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Síndrome das Vias Biliares - Coggle Diagram
Síndrome das Vias Biliares
Colelitíase
Cálculos biliares; Desequilíbrio entre soluto (sais biliares e lecitina) e solvente (água, colesterol e pigmento) da bile
Fatores de risco
Sexo feminino; hipomotibilidade da vesícula e alterações da saturação do colesterol; aumento da atividade hemolítica, como hipersaturação de pigmentos biliares; doenças sistêmicas
Sintomas
Para se tornar sintomático, o cálculo deve obstruir uma estrutura visceral, como o ducto cístico. As cólicas biliares normalmente ocorrem após uma refeição com contração da vesícula
Colecistite aguda
É causada por obstrução do ducto cístico pela impactação de um cálculo. Se não há resolução, a inflamação continua com edema e hemorragia subserosa
Sintomas
Dor que perdura mais de 24 horas ou associada à febre
Conduta
Não é eletiva, conduta de abdome agudo
Colecistite crônica
Inflamação da vesícula biliar. Crises recorrentes de cólicas biliares (obstrução temporária do ducto cístico), que não causam colecistite aguda, podem causar inflamação e estenose do colo da vesícula e do ducto cístico. Ocorre fibrose após repetidos episódios de inflamação.
Sintomas
sintomas de cólica biliar; dor no epigástrio ou no quadrante superior direito e pode se irradiar para a escápula;
Conduta
Se sintomática, tem indicação para a colecistectomia
Diagnóstico
Ultrassonografia abdominal
Cirurgia
Colecistectomia Laparoscópica
Oferta menos dor e hospitalização mais curta; Anestesia geral com relaxamento muscular
Contraindicação: incapacidade de tolerar a anestesia geral, doença hepática terminal com hipertensão portal, impedindo a dissecção portal segura, e coagulopatia.
Colecistectomia Aberta
Tração do segmento IV para exposição do ducto e artéria cística;
Tração do infundíbulo da vesícula para identificar o ducto cístico, desviando do seu alinhamento com o ducto comum;
A identificação e ligadura prévia da artéria cística impedem a perda de sangue durante a cirurgia
Faz-se uma incisão mediana ou subcostal direita;
Coledocolitíase
Cálculo no ducto biliar comum;
Cálculos primários: marrons, uma combinação de pigmentos biliares precipitados e colesterol; e secundários: origem na vesícula.
Sintomas
Cólica biliar, icterícia obstrutiva (colúria e acolia fecal), provável de ser dolorosa
Diagnóstico
Alterações das funções hepáticas; Ultrassonografia;
Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE);
Colangiopancreatografia por ressonância magnética: altamente sensível (>90%) com quase 100% de especificidade para o diagnóstico de cálculos no colédoco
Tratamento
CPRE: A esfincterotomia endoscópica com extração de cálculos; Exploração laparoscópica do ducto biliar comum;
Coledoduodenostomia ou coledocojejunostomia em Y de Roux;
Exploração aberta do colédoco (se não realizar derivação biliodigestiva) - SUS
Colangite ascendente:
Tríade de Charcot: febre, dor no quadrante superior direito e icterícia.
Pancreatite Biliar:
Ocorre devido a migração dos cálculos através do esfíncter de Oddi e o bloqueio temporário das secreções pancreáticas exócrinas..
Disfunção do Esfíncter de Oddi
Trauma, pancreatite, passagem de cálculos e/ou anomalias congênitas.
Diagnóstico: pacientes com dor biliar e um diâmetro colédoco >12mm;
Manometria com pressões >40mmHg
Tratamento: esfincterotomia endoscópica ou esfincteroplastia transduodenal