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Entrega do Apto - Coggle Diagram

- - - - Feito em 29/03
        
        Acompanhar a situação agora.
- - - - Coloquei algo num pedestal, talvez por um complexo ou uma falsa verdade social (a roupa do rei), e era mentira esse tempo todo. Até o mais simples que tive é de melhor substância do que o "móvel de alto padrão", feito de lixo por dentro. O Rei está Nu.
      - Caí no golpe da aparência luxuosa, tanto em Gramado quanto aqui. Gramado é podre por dentro, horrível, podre em tudo e apenas de aparência dita luxuosa. Não é luxuosa, é cafona. O mesmo golpe que caí em relação a Gramado, caí aqui. O golpe do alto padrão, que não existe e é cafona, da aparência dita luxuosa, da linda roupa nova do rei, que nunca existiu, pois o rei sempre esteve nu.
        Agora, o rei está nu realmente, porém, o rei sempre esteve nu, tanto aqui neste apto, quanto em Gramado, quanto no Vieira, quanto em todos os lugares. Ninguém ali era distinto em nada, eram todos comuns, feitos de carne. Era só aparência de luxo. Mais nada. Não havia nada de superior isso.
        Talvez este tenha sido o pior demônio cultural que enfrentei, o demônio do esnobismo, do dito luxuoso, o demônio cafona, que não valoriza o rustico, que olha apenas a aparência e não a substância.
      - Talvez esse golpe exista na própria Porto Alegre, mas eu ainda não vi.
        Ainda sou atraído por essa bobagem de "alto padrão"
        Por que bobagem? Porque é mentira. Só isso.
        É fake.
        As casas de madeira são muito mais substanciais do que essas porcarias de MDF.
        Agora é consertar tudo, entregar e ir embora.
        Esse apto nunca teve a essência ou a substância de um apto rústico com tudo de madeira de verdade.
        Sem a aparência ou a convenção da "roupa do rei", pois não precisa disso. Tem substância o suficiente pra ficar bem consigo, não precisar se maquiar pra esconder do que é feito.
        Fica a lição.
      - É um problema cultural. O mesmo que aparece na decoração, aparece em Gramado e nos recentes Custom Shop.
        Perdeu-se o rústico, perdeu-se a essência, perdeu-se a substância. Talvez o JNM tenha perdido a essência também.
      - O apartamento, talvez o bairro, talvez a cidade e talvez o estado sejam apenas "roupa do rei"
        Uma mentira convencionada, forçada, as pessoas repetem porque outras pessoas repetem, mas ninguém vê isso na prática
        Agora, o rei está nu
        Camisa voltar para Salvador
      - Todo excesso esconde uma falta, excesso de investimento em aparência deixa na cara de que falta substância.
        Quando vir alguém com excesso de aparência, querendo impressionar, você já saca logo que está tentando compensar a falta de substância.
    - - Você sabe
        Você sabe reconhecer bem isso agora
        Não cai mais em golpes de aparência
      - Eu mesmo, preciso ser substância, não aparência
        Preciso ser essência, não aparência
        Eu ainda tenho uma queda por ser aparência
        Mas irá sumir
        Há de sumir
    - - Não quero mais nada em relação a status, socioposição, nomenclatura, posição na sociedade, aparência, aprovação social ou demais alienações. O Rei está nu.
        E o rei é mais bonito nu.
        Não quero mais nada relacionado à roupa do rei.
        O rei é mais bonito nu.
        Não quero mais vestir e nem comprar a roupa do rei.
        Já comprei muita roupa do rei nessa vida.
        E já vesti também.
        Hoje, não quero nem comprar e nem vestir roupa do rei.
        Nunca mais.
        O rei é mais bonito nu.
        Minha verdade, com qualquer natureza que tenha, jamais será determinada ou influenciada pelo que os outros dizem ou pelo que diz a sociedade ou por qualquer tipo de conformidade com ela.
        Chega de vontade de poder.
        O rei é mais bonito nu.