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TORÇÃO TESTICULAR, Deformidade em Badalo do Sino, CCIV - Grupo 2 Mário…
TORÇÃO TESTICULAR
Prevenção
Primária
Pacientes com criptorquidia e dor testicular intermitente devem ser encaminhados para avaliação urológica.
Secundária
Durante exploração cirúrgica fixar o testículo contralateral.
Rastreamento
Exame genital de todos os neonatos do sexo masculino, buscando criptorquidia e torção extravaginal.
Classificação
Torção intravaginal
Mais comum
Ocorre por causa de uma fixação anormalmente alta da túnica vaginal ao cordão espermático, que permite a rotação do testículo dentro da bolsa
Se as duas fixações da túnica vaginal ocorrerem na parte superior do testículo, se formará a deformidade em badalo de sino, o que aumenta a probabilidade de torção porque o testículo se move livremente dentro da túnica
Torção extravaginal
Ocorre durante o período perinatal quando o testículo desce e gira em torno do cordão espermático antes de fixar-se à parede escrotal posterior
É rara
Mesórquio longo
Quando a faixa de tecido conjuntivo que fixa os dúctulos eferentes do epidídimo à parede posterolateral dos testículos se alonga e permite que haja a torção com o epidídimo fixo
Fatores de Risco
Fortes
Idade < 25 anos
Embora possa afetar qualquer idade,
a faixa etária entre 12 e 18 anos está mais suscetível, neonatos estão mais vulneráveis a torção extravarginal.
Fracos
Trauma/Exercício
Acredita-se que o trauma seja responsável por apenas de 4% a 8% dos casos de torção.
Criptorquidia
A torção é 10x mais provável em pacientes cujo testículo não desceu, por isso, deve-se avaliar uma possível torção em todo paciente com história de criptorquidia que se apresente com dor abdominal súbita.
Clima Frio
São relatadas taxas mais altas de torção durante os meses mais frios: 30% durante o outono e 24% durante o inverno em comparação com 22% no verão.
Acompanhamento
Recomendações
Monitoramento
Os pacientes devem ser monitorados quanto a complicações pós-operatórias, incluindo infecção, e complicações tardias como atrofia testicular e infertilidade.
A torção recorrente pode desenvolver-se muitos anos depois
Instruções ao paciente
O paciente deve ser informado da importância de uma rápida avaliação quando apresentar um início súbito da torção testicular
Complicações
Alta Probalidade
infarto do testículo/dano testicular permanente/perda dos testículos
Número de rotações, que pode variar de 180° a 720°, e a duração da isquemia determinam o grau de viabilidade do tecido.
Se o tratamento for iniciado até 4 a 6 horas após o início dos sintomas, os testículos provavelmente permanecerão viáveis.
Se eles continuarem torcidos por mais de 10 ou 12 horas, provavelmente haverá isquemia e dano irreversível ao testículo.
Após 12 horas, muito provavelmente terá ocorrido necrose.
infertilidade secundária à perda do testículo
Se eles continuarem torcidos por mais de 10 ou 12 horas, provavelmente haverá isquemia e dano irreversível ao testículo
implicação psicológica da perda de um testículo & deformidade estética
A experiência traumática de perder um testículo pode ser minimizada oferecendo-se um dispositivo protético, geralmente um implante de silicone preenchido com solução salina, que pode melhorar a aparência estética e, possivelmente, o bem-estar psicológico do paciente. Avanços recentes começaram a investigar dispositivos protéticos de liberação de testosterona.
Média Probabilidade
torção recorrente
desenvolvimento puberal comprometido (perda testicular significativa ou bilateral)
Para pacientes com perda testicular significativa ou bilateral, pode ser necessária uma terapia de reposição hormonal (TRH) para melhorar as chances de desenvolvimento puberal apropriado das características sexuais secundárias.
Prognóstico
Em pacientes com torção testicular, quanto mais tardio o diagnóstico e o reparo definitivo, maior a chance de que o paciente desenvolva necrose do tecido, viabilidade reduzida do tecido, espermatogênese reduzida e, possivelmente, infertilidade
A taxa de preservação do testículo é reduzida de 80 a 100%, em 6 a 8 horas, para perto de 0, após 12 h.
Etiologia
Congestão vascular, presente na
Epididimite
Inflamação testicular
Fatores que causam aumento do reflexo cremastérico
Trauma local
Atividade esportiva (ciclismo, natação e patinação)
Fisiopatologia
Anomalia de fixação de testicular, denominada de malformação em badalo de sino
Em que o testículo está fixado a bolsa em sua porção posterior/mesentérica e tem uma inserção alta do epidídimo
Se encontrando totalmente envolvido pela vaginal e livre na bolsa escrotal
A torção intravaginal é a mais comum das torções testiculares
Ausência de fixação testicular
Explica a ocorrência comum de torção de testiculos criptícos ser 10 vezes maior que o indice para testículos tópicos
Ausência de maturação da vaginal e das demais camadas da bolsa escrotal, a qual ocorre próximo ao anel inguinal externo, geralmente ainda na vida intrauterina
A ausência da maturação orgânica, que ocorre normalmente por volta dos 10 dias de vida extra-uterina, prejudica a fixação dos testículos
Causando torção extravaginal. Essa doença ocorre tipicamente perinatal e costuma estar presente já ao nascimento.
Definição
É uma emergência urológica devido a torção do testículo no cordão espermático, causando contrição no suprimento vascular e isquemia, há depender do tempo pode necrosar
Epidemiologia
torção extravaginal afeta neonatos no período
perinata
torção intravaginal afeta homens de qualquer idade, mas ocorre com mais frequência em
adolescentes.
Tratamento
A destorção manual imediata sem testes de imagem pode ser tentada durante o exame inicial.
Se houver falha na destorção, indica-se a cirurgia imediata, sendo a exploração em poucas horas a única esperança de salvação do testículo.
A fixação do testículo contralateral também é realizada para evitar a torção, em razão de o defeito anatômico ser habitualmente bilateral.
Quando a destorção manual for satisfatória, pode-se realizar a cirurgia de fixação bilateral eletivamente.
Pacientes com torção testicular apresentam dor testicular intensa. Deve-se fornecer sedação e alívio da dor adequados (por exemplo, usando sulfato de morfina) para melhorar a complacência do paciente com a ultrassonografia e as tentativas de destorção manual.
Abordagem do diagnóstico
Exame testicular (TWIST)
Testículo duro a palpação - 2 pontos
Reflexo cremastérico ausente - 1 ponto
Náuseas/vômitos - 1 ponto
Testículo de alta equitação - 1 ponto
Edema testicular - 2 pontos
Uma pontuação >5 diagnostica a torção testicular
Sensibilidade de 75%
Valor preditivo POSITIVO de torção testicular de 100%
Valor preditivo NEGATIVO de torção testicular de 82%
Ultrassonografia com Doppler
È tipicamente utilizada
Não deve atrasar o tratamento
Diminuição da perfusão testicular ou toção do cordão espermático é consistente com o DIAGNOSTICO
Cintilografia testicular
Exame padrão OURO
Baixa aplicabilidade
Deformidade em
Badalo do Sino
Anomalia anatômica que permite que os testículos girem livremente dentro da túnica vaginal, responde por 90% dos casos de torção intravaginal.
CCIV - Grupo 2 Mário Sérgio
Alunos: Anna Beatryz, Alex Henrique, Thiago Muriel, Iasmim Rezende, Denizard Saloni, Marcos Godinho , Lucca Pazzini, Pedro Paulo