ÚLCERAS DO MEMBRO INFERIOR DE ORIGEM ARTERIAL E VENOSA

Devemos notar que as úlceras artérias irão se desenvolver por um processo de hipoperfusão sanguínea, diminuindo o O2 e consequentemente gerando um processo de dor ao caminhar pela falta de oxigênio nos membros juntamente com a formação de lesões.

Já as úlceras venosas teremos um processo de congestão venosa, fazendo uma estase sanguínea que pode evoluir para um processo de extravasamento de hemácias gerando englobamento das hemácias pelos macrófagos o qual será visto microscopicamente pela formação de hemossiderofagos.

A principal diferença em relação as duas e sua causa local, enquanto as ulceras artérias se formam provavelmente devido a um trombo que irá gerar uma ISQUÉMIA local, já as úlceras com formação em veias se formam devido a uma incompetência valvar não por isquemia, mas sim por CONGESTÃO.

A úlcera costuma ser dolorosa e a presença de dor sugere uma infecção associada. Essas úlceras costumam ser rasas, crônicas e de cicatrização difícil. Geralmente ocorrem na parte interna da perna, acima do tornozelo. Esses sintomas se acompanham de inchaço na parte inferior das pernas, podendo ocorrer em outras partes do corpo.

As lesões crônicas chegam a levar semanas e até meses para cicatrizar, prejudicando a qualidade de vida. Se não tratadas adequadamente, podem evoluir para infecções, deformidades e até mesmo amputações.

DAOP

INSUFICIÊNCIA VENOSA

TVP

Isquemia por trombose/embolia – hipoperfusão do membro.

Pele fria e dolorosa, Ausência de pulso, Alteração de cor e temperatura, Palidez e cianose.

Arterial com sítio estenosado Quadril/ coxa: Artéria ilíaca Panturrilha: Femoropoplíteo Pés: Tibial/ fibular

Principalmente veias profundas.

50% Assintomáticos IV, Edema, Dor, Ulceração, elevados achados de hemossiderofago.

Múltiplos fatores, abrangem integralmente a tríade de virchow 1 Lesão endotelial 2 Alteração do fluxo sanguíneo
3 Estados de Hipercoagubilidade.

Principalmente veias profundas.

Edema, dor, ulceras, cianose, coloração azulada, descamação.

Deformidade valvar (insuficiência valvar). Consequência final de todos processos crônicos. Fluxo unidirecional interrompido, bombas musculares ineficazes Congestão e não hipoperfusão.

YVES FEITOSA DIAS LOIOLA
T34 - UNINOVAFAPI

REFERÊNCIAS
• PORTH, Carol Mattson; Glenn. Fisiopatologia. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
• GOLDMAN, Lee et al. Cecil Medicina; 24 edição; Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.