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Caso 7 - Coggle Diagram
Caso 7
Hérnias inguinais
Indiretas
Incidem lateralmente aos vasos epigástricos elas vem do canal inguinal profundo. Invaginação do peritônio formando a hérnia.
Diretas
Hernias que incidem lateralmente aos vasos epigástricos e ocorrem dentro do triângulo de Hasselback (Limites: borda lateral do músculo reto abdominal, ligamento inguinal e vasos epigástricos inferiores) por conta da fraqueza da parede posterior. Elas incidem direto sobre a parede posterior do canal inguinal que é a fáscia transversais.
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Anatomicamente hérnias localizadas acima do ligamento inguinal sao hérnias inguinais e abaixo dele são as femorais
Subclassificação
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• Irredutível ou encarcerada - os conteúdos não podem ser reduzidos. Se o intestino estiver encarcerado, ele não poderá ser reduzido na cavidade peritoneal, mas seu suprimento de sangue não será comprometido.
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Tratamento
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Cirúrgico
Com tela ou sem tela - Com tela mais utilizada, faz correção anterior ou posterior.
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Sem tela
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McVay
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A técnica consiste fazer uma incisão na fascia transversalis e acessa a hérnia por aí porque nao está vendo ela. E faz a redução do conteúdo herniário.
Sholdice
Técnica de múltiplas camadas, faz embricamento que reforçara a parede posterior
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Melhor técnica cirúrgica
Técnicas com tela
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Tipos
Rives-Stoppa
Coloca uma tela bilateralmente na região pré peritoneal. Cobre hérnias inguinais e femorais por ter dimensão bilateral.
Lichtenstein
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Tela de prolipropileno ela faz uma reação fibrótica e essa reação forma um reforço da parede posterior.
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Incisao na tela, gravata criando-se um novo anel inguinal com a tela, essa incisão na tela acomoda o funículo espermático.
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Cuidado com o triângulo da dor e o da morte - pois na hora de fixar as telas se caso pegar um desses pode levar a dor crônica do paciente ou uma hemorragia fatal, respectivamente.
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Complicações
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Lesões nervosas
Nervo ílioinguinal, nervo íliohipogástrico - leva a parestesia ou dor crônica nessa região
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Etiologia
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Doenças do tecido conjuntivo, como a síndrome de Marfan e a síndrome de Ehlers-Danlos.
Anormalidades adquiridas do tecido conjuntivo, incluindo o latirismo (uma condição neurotóxica causada pela ingestão de formas específicas de legumes).
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Diagnóstico
Pode ser feito com a palpação em busca do canal inguinal para analisar se é direta ou indireta. Se colocar o dedo no canal inguinal e sentir abaulamento na ponta do dedo será indireta.
Exames de imagem raramente serão uteis só se o paciente tiver queixas e a hérnia nao está visível aí realiza para visualizar o local. USG, TC, RM, Herniografia.
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Referências
COURTHNEY M. T. et al. Sabiston tratado de cirurgia : a base biológica da prática cirúrgica moderna . 20. ed. ‐ Rio de Janeiro : Elsevier, 2019.
MEDCEL. Você conhece a anatomia do canal inguinal? Sabe como diferenciar a hérnia direta da indireta.
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Fatores de risco
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Adquiridas
Aumento repetitivo da Pressão intra abdominal, constipacao, ascite , obesidade
Alterações do colágeno: tabagismo, idade avançada
Classificações
Classificação de NYHUS
Tipo I - Hérnia inguinal indireta – anel inguinal interno normal (p. ex., hérnia pediátrica) <2cm
Tipo II - Hérnia inguinal indireta – anel inguinal interno dilatado mas parede inguinal posterior intacta; vasos epigástricos profundos inferiores não deslocados >2cm
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Caso clínico: Hérnia inguinal em adultos
Um operário aposentado de 68 anos de idade apresenta-se ao seu médico de atenção primária com história de queimação e desconforto de alongamento em sua virilha direita que o incomoda muito. Isso ocorre no final do dia e já dura 3 semanas. O desconforto está associado a um nódulo enquanto ele está em posição ortostática, mas que desaparece na posição supina. Ele nega qualquer outra história médica ou cirúrgica pregressa significativa. No exame físico, observa-se um abaulamento na posição ortostática, que desaparece na posição supina.
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