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LACTENTE, ADOLESCENTE - Coggle Diagram
LACTENTE
CRIPITORQUIDIA
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Fisiopatologia
Testículo não descido, palpável, idade acima de 6 meses
Testículo retrátil: pode ser puxado para dentro do escroto e permanecer aí após a liberação da tração
Testículo com criptorquidia: não pode ser puxado para dentro do escroto ou retorna rapidamente para
a posição superior após ser puxado para dentro do escroto.
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Rastreamento
Neonato
A presença ou ausência, o tamanho e a posição de cada
testículo devem ser observados
Testículo não palpável em um ou ambos os lados, em
conjunto com hipospádia, deve ser encaminhado imediatamente para avaliação de um possível distúrbio de
diferenciação sexual
O encaminhamento a um cirurgião especializado adequado deve ser feito se a descida
testicular não tiver ocorrido aos 6 meses (corrigidos para a idade gestacional).
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Diagnóstico
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Exame físico
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A presença ou ausência dos testículos, e a posição e o tamanho de cada testículo, deve ser
observada
Presença de um escroto assimétrico ou hipoplásico e qualquer cicatriz cirúrgica
na região inguinal ou escrotal.
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Avaliação do comprimento do pênis menor que 2 desvios padrão abaixo do normal para a idade
(micropênis)
Exame de características sexuais secundárias/sinais puberais para pacientes apresentando
criptorquidia em uma idade mais avançada.
Cariotipagem
Pacientes afetados com criptorquidia e hipospádia devem passar por um rastreamento com
cariotipagem para verificar se há algum transtorno do desenvolvimento sexual.
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Fatores de risco
Fortes
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Prematuridade
A descida do testículo da região inguinal para o escroto geralmente ocorre durante 24 a 35 semanas
de gestação
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Fracos
Exposições ambientais
Interferências endócrinas causadas pelo
ambiente. EX: organoclorados, estrogênios
ambientais, ésteres de ftalato ] e bisfenol-A
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Tratamento
Testículos retráteis
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Se a criptorquidia ou assimetria testicular for
encontrada em um exame anual subsequente, é necessária um nova intervenção cirúrgica.
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PARAFIMOSE
Fisiopatologia
Retração do prepúcio atrás da glande (na presença de prepúcio fimótico) causa constrição da glande distal pelo anel fimótico.
Com ingurgitamento vascular, tanto linfático e venoso. Isso resulta em edema secundário.
O comprometimento vascular adicional, fluxo arterial prejudicado com possível isquemia do pênis distal ao anel fimótico e necrose da glande.
Etiologia
A etiologia mais comum é por um profissional de saúde durante exame físico, cateterismo ou cistoscopia peniana, que se esquece de recolocar o prepúcio por cima da glande.
A coexistência de higiene deficiente e surtos recorrentes de infecção bacteriana (balanite) tornam a doença mais provável.
Relação sexual em homem não circuncisado com fimose (abertura estreita do prepúcio), práticas sexuais que causam constrição do prepúcio.
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Prevenção
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Orientar o homem não circuncisado: depois que o prepúcio for retraído, ele deve ser devolvido à posição anterior, por cima da glande. Deve-se evitar a retração forçada do prepúcio fimótico.
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Exame físico
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Áreas escuras, ou a presença de uma glande não maleável indica necrose precoce.
Clínica
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Sintomas obstrutivos de micção (sensação de esvaziamento incompleto, esforço à micção e fluxo urinário reduzido).
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Tratamento
Cirurgia de emergência
Evidência de isquemia significativa da glande, com necrose e descamação do prepúcio e/ou da glande, precisam de consulta com um urologista.
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Ocorre quando o prepúcio do pênis não circuncisado é retraído e permanece atrás da glande, causando ingurgitamento vascular e edema da glande distal.
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IDENTIFICAÇÃO
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EF: o prepúcio permanece retraído atrás da glande, que está edematosa e ingurgitada.
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PTS
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Redução manual
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O anel fimótico é puxado, ao passo que a glande é empurrada para trás
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Reações alérgicas
História de mudança de detergentes, uso de roupas novas ou agentes de limpeza em lactentes
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Picadas
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Responde a anti-histamínicos, reduzindo vermelhidão e edemaciamento
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FIMOSE
É uma rigidez prepucial, por uma cicatrização distal, que impede a retração do prepúcio.
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Classificação de Kikirus
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VI - Leve retração, mas orifício urinário encoberto
III - Retração parcial, com orifício urinário visível
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I - Retração total do prepúcio, mas apertando posteriormente a glande
Tratamento
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Fimose sem fibrose, mas com complicações (Balanopostite e ITU recorrente)
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ANATOMIA DO PÊNIS
Cabeça
GLANDE E O PREPUCIO
Porção dilatada, conhecida como a cabeça do pênis, sendo a parte mais sensível. É envolvida por uma camada de pele retrátil, o prepúcio. O prepúcio pode ser removido através uma cirurgia de circuncisão.
Corpo
Maior porção do pênis, correspondente ao prologamento do órgão.
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É composto por
Corpos cavernosos: Dois cilindros superiores localizados na posição dorsal, ficam lado a lado ao longo do órgão. Eles são envolvidos por tecido conjuntivo denso.
Corpo esponjoso: Um cilindro na posição ventral que envolve a uretra. As suas extremidades formam a glande. É encoberto por tecido muscular.
ADOLESCENTE
TORÇÃO TESTICULAR
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Fisiopatologia
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A túnica vaginal, prende-se à parede posterior, na parte inferior e na região superior do testículo.
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Classificação
Torção intravaginal
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Ocorre por causa de uma fixação anormalmente alta da túnica vaginal ao cordão espermático, que permite a rotação do testículo dentro da bolsa
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Torção extravaginal
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Relacionada à fixação incompleta da túnica vaginal à parede escrotal, causando torção de todo o testículo em um eixo vertical ao cordão espermático
Mesórquio longo
Faixa densa de tecido conjuntivo que fixa os dúctulos eferentes do epidídimo à parede posterolateral dos testículos. Quando alongado, pode permitir que os testículos se torçam, e o epidídimo permaneça fixo
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Diagnóstico
História
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:red_flag: História de dor aguda que surge e desaparece ou intermitente pode indicar períodos de torção e destorção espontânea
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IDENTIFICAÇÃO
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QP: serviço de emergência (SE) após ter desenvolvido manifestação aguda de uma dor intensa no testículo direito, há cerca de 4 horas, enquanto jogava futebol.
HDA: paciente nega ter sofrido traumatismo recente na área, febre, disúria ou secreção peniana. Embora ele esteja nauseado, não há dor abdominal nem vômito.
EF:
- Temperatura: 37,5ºC
- PA: 138/84 mmHg
- FC: 104 bpm
- FR: 22 mpm.
O paciente apresenta desconforto agudo em consequência da dor. É difícil examinar a região de forma mais detalhada.
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Inspeção visual: o paciente apresenta inchaço e eritema escrotal de lado direito, na ausência de secreções ou lesões penianas.
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EXAMES: O exame de urina mostrou a presença de 3 a 5 leucócitos sanguíneos/campo de maior aumento (CMA).
ORQUIEPIDIMITE
Principal causa é infecciosa, normalmente, após uma relação sexual desprotegida
Principais agentes: E. coli, Clamydia e Neisseria gonorrheae
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Quadro clínico
- Dor escrotal (progressiva)
- Edema e Hiperemia
- Disúria associada
- Febre e prostação
- Reflexo cremastérico e Prhen presentes
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Tratamento
Antibiótico
Doxiciclina, Ciprofloxacino e Ceftriaxone
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ESCROTO AGUDO
Tem como possíveis causas mais frequentes a torção testicular, a torção dos apêndices testiculares, as orquioepididimites, os traumas testiculares e as hérnias inguinoescrotais.
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QUADRO CLÍNICO
Dor na região inguinoescrotal, hiperemia e edema local, com início abrupto ou em caráter insidioso
Pode estar acompanhado de náuseas, febre, edema local, inquietação e sudorese
:warning: Náuseas e vômitos reflexos são frequentes e ajudam no diagnóstico diferencial com torção de apêndice testicular e orquioepididimite. Sintomas urinários são incaracterísticos. É importante inquirir quanto à presença de vida sexual ativa e infecções sexualmente transmissíveis (IST) para o diagnóstico diferencial em adolescentes.
DIAGNÓSTICO
História Clínica
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História de esforço físico ou trauma direto, bem como quaisquer sinais externos
Sintomas associados, como febre, disúria, frequência e/ou urgência miccional, dor abdominal, dor nas costas ou perda de peso, devem ser questionados.
Questionar sobre comorbidades relevantes, incluindo diabetes, insuficiência cardíaca congestiva ou qualquer estado de imunossupressão.
Exame Físico
Inspeção visual do abdome totalmente exposto, virilha, pênis e escroto.
Observar erupções cutâneas, úlceras, assimetria escrotal ou posição horizontal do testículo
Escroto, o períneo e as coxas devem ser palpados para sentir a presença de crepitação ou enfisema subcutâneo.
O conteúdo escrotal deve ser palpado para comparar o tamanho relativo dos testículos, detectar qualquer massa testicular ou outro conteúdo escrotal, como hérnias.
A uretra deve ser inspecionada quanto à secreção. Finalmente, deve-se investigar bilateralmente quanto à presença de reflexo cremastérico
O testículo aumentado de tamanho, de consistência endurecida, doloroso, elevado (sinal de Brunzel, testis redux), horizontalizado (sinal de Angell) e com perda do reflexo cremastérico é descrito como a forma clássica de torção testicular.
Também deve-se pesquisar o sinal de Prehn; o alívio da dor com a elevação do testículo afetado sugere orquioepididimite, caso contrário, corrobora o diagnóstico de torção testicular.
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PTS
Reparo operatório
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O testículo contralateral é fixo na parede posterior para evitar a torção testicular bilateral assíncrona
Destorção manual
Se cirurgia não estiver disponível em até 6 horas ou enquanto estão sendo realizados os preparativos para a cirurgia
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