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SAMU, REFERÊNCIAS, O SAMU é normatizado pela Portaria MS/MG nº 1010, 21 de…
SAMU
DEFINIÇÃO
Rede de atenção à urgências e emergências capazes de assistir as vítimas de forma eficiente, além de disponibilizar atendimento precoce e transporte adequado. Os agravos podem ser dos mais diversos tipos, tais como: clínicos, cirúrgico, gineco-obstétrico, psiquiátrico e outros.
ASSISTÊNCIA
É realizada através de veículos equipados com profissionais qualificados capazes de socorrer as vítimas, são acionados por meio do contato ao número 192.
As equipes são formadas por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socrristas.
TIPOS DE ATENDIMENTO
Pode ser primário quando é procedente do cidadão e secundário quando é procedente dos serviços de saúde e atua na remoção ou transferência do paciente.
COMPOSIÇÃO DO SAMU
BASES DESCENTRALIZADAS:
Infraestrutura estrategicamente distribuídas buscam garantir tempo-resposta adequado e respeitando a ordenação dos fluxos das urgências através da grade de serviços regionalizada e hierarquizada. Essas bases devem ser regulamentadas de acordo com o ministério da saúde e devem obedecer a padronização visual do SAMU 192.
UNIDADES MÓVEIS
Unidade de suporte básico de vida terrestre (USB): Viatura tripulada por até 2 profissionais, sendo eles o condutor e um técnico ou auxiliar de enfermagem.
Unidade de suporte avançado de vida terrestre (USA): Viatura tripulada por 3 profissionais, sendo eles o condutor, um enfermeiro e um médico.
Equipe de aeromédico: Aeronave composta por no mínimo um médico e um enfermeiro.
Equipe de embarcação: Embarcação contendo 2 ou 3 profissionais a depender do atendimento a ser prestado, o condutor e um auxiliar/técnico de enfermagem e um médico e enfermeiro em caso de suporte avançado de vida.
Motolância: Motocicleta conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem.
Veículo de Intervenção Rápida (VIR): Veículo composto por um condutor, um médico e um enfermeiro (VERIFICAR SE AINDA TEM);
CENTRAL DE REGULAÇÃO DAS URGÊNCIAS
Consiste em estrutura física com médicos, telefonistas auxiliares de regulação médica (Tarm) e rádio-operadores capacitados para atender os telefonemas urgentes,classificando e priorizando as ocorrências para organização efetiva do fluxo.
REGIONALIZAÇÃO
O SAMU será regionalizado, no intuito de ampliar o acesso às populações dos municípios em todo território nacional para isso deve ser usado de forma prioritária o parâmetro tempo-reposta.
EQUIPAMENTOS
Ambulância de Transporte -Tipo A-:
(motorista/ motorista + enfermeiro). Deve dispor de: sinalizador ótico e acústico; maca com rodas; suporte para soro; oxigênio medicinal; equipamento de radiocomunicação em contato permanente com a central reguladora.
Veículo de Suporte Básico -Tipo B- :
(Socorrista e um enfermeiro/ técnico de enfermagem). Deve dispor: sinalizador ótico e acústico; maca com rodas; Suporte para soro; instalação de rede de oxigênio com cilindro; Cilindro de oxigênio portátil; maleta de urgência; maleta de parto; maletas com medicações;
Ambulância de Resgate -Tipo C -
: Deve dispor de: Sinalizador óptico e acústico; equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel; prancha curta e longa para imobilização de coluna; talas para imobilização de membros e conjunto de colares cervicais; colete imobilizador dorsal; frascos de soro fisiológico; bandagens triangulares; cobertores; coletes refletivos para a tripulação; lanterna de mão; óculos, máscaras e aventais de proteção; material mínimo para salvamento terrestre, aquático e em alturas; maleta de ferramentas e extintor de pó químico seco de 0,8 Kg; fitas e cones sinalizadores para isolamento de áreas.
PORTARIA Nº 2048, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2002
Ambulância de Suporte Avançado- Tipo D-:
(socorrista, enfermeiro e médico). Alguns itens: sinalizador óptico e acústico; equipamento de radiocomunicação fixo e móvel; dois suportes de soro; cadeira de rodas dobrável;
respirador mecânico de transporte; oxímetro não-invasivo portátil;monitor cardioversor; bomba de infusão; maleta de vias aéreas; caixa completa de pequena cirurgia; maleta de acesso venoso.
Aeronave de Transporte Médico -Tipo E-:
Itens: maca ou incubadora; cilindro de ar comprimido e oxigênio com autonomia de pelo menos 4 horas; régua tripla para transporte; suporte para fixação de equipamentos médicos. monitor cardioversor com bateria com marca-passo externo não-invasivo; oxímetro portátil; monitor de pressão nãoinvasiva; bomba de infusão; prancha longa para imobilização de coluna; capnógrafo;
Embarcação de Transporte Médico -Tipo F- :
Este veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial, poderá ser equipado como indicado para as Ambulâncias de Tipo A, B, ou D, dependendo do tipo de assistência a ser prestada
MEDICAMENTOS
Lidocaína sem vasoconstritor; adrenalina, epinefrina, atropina; dopamina; aminofilina; dobutamina; hidrocortisona; glicose 50%; Soros: glicosado 5%; fisiológico 0,9%; ringer lactato.
Outros: água destilada; metoclopramida; dipirona; hioscina; dinitrato de isossorbitol; furosemide; amiodarona; lanatosideo C.
Psicotrópicos: hidantoína; meperidina; diazepan; midazolan; medicamentos para analgesia e anestesia: fentanil, ketalar, quelecin.
PORTARIA Nº 2048, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2002
DIFICULDADES
Elevado número de atendimentos;
Falta de recursos humanos;
Falta de capacitação dos profissionais que operam o rádio;
Precárias condições de trabalho;
Riscos de acidentes no trabalho;
Estresse ocupacional;
FLUXO
Acionamento do serviço de atendimento móvel de urgência através do número nacional de atendimento às urgências (192)
Atendimento pelo TARM, registros iniciais
Médico regulador (Telemedicina)
Encerramento com orientação
Solicitação de unidade + equipe
Encerramento
CLASSIFICAÇÃO DAS URGÊNCIAS
Prioridade moderada
Necessidade de atendimento médico dentro de poucas horas.
Baixa prioridade
Necessidade de uma avaliação médica, mas não há risco de morte iminente ou perda de funções.
Prioridade absoluta
Risco de morte iminente e/ou perda funcional grave.
Prioridade mínima
O médico regulador pode proceder a conselhos por telefone.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R. B, ÁLVARES, A. C. M. Assistência de enfermagem no serviço móvel de urgência (SAMU): revisão integrativa, Revista de Iniciação científica e extensão, v.2, n.4, p. 196-207, 2019.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Secretaria do Estado da saúde: Governo de Sergipe, 2019.
VIEIRA, Otávio Lima Guimarães Ferraz; DE BRITO MEIRA, Fábio; DOS SANTOS MARINHO, Maykon. A IMPORTÂNCIA, LIMITAÇÕES E DIFICULDADES DO SAMU 192: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA. UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 18, n. 51, p. 279-286, 2021.
Manual Técnico Operacional da Central SAMU 192 Sergipe. Livro do Aprendiz 4 / Fundação Estadual de Saúde -Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe. – Aracaju: FUNESA, 2011.
O SAMU é normatizado pela Portaria MS/MG nº 1010, 21 de maio de 2012.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO II DOCENTE: MARIA DO CARMO DE OLIVEIRA DISCENTES: ANA BEATRIZ EVANGELISTA DOS SANTOS, BRUNA ANDRADE GONSAGA, CINDY KEMILLE A. DE ARAÚJO, DÉBORA LEITE DOS SANTOS, DÉBORA SHERON SANTOS NUNES, NICOLE REBECA SILVA LIMA.