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Problema 3, Estes anticorpos realizam diversas funções como: opsoninas,…
Problema 3
Adenomegalia
A adenomegalia é o crescimento de nódulos linfáticos em uma ou mais regiões do corpo; Esse crescimento é uma conseqüência da reação dos gânglios linfáticos (que fazem parte do sistema imunológico) a um processo patológico benigno ou maligno.
Os gânglios linfáticos são pequenos órgãos do sistema linfático que estão diretamente relacionados com o sistema de defesa do corpo. Assim, quando um gânglio, popularmente chamado de íngua, encontra-se inchado ou dolorido, isso indica que o sistema imune está combatendo uma infecção nas regiões próximas dessa área.
Pode ser decorrente da proliferação de linfócitos e histiocitos (células derivadas dos monócitos) dos gânglios ou da infiltração por células inflamatórias ou neoplásicas.
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Adenomegalia Cancerígena
Embora menos freqüente, a adenomegalia de causa neoplásica pode ser localizada ou generalizada, superficial ou profunda.
São gânglios de consistência endurecida, coalescentes, aderentes a planos profundos, mal delimitados e de crescimento mais lento que em processos virais ou bacterianos.
As principais neoplasias que podem se manifestar com adenomegalia são: linfomas, leucemias, neuroblastoma, carcinomas de rinofaringe e tireóide.
Linfócito T
Os linfócitos T ou células T são células do sistema imunológico ativas na resposta do sistema imunológico celular e contribuem para a ativação de células produtoras de anticorpos no sistema de resposta imune humoral.
Eles são produzidos na medula óssea e depois migram para o timo para maturação. Uma vez maduros, eles são liberados na corrente sanguínea, mas desempenham suas funções em outros locais conhecidos como “órgãos linfóides secundários”.
No timo, os linfócitos T diferenciam-se em diferentes subpopulações: célula T-helper, T-supressora e T-citotóxica (células NK – natural killer).
Linfócitos T auxiliares: não possuem a função primária de “atacar” ou “reconhecer” diretamente nenhuma molécula antigênica; em vez disso, são especializadas na secreção de citocinas, que promovem ou melhoram as funções de outras células, como os linfócitos B.
Essas células expressam em sua superfície as proteínas do grupo CD4, que funcionam como co-receptores das proteínas que reconhecem antígenos apresentados no contexto do MHC classe II (apresentadores de antígenos exógenos)
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Existem ainda subtipos distintos de células TCD4+ que funcionam na defesa do hospedeiro contra diferentes tipos de agentes infecciosos e estão envolvidos em tipos diferentes de lesão ao tecido nas patologias imunomediadas.
Th1: produzem citocinas relacionadas principalmente com a defesa mediada por fagocitose contra agentes infecciosos intracelulares, neste caso há uma ativação clássica de macrófagos.
Th2: As Th2 secretam citocinas relacionadas com a produção de anticorpos IgE e reações imunes mediadas por eosinófilos e mastócitos contra alérgenos e helmintos; neste caso haverá uma ativação alternativa de macrófagos
Th17: ativação de neutrófilos, relacionados a eliminação de MO extracelulares
Funções
Estimulação do crescimento e proliferação de linfócito T-citotóxicos e supressoras contra o antígeno;
Estimulação do crescimento e diferenciação dos Linfócitos B em plasmócitos para produzir anticorpos contra o antígeno;
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Auto estimulação (um linfócito T-helper pode estimular o crescimento da população de linfócito T- helpers.).
Linfócito T reguladores (Tregs) são linfócitos que tem a função de modular a resposta imune através da inibição da mesma. Eles agem através da inativação dos linfócitos T citotóxicos e helpers,
Os linfócitos T-supressores também participam da chamada tolerância imunológica, que é o mecanismo por qual o sistema imune usa para impedir que os Leucócitos ataquem as próprias células do organismo (evitam uma resposta auto-imune).
Linfócitos T citotóxicos: são responsáveis pelo ataque e destruição de células invasoras, graças à sua capacidade de se ligar a elas e liberar grânulos especiais carregados com diferentes tipos de proteínas citotóxicas dentro delas.
As perforinas e granzimas contidas nos grânulos citotóxicos das células T citolíticas têm a capacidade de abrir poros na membrana plasmática e degradar proteínas, respectivamente, resultando na lise das células que atacam.
Os linfócitos T citotóxicos são reconhecidos pela expressão da membrana de proteínas do tipo CD8, que são proteínas capazes de reconhecimento e ligação de antígenos que são apresentados no contexto de outras proteínas da membrana: as do complexo de histocompatibilidade de classe I principal.
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Linfócito B
Os linfócitos B são células que são produzidas inicialmente no saco vitelino, depois no fígado (durante a vida fetal) e, posteriormente, na medula óssea.
As células progenitoras linfoides permanecem na medula óssea até sua maturação, deixando o local e caindo na circulação em direção a órgãos linfoides quando estão maduras.
As células B se diferenciam principalmente em: células B foliculares, células B de zona marginal e células B-1.
Funções linfócitos B/plasmócitos: são responsáveis por produzir os anticorpos (G, A, M, D, E). Desta forma possuem grande especificidade no combate, principalmente, de patógenos extracelulares. Também podem originar células de memória.
Funções linfócitos B1: são responsáveis pela maior produção de IgM naturais e anticorpos desta classe, também são a primeira linha defesa em caso de infecções por vírus e bactérias.
Também contribuem para o equilíbrio homeostático do organismo, produzem anticorpos polirreativos e de baixa afinidade, necessários para remoção de células envelhecidas e/ou que sofreram estresse celular e proteção contra o desenvolvimento de doenças autoimunes e arterosclerose
Funções linfócitos B de zona marginal: também são polirreativos e tem a propriedade de gerar respostas humorais T independentes, ou seja, podem responder avidamente a estímulos antigênicos e se diferenciarem em células secretoras de anticorpos sem a necessidade de auxilio de LT.
Tanto os linfócitos B de zona marginal quanto os B1 fazem parte das chamadas respostas de memória natural, pois geram rapidamente células efetoras nos estágios iniciais da resposta imune.
Os linfócitos B são os responsáveis por garantir a chamada imunidade humoral, que se destaca pela resposta imunológica realizada pela produção de anticorpos (proteínas denominadas de imunoglobulinas que exercem várias atividades de acordo com o seu isotipo (IgG, IgM, IgA, etc.)
Para que ocorra a produção de anticorpos, faz-se necessária a ativação dos linfócitos B, que se proliferam e diferenciam-se em plasmócitos. São os plasmócitos que produzem os anticorpos.
A ativação de linfócitos B pode ocorrer de duas formas: por antígeno T-independente (resposta a antígenos multivalentes com determinantes que se repetem, como polissacarídeos e lipídeos) ou por antígeno T-dependente (resposta a antígenos proteicos).
Imunoglobulinas
A imunoglobulina é um tipo de proteína que ajuda o corpo a combater doenças. A imunoglobulina, abreviada em Ig, é também referida como anticorpo.
A substância está localizada em várias partes do corpo, dependendo do tipo de imunoglobulina e de sua função.
Existem cinco formas diferentes do anticorpo, cada uma com um trabalho específico.
IgA: Anticorpo de mucosa (imunidade local), inibe o mecanismo de aderência do patógeno e confere imunidade ao lactante
IgM: 1º anticorpo liberado quando se está exposto a um patógeno (diagnóstico de fase aguda), ele ativa o sistema imune e é receptor de célula B naive.
IgG: Relacionado a fase crônica, sendo capaz de atravessar a placenta materna. Possui a função de opsonização, ativação do complemento, citotoxidade Celular dependente de anticorpo, imunidade neonatal, e inibição por Feedback das célula B
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Estrutura: todas moléculas de anticorpos possuem a mesma estrutura básica. Entretanto, na região de ligação aos antígenos há uma enorme variabilidade. É graças a essa região que os anticorpos possuem a sua enorme gama de especificidade à diferentes antígenos
Todas as imunoglobulinas têm uma estrutura de quatro cadeias como unidade básica. Elas são compostas de duas cadeias leves idênticas e duas cadeias pesadas idênticas.
Pontes dissulfeto intercadeia – As cadeias pesada e leve e as duas cadeias pesadas são mantidas juntas por pontes dissulfeto intercadeia. O número de pontes dissulfeto varia entre as diferentes moléculas de imunoglobulinas.
Pontes dissulfeto intracadeia – Dentro de cada uma das cadeias polipeptídicas há também pontes dissulfeto intracadeia
Comparações entre as seqüências de aminoácidos das regiões variáveis das imunoglobulinas mostram que a maioria das variações reside em três regiões chamadas de regiões hipervariáveis ou regiões determinadoras de complementaridade,
Estes anticorpos realizam diversas funções como: opsoninas, ativadores de complemento, neutralizadores de substâncias tóxicas, aglutinação, neutralização de bactérias, etc.
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