5 - Os antibióticos devem ser utilizados quando existe invasão bacteriana nos tecidos da região maxilofacial, o qual exceda a capacidade de defesa do hospedeiro para combater estes patógenos. Os antibióticos atuariam como coadjuvante no combate ao processo infeccioso e o seu uso não elimina a necessidade do tratamento cirúrgico. Estão formalmente indicados nas seguintes situações: celulite facial, infecção aguda e generalizada, infecção difusa e não-circunscrita, pacientes com alterações sistêmicas graves, hospedeiro suscetível, envolvimento de espaços fasciais, pericoronarite moderada ou severa e osteomielite. Nestes casos, o paciente será altamente beneficiado pelo auxílio medicamentoso, O antibiótico de primeira escolha no tratamento das infecções odontogênicas é a penicilina por ser bactericida, de espectro limitado ao combate dos principais patógenos da infecção odontogênica, de custo baixo, com poucos efeitos colaterais associados e de baixa toxicidade. (ARAÚJO et al., 2007). Vários procedimentos odontológicos levam a bacteremia, em alguns casos, o paciente pode apresentar um quadro septico, principalmente quando este paciente estiver imunodeprimido (ANDRADE e SPERANÇA, 2002), portanto, a administração de agentes antibacterianos deve ser realizada de maneira correta e adequada em muitos destes procedimentos e estados infecciosos relacionados com a odontologia. A utilização pré-operatória de antibióticos, impede o desenvolvimento de processos infecciosos associados ao aumento da morbidade do procedimento, aumento do uso total de antibióticos e elevação da possibilidade do surgimento de bactérias resistentes. (Martins da Silveira et al., 2003).
6 - É essencial que o paciente seja frequentemente acompanhado, pois essa avalição irá determinar a evolução do quadro da recuperação.