Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
FERNANDO PESSOA - Coggle Diagram
FERNANDO PESSOA
Fernando Pessoa fundamenta o fato de possuir heterônimos na sua histeria e considera que eles provêm da sua tendência para despersonalizar e simular. A histeria não se manifesta exteriormente; assume aspectos mentais. Assim, este fenômeno é mentalizado e vivido em silêncio, através da poesia.
HETERÔNIMO != PSEUDÔNIMO
Pseudônimo é um nome falso adotado por autor ou responsável por uma obra, que não usa o seu nome civil verdadeiro por modéstia ou conveniência.
Autores fictícios que possuem personalidade. Ao contrário de pseudônimos, os heterônimos constituem uma personalidade. O criador do heterônimo é chamado de "ortônimo". Sendo assim, quando o autor assume outras personalidades como se fossem pessoas reais.
Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares.
Alberto Caeiro
-Natural de Lisboa, viveu no campo com uma tia e morreu de tuberculose.
-Só teve instrução primária, por isso escrevia com incorreções.
-Pensa com os sentidos: as coisas são o que são, reais, objetivas.
-Escreveu a poesia: “O guardador de rebanhos”.
Álvaro de Campos
-Natural de Távira, formado em engenharia naval, vive na inatividade.
-Teve 3 fases :começou como simbolista, depois futurista e por fim niilista.
-É um inadaptado.
-Parece sempre bravo.
-Pensa com a emoção.
-Como alter ego de Pessoa, Álvaro de Campos sucedeu a Alexander Search, um heterónimo que surgiu ainda na África do Sul, onde Pessoa passou a infância e adolescência.
Ricardo Reis
-Natural da cidade do Porto, estudou em colégio de padres e se formou em medicina.
-Por não concordar com o regime republicano, mudou-se para o Brasil.
-Gosta de coisas clássicas (latim, mitologia, grego).
-Pensa com a razão.
-Tem tendências árcades, especialmente o “carpe diem”.
Bernardo Soares
É o autor do Livro do Desassossego, escrito em forma de fragmentos. Apesar de fragmentário, o livro é considerado uma das obras fundadoras da ficção portuguesa no século XX, ao encenar na linguagem várias categorias que vão desde o pragmatismo da condição humana até o absurdo da própria literatura.
-Um simples ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Conheceu Fernando Pessoa numa pequena casa de pasto frequentada por ambos.
-Considerado um semi-heterónimo porque, como seu próprio criador explica "não sendo a personalidade a minha, é, não diferente da minha, mas uma simples mutilação dela. Sou eu menos o raciocínio e afectividade."
"Aparentava trinta anos, magro, mais alto que baixo, curvado exageradamente quando sentado, mas menos quando de pé, vestido com um certo desleixo não inteiramente desleixado. Na face pálida e sem interesse de feições um ar de sofrimento não acrescentava interesse, e era difícil definir que espécie de sofrimento esse ar indicava — parecia indicar vários, privações, angústias, e aquele sofrimento que nasce da indiferença que provém de ter sofrido muito"
Fernando Pessoa, o ortônimo
-Nasceu no dia 13 de junho de 1888, na cidade de Lisboa, Portugal, levou uma vida anônima e solitária e morreu em 1935, vítima de uma cirrose hepática.
-A obra ortônima de Pessoa passou por diferentes fases, mas envolve basicamente a procura de um patriotismo perdido, através de uma atitude sebastianista pessoal do Poeta.
-profundamente influenciado, pela religião e sociedades secretas a poesia resultante tem um certo ar mítico, heroico e trágico.
"Não sei quantas almas tenho.Cada momento mudei. Continuamente me estranho.[...]"
1888-1953
-Perdeu o pai quando criança. Sua mãe casou-se novamente.
-Foi criado na África do Sul e por isso, suas primeiras publicações são em inglês.
-Escreveu poesia, contos, teatro e ensaios críticos, além de se interessar por astrologia e magia.
-Chama a atenção pelo fenômeno da heteronímia: criação de outras personalidades poéticas.
-Ao todo, são mais de 70, mas apenas três são considerados perfeitos.
poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português.