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Eletroterapia: princípios térmicos e eletrofísicos - Coggle Diagram
Eletroterapia: princípios térmicos e eletrofísicos
Corrente elétrica
É o fluxo (corrente) de elétrons (eletricidade) de uma fonte de elétrons (estimulador) para os fios e eletrodos usados na transmissão de tal corrente elétrica para os tecidos.
Corrente biológica
É o fluxo (corrente) de íons (biológico) dentro dos tecidos-alvo resultante da passagem de uma corrente elétrica.
Interação
O fluxo da corrente elétrica é transformado, dentro dos tecidos moles, em um fluxo de corrente biológica. Em outras palavras, a energia elétrica é transformada em energia bioelétrica para fins terapêuticos.
O estimulador de corrente constante (CC) é um dispositivo que transmite uma corrente elétrica que flui na mesma amplitude, independentemente de mudanças na impedância do tecido ao longo do tempo. Atualmente, a maioria dos estimuladores elétricos terapêuticos é do tipo CC, pois proporcionam um nível consistente de amplitude de corrente ao longo da aplicação terapêutica, tornando a terapia confortável para o paciente e previsível para o profissional
O estimulador de voltagem constante (CV, na sigla
em inglês) é um aparelho que emite uma fonte de voltagem com a mesma amplitude, independentemente de mudanças na impedância do tecido ao longo do tempo. A voltagem (V) é a força eletromotora, medida em volts, responsável pelo movimento dos elétrons dentro do circuito elétrico. Também se refere à diferença de potencial entre dois pontos em um circuito.
A lei de Ohm, desse modo, pode ser reescrita assim: V = R × A.
Resistor (r)
Um componente feito de material que se opõe ao fluxo de corrente elétrica
Capacitor (C)
Um dispositivo feito de duas placas separadas pelo ar, que age como um dielétrico capaz de armazenar energia elétrica
Indutor (I)
Um dispositivo feito de uma bobina capaz de se opor ao fluxo da corrente elétrica (
Resistência
É a habilidade de um resistor, medida em ohms, de se opor ao fluxo de corrente com dissipação de energia na forma de calor (Cook, 1997). Para uma determinada voltagem, quanto maior a resistência (R), menor a amplitude de corrente (A) fluindo no condutor ou tecido.
Reatância capacitiva (xC) É a habilidade de um capacitor (C), medida em ohms,
de se opor ao fluxo de corrente sem dissipação de energia
Reatância indutiva (xl)
É a habilidade de um indutor (L), medida em ohms, de se opor ao fluxo de corrente sem dissipação de energia
No contexto do uso de RFTs para o tratamento das patologias dos tecidos moles, a lei de Ohm pode, desse modo, ser reescrita assim: V = Z × A, onde a letra Z é substituída pela letra R, e a letra A pela letra I.
Corrente direta (DC, na sigla em inglês) é o fluxo unidirecional contínuo de partículas carregadas, durante um segundo ou mais, sendo sua direção determinada pela polaridade selecionada Polaridade refere-se a dois polos com cargas opostas, um positivo (+) e outro negativo (-). A polaridade determina a direção na qual a corrente flui.
Corrente alternada (AC, na sigla em inglês) é o fluxo bidirecional contínuo de partículas carregadas, durante um segundo ou mais, relativo à linha basal isoelétrica (zero)
Correntes pulsadas dC/aC É o fluxo não contínuo, interrompido ou periódico de correntes diretas (DC) ou alternadas (AC)
Formas da corrente: Monofásica, Bifásica, Simétrica, Assimétrica, Balanceada, Não Balanceada
Duração da fase (dF) É um período de tempo determinado decorrido desde o
início até o final de uma fase , em geral expresso em microssegundos ou milissegundos
Duração de interfases (dIF)
É o tempo decorrido entre duas fases sucessivas
Tempo de subida da fase (tsF)
É o tempo que leva para a margem anterior da fase subir da linha basal zero até sua amplitude máxima
Pulso/ciclo refere-se a um fluxo de corrente em cada direção das fases para um período de tempo determinado
Duração de burst (dbu)
É o tempo decorrido entre o início do primeiro e final do último pulso ou ciclo dentro do burst em geral expresso em milissegundos.
Duração de interburst É o tempo decorrido entre dois interbursts suscessivos em geral expresso em milissegundos.
Batimento (Ba)
É a soma de duas ou mais correntes alternadas senoi-dais (ciclos) emitidas em diferentes frequências e que se intersectam durante um período de tempo determinado.
Frequência É o número de vezes por segundo que um pulso, ciclo,
burst ou batimento se repete. A frequência (f) está inversamente relacionada com o período (P), conforme expresso em f = 1/P.
Amplitude de corrente
É a magnitude da corrente relativa à linha basal isoelétrica (zero), expressa em amperes (A). A amplitude de corrente dos estimuladores elétricos terapêuticos varia de micro (μA) a miliamperes (mA).
Trem Esse termo refere-se à série contínua (por isso a palavra
trem) de pulsos, ciclos, bursts ou batimentos emitidos no tempo, em geral durante segundos. Por exemplo, um trem de impulsos pode ser o resultado de bursts sucessivos emitidos a 50 bups durante 5 segundo
Ciclo de trabalho É a proporção entre o tempo ligado e a soma do
tempo ligado mais o tempo desligado, expressa como uma porcentagem [(ciclo de trabalho = (ligado)/(ligado + desligado)] × 100