Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

DOENÇA DE PARKINSON, ASHLEY BEATRIZ DE ARROXELAS TENÓRIO - Coggle Diagram

- - - - Fisioterapia
      - Natação
      - Exercício fonatório
      - Valorização e integração de grupo
  - - - Características
        
        Precursor de dopamina
        
        Inibidor da descarboxilase
        periférica
        
        Agonistas dopaminérgicos: substãncia que estimula o receptor dopaminérgico
        
        Inibidor da MAO-B
        
        Inibidor da COMT
        
        Facilitador de dopamina
      - LEVODOPA
        
        Aumenta a eficiência da neurotransmissão
        
        99% degradada perifericamente
        1% no cérebro
        
        A dose deve ser aumentada progressivamente, pois a ação é dependente da presença dos neurônios dopaminérgicos
        
        levodopa precisa ser convertida em dopamina
        
        paciente deve tomar o medicamento cerca de 4-6x por dia
        
        Medicamento que interage com o alimentos, sobretudo ácidos, e vitamina B6
        
        Como é um fármaco degradado perifericamente, observam-se muitos efeitos
        colaterais periféricos
        
        Zona de gatilho quimiorreceptora (ZGQ): náusea e vômito
        
        Sistema cardiovascular: taquicardia em β- adrenérgicos
        
        Endócrino: inibe a liberação de prolactina
        
        Efeitos agudos: náusea, anorexia, hipotensão, alucinações e confusões
        
        Deterioração de fim de dose: os sintomas vão se acentuando
      - Inibidor da MAO-B: SELEGELINA
        
        Mecanismo de ação: inibidor seletivo de MAO-B - ao inibir a MAO-B, a degradação de dopamina deixa de acontecer, aumentando a concentração dessa substância no SNC
        
        Quando o paciente deixa de usar esse medicamento, observa-se uma piora muito considerável, logo é usada como um coadjuvante
        
        Ao ser metabolizado, transforma-se em uma anfetamina (estimulante do SNC)
        
        Apresenta uma maior eficácia quando usada em combinação com a Levodopa
        
        Inibidor seletivo em baixas doses (até 10mg/dia)  perde a seletividade quando passa dessa dose, inibindo, também a MAO-A (aumenta serotonina, adrenalina e noradrenalina, o que pode causar crises hipertensivas fortes no paciente)
        
        EFEITOS ADVERSOS:
        
        Cefaleia
        
        Insônia
        
        Sudorese
        
        Taquicardia
        
        Crises de ansiedade
      - Agonistas dopaminérgicos: BROMOCRIPTINA, PERGOLIDA, LISURIDA e PRAXIMEPOL
        
        Mecanismo de ação: agonista dopaminérgico - como a doença só diminui dopamina, mas os receptores se encontram normais, pode- se estimular os receptores e estimular uma resposta dopaminérgica no paciente
        
        Apresentam longa duração, causando menos discinesias
        
        Usados em estágios mais avançados da doença: paciente deixa de produzir dopamina, mas ainda possui os receptores
        
        Tempo de ação é mais longo
        
        Controle de flutuações (de intervalo de dose)
        
        Como o paciente se encontra em um estágio mais avançado da doença, geralmente, também está em um estágio mais avançado de idade, logo pode apresentar uma sedação excessiva e problemas hepáticos (concentração do medicamento pode passar mais tempo no organismo)
        
        Alucinações: aumento de dopamina no organismo e estimulação maior dos receptores dopaminérgicos
        
        Efeitos adversos
        
        Hipotensão postural
        
        Náusea
        
        Sonolência
        
        Fadiga
      - Inibidor da COMT: ENTALCAPONA e TOLCAPONA
        
        Mecanismo de ação: inibidor da enzima catecol O-metiltransferase (COMT) faz com que aumente a quantidade de levodopa que
        chega no SNC
        
        Utilizado quando o paciente está em um
        estágio mais avançado da doença
        
        São medicamentos seletivos, potentes e
        reversíveis
        
        Tolcapona: ação central e periférica, mas é
        hepatotóxica
        
        Entalcapona: ação periférica, é preferida por
        não causar hepatotoxicidade
        
        Aumenta os efeitos colaterais da levodopa
        
        Pode ser utilizado em associação com a
        Levodopa + Carbidopa  não é utilizado sozinho por não apresentar uma ação tão eficaz
      - Facilitador de dopamina: AMANTADINA
        
        um antiviral utilizado no
        tratamento de Influenza (impede a penetração do vírus na célula hospedeira). foi observado que o uso desse medicamento causa efeitos no SNC: excitação e alucinação, por aumentar a concentração de dopamina no SNC
        
        Mecanismo de ação: pode afetar a liberação e recaptação da dopamina
        
        Utilizado no tratamento dos sintomas dos estágios iniciais ou usada como adjuvante na doença avançada
        
        Efeitos adversos
        
        Náuseas
        
        Tontura
        
        Insônia
        
        Confusão
        
        Alucinações
    - - Anticolinérgicocentral
        
        Utilizados para diminuir os tremores
        
        Em pacientes com Parkinson, há uma diminuição da dopamina e um excesso de acetilcolina (o que explica os tremores)
        
        antagonista colinérgico
        
        Bloqueio dos receptores de acetilcolina no
        SNC
        
        Benztropina
        
        Biperideno
        
        Triexifenidil
        
        Efeitos adversos
        
        Constipação
        
        Boca seca
        
        Retenção urinária
        
        Infecção bacteriana
        
        Visão turva
        
        Geralmente são utilizados em pacientes mais jovens
        
        Menos eficazes do que a Levodopa
    - - A Levodopa é um percursor de dopamina,então, se fizer
        com que uma concentração maior de levodopa chegue ao SNC, tem-se uma eficácia maior do medicamento e uma diminuição dos efeitos colaterais periféricos
      - Por isso se associa a Levodopa a um inibidor da descarboxilase periférica
        
        É uma das enzimas que degradam perifericamente a Levodopa e Dopamina
        
        Fármacos inibidores da dopa descarboxilase periférica: CARBIDOPA e BENSERAZIDA
      - Dopa descarboxilase periférica inibida faz com que mais levodopa chegue ao SNC
      - Essa associação permite que o paciente diminua o número de vezes em que ele precisa tomar o
        medicamento
      - Não penetram na BHE
      - Aumentam o tempo de meia-vida da levodopa
      - Reduzem as náuseas
      - Reduzem as complicações cardíacas
      - Efeito on-off minimizado
      - Contra-indicações
        
        Insuficiência renal
        
        Insuficiência hepática
        
        Insuficiência pulmonar ou cardíaca
        
        Gestantes e lactação
        
        < 20 anos