada gera sinais nos nervos aferentes vesicais, inibindo o reflexo da bexiga (de contrair), o centro pontino da micção (CPM) fica ativando a medula sacral que gera no final a contração do esfíncter externo.
No esvaziamento, o CPM interrompe a inibição sobre o nervo sacral da micção, tendo a ativação do nervo pélvico com contração vesical.
Histologia:
A bexiga é composta por três túnicas:
Túnica mucosa: epitélio estratificado de transição, que é uma lâmina própria de tecido conjuntivo denso. Nela se encontra a mucosa, lamina própria e sub mucosa.
Túnica muscular é composta por camada longitudinal interna e circular externa.
Túnica adventícia: é a que fica mais externa a bexiga, feita de tecido conjuntivo fibroelástico.
Exame físico:
Insperção: aspecto da região supra-púbica, buscar abaulamentos, lesãoes e estomas.
Palpação: mãos em garra, aprofundando-as na expiraçãe deslizando em todos os sentidos, de fora para dentro. Uma bexiga vazia normal é firme, lisa e indolor.
Percussão: timpanismo (bexiga vazia), macicez (bexiga cheia).
Rastreamento:
O rastreio só é recomendado para pessoas com ao menos um dos quesitos abaixo:
Pessoas que foram previamente diagnosticadas com câncer de bexiga.
Pessoas que apresentaram determinados defeitos congênitos na bexiga.
Pessoas ocupacionalmente expostas a determinados produtos químicos
Exames usados:
Exame de urina: buscar sangue na urina
Citologia da urina: verifica a presença na urina de células cancerígenas.
Marcadores tumorais:
UroVysion. Esse exame procura alterações cromossômicas que são frequentemente vistas nas células cancerígenas da bexiga.
Exame BTA. Esse exame avalia uma substância na urina denominada antígeno associado ao tumor da bexiga (BTA).
Immunocyt. Esse exame examina as células na urina quanto à presença de substâncias como a mucina e o antígeno carcinoembrionário (CEA), que frequentemente são encontradas nas células cancerígenas.
NMP22 Bladdercheck. Esse exame procura a proteína NMP22 na urina, que é frequentemente encontrada em níveis mais elevados em pessoas com câncer de bexiga
Estadiamento:
No estadiamento histopatológico o sistema usado é o tumor, nodal, mestástase (TNM). É determinado pela profundidade de invasão tumoral da parede vesical e dependerá da ressecção transuretral (RTU) do tumor, por via endoscópica, para seu diagnóstico correto. Fragmentos de ressecção superficiais e profundos devem ser analisados separadamente.
Recomenda-se sempre radiografia de tórax (RX) para investigação de metástases pulmonares. Em caso de lesões suspeitas, tomografia computadorizada (TC) de tórax poderá complementar a RX.
Com base no TNM se tem os estágios do câncer :
Estágio 0a. Ta, N0, M0.
Estágio 0is. Tis, N0, M0.
Estágio I. T1, N0, M0
Estágio II. T2a ou T2b, N0, M0.
Estágio IIIA. T3a, T3b, ou T4a, N0, M0; T1 a T4a, N1, M0.
Estágio IIIB. T1 a T4a, N2 ou N3, M0.
Estágio IVA. T4b, qualquer N, M0; Qualquer T, qualquer N, M1a.
Estágio IVB. Qualquer T, qualquer N, M1b.
TNM:
Tumor primário T:
TX: Tumor primário não pode ser avaliado
T0: Nenhuma evidência de tumor primário
Ta: Carcinoma papilar não invasivo (restrito a mucosa)
Tis: Carcinoma in situ
T1: Tumor com invasão subepitelial (invasão da lâmina própria)
T2: Tumor com invasão da muscular
pT2a: Superficial (metade interna)
T2: Tumor com invasão da muscular
pT2a: Superficial (metade interna)
pT3a: Microscopicamente
pT3b: Macroscopicamente (massa extravesical)
T4: Tumor invade qualquer dos órgãos adjacentes
pT4a: Tumor invade a próstata, útero ou vagina
pT4b: Tumor invade a parede pélvica-abdominal
Linfonodos regionais (N):
NX: Linfonodos regionais não podem ser avaliados
N0: Nenhuma metástase para linfonodo regional
N1: Metástase linfonodos ≤2 cm
N1: Metástase linfonodos ≤2 cm
N3: Metástase linfonodos>5 cm
Metástases a distância (M:)
MX: Metástases a distância não podem ser avaliadas
M0: Nenhuma metástase a distância
M1: Metástases a distância
Rico
BAIXO
PTA baixo grau <3cm
INTERMEDIÁRIO
PTA alto grau ou >3 cm
PT1 baixo grau
Risco baixo multifocais ou
recidivados
ALTO
PT1 alto grau
Presença de CIS
Risco intermediário multifocais ou recidivados
Tratamento:
Ressecção transuretral (RTU) de bexuga:
Procedimento inicial de escolha para todos os casos de tumores ou de lesões vesicais suspeitas, é indicada estágios T1 e na ausência de cmada muscular própria nos fragmentos analisados 4 a 6 semanas após a primeira ressecção.
Pra evitar a taxa de recidivas, existe os 2 classes de fármacos:
Quimioterápicos: os principais são mitomicina C, doxorrubicina e epirrubicina
Quimioterápicos: os principais são mitomicina C, doxorrubicina e epirrubicina
Com exceção dos pacientes portadores de tumores de baixo risco, os demais casos apresentam 60 a 80% de chance de apresentarem recidivas em 5 anos.
Cistectomia radical:
Melhor tratamento para tumor invasive de bexiga, as vezes é usada um tumores superficiais de mau prognóstico (reservada a pacientes de alto risco após segunda falha no tratamento intravesical).
As taxas de sobrevida em 5 anos vão de 50% para 90% se o tratamento radical for realizado antes da recorrência ou progressão tumoral.
Hiperplasia Póstática Benigna
Aspectos Inicias
Anatomia
A próstata é dividida por 4 zonas principais.
Zona de Transição
Onde ocorre a Hiperplasia prostática
Zona Central
Zona de Periférica
Onde ocorre em maior parte o Adenocarcinoma
Estroma fibromuscular anterior
Histologia
Padrão de crescimento nodular/local composto por epitélio e estroma.
colágeno + músculo liso
Fisiologia/Fisiopatologia
Fatores etiológicos
Crescimento e Hiperplasia
Sintomatologia do Paciente
Obstrução Mecânica
Intrusão para o lúmen
Obstrução Dinâmica
Aumento do tônus da musculatura lisa
Sintomas Irritativos
Hipertrofia do músculo detrusor da parede vesical
Capacidade vesical menor
Contrações não inibidas do músculo detrusor. Ou seja, ele passa a contrair fora da hora.
Noctúria
Urgência Miccional
Multifatoriais + Controle endócrino.
Aumento de estrogênio com envelhecimento
Indução do receptor de androgênio.
Próstata mais sensível à testosterona livre.
Etiologia
Mudanças nas alterações hormonais relacionadas com a idade, criando desequilíbrios de androgênio/estrogênio.
Alterações nas interações estroma-epitélio prostáticas que ocorrem
com o envelhecimento e aumentos nos números de célula-tronco prostática
A progressão de hiperplasia prostática benigna (HPB) patológica para HPB clínica (ou seja, a presença de sintomas) pode exigir fatores adicionais, como prostatite, efeitos vasculares e alterações na cápsula glandular.
Diagnóstico
Diagnóstico Diferencial
Retenção Urinária Aguda
Etiologia
A retenção urinária aguda é uma emergência urológica dolorosa caracterizada por uma incapacidade repentina de eliminar urina, com distensão abdominal ou dor, caracterizando o motivo mais comum de procura no departamento de emergência entre as queixas urológicas.
Nos homens, a AUR é mais frequentemente secundária à hiperplasia prostática benigna (HPB); AUR é raro em mulheres*
Fatores de Risco
Sexo: Masculino
Idade: > de 60 anos
Estima-se que, em um período de cinco anos, aproximadamente 10% dos homens com mais de 70 anos e quase um terço dos homens na faixa dos 80 anos desenvolverão RUA
Diagnóstico
O diagnóstico de retenção urinária aguda (RUA) é feito pela demonstração de urina retida por ultrassonografia vesical ou cateterismo.
Um volume vesical na ultrassonografia ≥300 ml sugere retenção urinária
Se o procedimento puder ser realizado de forma relativamente rápida, a ultrassonografia da bexiga é uma boa primeira escolha para pacientes que não estão em sofrimento extremo, porque não é invasivo, é mais confortável para o paciente e a descompressão da bexiga pode ser evitada se os resultados forem normais.
Pacientes cuja história e exame físico sugerem fortemente um diagnóstico de RUA, ou aqueles em sofrimento agudo, é razoável proceder diretamente ao cateterismo, que é diagnóstico e terapêutico, em vez de esperar para obter um ultrassom da bexiga.
Tratamento
O manejo inicial da retenção urinária aguda (RUA) é a descompressão imediata da bexiga por cateterismo, com urinálise e cultura.
Opções para descompressão da bexiga — A descompressão da bexiga pode ser realizada com cateterismo uretral ou suprapúbico. Não há diretrizes uniformes para a descompressão da bexiga. A maioria dos pacientes terá uma tentativa inicial de cateterismo uretral.
Quadro Clínico
Incapacidade repentina de eliminar urina
Dor abdominal
Desconforto suprapúbico
Distensão abdominal
Pode ocorrer com a obstrução urinária edema periférico
Neoplasia Renal
Quadro Clínico
As neoplasias malignas envolvendo o rim podem ser tumores primários ou secundários. As neoplasias renais secundárias geralmente são clinicamente insignificantes e descobertas no exame post-mortem
muitos pacientes são assintomáticos até que a doença esteja avançada
Sinais/Sintomas mais comuns hematúria, massa abdominal, dor e perda de peso
Sinais e Sintomas em geral estão relacionados à invasão de estruturas adjacentes ou metástases à distância
A tríade clássica de CCR (
dor no flanco, hematúria e massa renal abdominal palpável
) ocorre em no máximo 9% dos pacientes; quando presente, sugere fortemente doença localmente avançada
Anemia
, pode preceder o diagnóstico de CCR em vários meses, (29-88%) na doença avançada
Febre
, em até 20% dos casos, intermitente acomp de suores noturnos, anorexia, perda de peso e fadiga
hipercalcemia
ocorre em até 15%
DX
TC ou ultrassonografia
usual TC
3 Critérios USG Cisto x Tumor
O cisto é redondo e bem demarcado com paredes lisas
●Não há ecos dentro do cisto ("anecóico")
●Há um forte eco da parede posterior, indicando boa transmissão através de um cisto
Se todos esses critérios forem preenchidos, nenhuma avaliação adicional é necessária, pois a probabilidade de uma malignidade é extremamente pequena.
RNM
útil nos casos em que uma neoplasia é diagnosticada. avalia o crescimento do tumor no sistema coletor ou nos vasos melhor do que as outras modalidades.
O rastreamento de indivíduos assintomáticos não é recomendado devido à baixa prevalência de CCR na população geral.
carcinomas de células renais (CCRs), que se originam no córtex renal, são responsáveis por 80 a 85% de todas as neoplasias renais primárias.
2x mais comuns em homens
O padrão histológico mais comum de CCR é de células claras (75 a 85 por cento). Tumores papilares e cromófobos constituem 10 a 15 e 5 a 10 por cento, r
nefroblastoma ou tumor de Wilms é comum em crianças
diário miccional
Se o paciente apresentar noctúria significativa, o preenchimento de um diário de micção com quadro depolaciúria/volume deve ser documentado
ferramenta útil para objetivar
os sintomas e detectar poliúria
avaliação laboratorial
Sumario de urina
infecção
hematúria
função renal
PSA
Aumenta em neoplasias prostática, mas na hiperplasia benigna não aumenta de forma tao evidente
deve ser usado nas circunstâncias adequadas, não como ferramenta geral de rastreamento
para câncer de próstata
escore internacional de sintomas prostáticos
questionarios com questoes sobre habitos urinarios e habitos de vida
avaliação incial
exames de imagem
ultrassonografia ou tomografia computadorizada não é recomendada, amenos que o paciente tenha 1 das seguintes características
retenção crônica, ITU/hematúria recorrente,
insuficiência renal, urolitíase ou história de cirurgia do trato urinário anterio
A ultrassonografia é o método de escolha para se avaliar o volume vesical residual pós-miccional (RPM).
Um RPM mensurável pode ser observado na obstrução infravesical em decorrência de HPB
transretal ou abdominal
exames adicionais
urofluxometria livre
uretrocistografia
estudo urodinamico
Fatores de Risco
Fortes
Idade Superior a 50 anos
Fracos
História familiar
Tabagismo
Alopecia androgenética
Raça não asiática
Síndrome Metabólica
Tratamento
Vigilante
Sintomas Leves
Normalmente em pacientes que estavam fazendo acompanhamento na clínica geral e é encaminhado ao Urologista com suspeita de HPB.
Reavaliação periódica + acompanhamento
IPSS:0-7 pontos
Clínico
IPSS de 8-19 pontos
Iniciar quando a sintomatologia afeta o bem-estar e qualidade de vida do paciente.
Alfa-bloqueadores
No colo vesical e bexiga existem alguns subtipos de receptores chamados alfa1. Esses receptores promovem o tônus da musculatura do colo vesical e da uretra e por isso, quando usamos o alfa bloqueador há um relaxamento local e melhora dos sintomas
Doxazosina
Menos seletiva pelos receptores alfa adrenérgicos da bexiga
Pela menor seleção, pode trazer colaterais: hipotensão ortostática, tontura, cansaço, cefaleia e ejaculação retrógrada.
Tanusolina
Mais seletivo
Inibidores da 5-alfaredutase
A 5-alfaredutase é uma enzima que faz a conversão de testosterona em di-hidrotestosterona que é a forma ativa de testosterona nos receptores prostático.
Bloqueio da conversão e assim da ação.
Finasterida e Dutasterida.
Reduzem o tamanho da glândula.
Necessita tratamento por pelo menos seis meses.
Reduzem do PSA sérico aproximadamente 50%
Pode ser difícil para fazer acompanhamento e monitoramento de PSA. Podem mascarar um pior prognóstico.
Efeitos colaterais: disfunção erétil, libido diminuída, ginecomastia e distúrbios de ejaculação.
Cirúrgico
IPSS>20
Indicações de tratamento
Falha da terapia medicamentosa.
Intolerância medicamentosa por colaterais.
Retenção urinária.
Cálculos vesicais associados
Insuficiência renal pós-renal
Dilatação do trato urinário alto
Modalidades de cirurgia
Ressecção Transuretral de próstata (RTU)
Mais comum
Complicações
Estenose de uretra
Esclerose de colo vesical
Síndrome de ressecção transuretral
Hipervolemia e hiponatremia
Náusea, vômito, confusão, hipertensão, bradicardia
Ressecções monopolares, >90min de cirurgia
Podem ser mono ou bipolares, sendo a monopolar a mais utilizada
Incisão transuretral de próstata
Vaporização transuretral de próstata (VTUP).
Enucleação Prostática com laser de Hólmio (HoLEP).
Prostatectomia simples.
Pode voltar a crescer novamente.
Sinais/Exame Físico
Pode ser encontrado o Globus vesicular Palpável
Bexigoma
Toque retal
Realizar diagnóstico diferencial com neoplasias de próstata
Não necessariamente sentiremos um aumento prostático no toque retal
quadro clinico
sintomas de micção
intermitencia
fluxo fraco
hesitação
esforço
esvaziamento incompleto
gotejamento pós miccional
sintomas de armazenamento
noctúria
urgencia miccional
polaciuria
rastreamento
Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de Próstata traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, recomenda-se a decisão compartilhada, onde o paciente irá discutir os potenciais benefícios e danos do rastreio com o seu médico
á o diagnóstico precoce desse tipo de câncer deve ser buscado com a investigação dos seguintes sinais e sintomas mais comuns
Alteração na frequência e padrões urinários
Hematúria visível
Disfunção erétil
Um homem com 63 anos queixa-se de uma história de 6 meses de dificuldade para urinar e a sensação constante de que a bexiga está cheia, mas nunca consegue esvaziá-la. Após urinar, em geral, sente necessidade de urinar novamente. Ele nega ter corrimento uretral, tem hipertensão leve e toma hidroclorotiazida e ampicilina, prescrita para duas infecções do trato urinário no ano anterior. Ao exame, sua pressão arterial é de 130/84 mmHg e sua frequência de pulso é de 80 bpm; ele está afebril. Os achados ao exame do coração e dos pulmões são normais, e o abdome não revela massas.
FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO
Sintomas de HPB
Exames complementares USG
Leves
Observação
Moderados/Graves
Medicamentoso
Próstata <60g
Alfabloqueador
Próstata >60g
Terapia combinada
Falha medicamentosa/complicações
Cirúrgico
Próstata Pequena
Incisão
Próstata até 80g
RTU
Próstata >80g
Cirurgia aberta ou endoscopia não monopolar
Grupo 2 Bonifácio: Alane Neselo, Emanuele Marinho, Heloisa Damascena, Julia Sardinha, Higor Parrião, José Gabriel, Fabio Mizuno, José Bonifácio, Whisllay, Gabriel Simiema