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HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA, Grupo 01 - Coggle Diagram
HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA
Caso clínico
Homem, 67 anos
Chega ao setor de emergência
História de 6hrs de sangramento retal
Começou após episódio de urgência fecal seguido por várias defecações volumosas de fezes acastanhadas, misturadas com coágulo de sangue
Teve uma vertigem antes de chegar no Hospital
Nega dor abdominal
História clínica pregressa
Hipertensão limítrofe tratada com controle dietético
História cirúrgica pregressa
reparo de hérnia inguinal direita há 2 anos
Exame físico
PA: 100/80 mmHg
Pulso: 110bpm
FR: 120rpm
Exame de abdome nada tem de notável
Exame retal
não revelou massas
Grande quantidade de fezes acastanhadas na ampola retal
DIAGNÓSTICO
De inicio fazer endoscopia para descartar causa de HDA e fazer toque retal para descartar doenças anorretais
História clínica
Idade
doença diverticular e displasia são mais comum em pacientes idosos
Duração do sangramento
Cor do sangue
Síncope ou tontura associada
Sintomas associados: dor abdominal, constipação, dor retal, perda de peso, diarreia, tenesmo
Questionar sobre doença inflamatória, diverticulite, uso de AINES, etc
Exame físico
Palpação abdominal
Exame retal
Avaliação dos sinais vitais. hipotensão postural? instabilidade hemodinâmica? febre?
Exames iniciais
Colonoscopia
Padrão ouro
função diagnóstica de localizar fonte de sangramento
Função terapêutica: Aplicar vasoconstrictor, eletrocoagulação, hemostasia por calor, polipectomia
Precisa fazer um preparo antes do exame para limpar o colo
Arteriografia Seletiva
Sangramento precisa estar ativo
Cintilografia com eritrócitos marcados
exame de maior sensibilidade
EPIDEMIOLOGIA
Hemorragia digestiva baixa é o sangramento distal ao ângulo de Treitz
95% são de origem do colo e reto
85% das vezes o sangramento é autolimitado
incidência aumenta com a idade
Em crianças a causa mais comum é por divertículo de Meckel
Mortalidade de 3%
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Enterorragia
Evacua sangue vivo em grande quantidade sem mistura com as fezes
Melena
Sangue está digerido nas fezes deixando essas de cor preta e com muito mal cheiro
Geralmente vem de sangramentos no trato digestivo superior
Hematoquezia
evacua sangue com as fezes
No momento da evacuação tem o sangramento
Sangue não está bem misturado nas fezes
Mais comum em doenças orificiais
Anemia
TRATAMENTO
Manejo inicial
Correção dos distúrbios associados
Transfusão se for preciso
reposição volêmica
Tratamento cirúrgico
extremamente raros
indicações de laparostomia
sangramentos continuados
Necessidade de reposição de conc. de hemácias
sem localização exata
faz colectomia total
Tratamento específico da causa
NEOPLASIAS
tumor mesenquimal originado da célula intestinal de Cajal (Tumor estromal gastrointestinal ,GIST)
Quadro clínico
Obstrução
Dor
hemorragias gastrointestinais
Tumorações abdominais palpáveis
Tratamento
cirúrgico com margem de segurança de pelo menos 2 a 4 cm
A localização da lesão é um importante fator para a ressecção
Anteriormente
ressecção em forma de cunha
Posteriormente
gastrectomia
Baixo risco
Cirurgia + acompanhamento laboratorial
Alto risco
Cirurgia + terapia adjuvante com imatinibe
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
Normalmente diarreia com sangramento
Menores de 50 anos
Quadro habitual
Dor abdominal
Esvaziamento incompleto
Tenesmo retal
Urgência evacuatória
É raro, mas pode cursas com hemorragia maciça
Lembrar que a colite ulcerativa é uma doença inflamatória da mucosa
DOENÇA DIVERTICULAR
Tratamento do sangramento
Clipes endoscópicos
Eletrocautério
Injeção de epinefrina
Hemicolectomia
Está associada ao ressangramento
Colectomia subtotal
Não elimina o risco de hemorragia recorrente
Tem um aumento na morbidade
Os divertículos são herniações da mucosa através do colo nos locais de penetração da parede muscular pelas arteríolas.
3% a 15% dos indivíduos com diverticulose apresentam qualquer sangramento
Do lado direito ocorre mais de de 50% dos sangramentos
Diagnostico
Colonoscopia
indicada para sangramentos autolimitados
Pode ser de emergência ou ambulatorial
Cintilografia
Sangramento pode ser detectado até 0,1 mL/min
Podem ser usadas Hemácias marcadas
Angiografia seletiva
É necessário sangramento mínimo de 1,0 a 1,3 mL /min
permitir intervenção terapêutica na forma de embolização
Mais de 75% dos sangramentos param espontaneamente
ANGIODISPLASIA
É um emaranhado de vasos frágeis que formam na borda do cólon
acima dos 65 anos
Episódios leves, intensos ou intermitentes de hematoquezia indolor
Exames
Sinais e sintomas de anemia
colonoscopia: angiomas podem ser visualizados: 5 a 10 mm de vasos sanguíneos ectáticos, de cor vermelho cereja, irradiando de um vaso central
Os angioamas são frequentemente múltiplos e podem ocorrer no intestino delgado e grosso
Hemograma completo: hemoglobina normal ou baixa
plaquetas: normais ou raramente trombocitopenia em sangramento intenso
estudos de coagulação: geralmente normais
DOENÇA ANORRETAL
Físsura
lesão geralmente associada a trauma e que pode gerar gotejamento e dor durante a evacuação.
Hemorroidas
Hemorroida interna - acima da linha pectínea sendo recobertas por mucosas
Hemorroida externa - situam-se abaixo da linha pectínea sendo recoberta por epitélio escamoso
Hemorroida mista - quando se tem manifestação interna e externa
Abcesso
causado geralmente por infecção anorretal ou por obstrução de alguma glândula.
Grupo 01
Tutor
: Dr. Braúna
Alunos
: Amanda Lopes, Ester Mairesse, Eloize Casagrande, Gabriel Ramalho, João Victor Milhomem, Matheus Augusto, Mayara Soares, Naielly Caldeira, Vitor Fiori