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Pólipos/ Câncer/ Hemorroidas, Reflexo de defecação: o enchimento do reto…
Pólipos/ Câncer/ Hemorroidas
Fisiopatologia - Pólipos
Sequência adenoma-carcinoma:
80% dos CCR esporádicos.
Displasia
Mutação do gene supressor de tumor Polipose adenomatosa do cólon (APC)
regulador negativo da prot b-catenina.
Fatores Ambientais
Alterações na metilação do DNA e no gene KRAS
Adenoma
Mutação do gene P53
ele é supressor de tumor, induz cel anormais à apoptose ou a mecanismos de reparo
Carcinoma in sito
Invade a submucosa (rica em vs e linfáicos)
Carcinoma invasor
Síndrome de
Peutz-Jeghers
10-15 anos
autossômico dominante raro
múltiplos pólipos hamartomatosos gastrointestinais e hiperpigmentação mucocutânea
risco aumentado para neoplasias malignas
pólipos juvenis
<5 anos
tipo mais comum de pólipos hamartomatosos
Malformações arteriovenosas pulmonares, baqueteamento digital
Polipose Adenomatosa Familiar clássica
autossômico dominante
10–15 anos
Síndrome de
Gardner
osteomoas na mandíbula, crânio e ossos longos; cistos epidérmicos; tumores desmoides e da tireoide; e anormalidades dentárias
10–15a
Síndrome de
Turcot
10–15
tumores do sistema nervoso
central, meduloblastomas e glioblastomas
pelo menos 100 pólipos para diagnóstico
O adenocarcinoma colorretal se desenvolve em 100% dos pacientes com PAF não tratada, muitas vezes antes dos 30a
colectomia profilática
Doença Hemorroidária
conceito
Hemorroida
Estruturas vasculares na parte interna do canal anal
Doença hemorroidária
Vasos aumentados de tamanho e inflamados
queixas associadas
Sangramento retal
Com prolapso retal
Sem prolapso retal
Prurido ou dor anal
Nódulo na borda anal
devido
Trombose
Estrangulamento
surgem
Devido plexo de vasos arteriovenosos dilatados
veias
não possuem válvulas
para impedir o represamento
aumento da pressão
Propicia o ingurgitamento
E tecido conjuntivo
divisão
Hemorroidas internas
surgem
Plexo venoso superior
pode ser
Posterior direita
ramos finais
veias hemorroidárias médias
veias hemorroidárias superiores
Lateral esquerda
Anterior direita
se comunicam
drenam
Veias pudendas internas
veia cava inferior
não são sensíveis
Toque
Temperatura
À dor
Próximas ou acima da linha pectínea
Hemorroidas externas
surgem
Plexo venoso inferior
Cobertas por epitélio escamoso com inúmeros receptores pra dor
Distais ou abaixo da linha pectínea
Principais causas
Obesidade
Constipação intestinal
Hipertensão portal
Gravidez
Permanecer sentado durante períodos prolongados.
Sexo anal
Classificação
Grau II
Prolapso com redução espontânea
Grau III
Prolapso com redução manual
Grau I
Sem prolapso
Grau IV
Prolapso irredutível
Morfofisiologia do colón/reto/anus
Morfologia
representa a última parte do trato gastrointestinal
e seu comprimento é de ate 1,5 metros
Função
Absorção de eletrólitos e água, propulsão do conteúdo intestinal, formação e armazenamento temporário das fezes e defecação
Partes
Ceco
apendice cecal
serve de abrigo para bactérias intestinais que auxiliam na digestão e evitam infecções
Colon
reto
anus
EIA - musculo liso (involuntario)
EEA - musculo esqueletico (voluntario)
Irrigação
Arterias
A. mesentérica superior
supre
ceco, apêndice, cólon ascendente e os dois terços proximais do cólon transverso
por meio de 3 ramos principais
artérias ileocólica, cólica direita, e cólica média
A. mesentérica inferior
terço distal do cólon transverso, o cólon descendente, sigmoide, reto e a porção superior do canal anal
por meio das
artérias cólica esquerda, sigmoide e retal superior
artérias retais média e inferior
supre
parte media e inferior do canal retal e anus
Veias
mesentéricas superior
mesentéricas inferior
drenam o intestino grosso
veias retais média e inferior
drenam reto e anus
Inervação
sistema nervoso entérico
consiste em dois plexos nervosos
plexos de Meissner
esta na submucosa
plexos Auerbach
entre as camadas musculares longitudinal e circular
responsável por contrações peristálticas e secreções de mucosa
sistema nervoso autonomo
simpático
plexo mesentérico superior e plexo mesentérico inferior
inervam o intestino médio
plexos aórtico, mesentérico inferior e hipogástrico
inervam intestino distal
reduzem a motilidade do intestino grosso e contrações tanto na válvula ileocecal quanto no esfíncter anal interno
parassimpatico
plexos celíaco e mesentérico superior
inervam intestino médio
plexo nervoso hipogástrico
Inervam intestino distal
aumentar a motilidade do intestino grosso, induzindo a defecação e relaxando o esfíncter anal interno
Fisiologia
se baseia em
arcoreflexos longos
reflexo gastrocolico
gera efeitos mecanossensitivos
devido a distensão do estomago
gera um aviso para o intestino grosso
aumentando a sua motilidade e esvaziar a massa fecal
componentes quimiossenssitivos
gerando pelos seguintes hormônios
5-hidroxitriptamina
produzida pelas celulas enteroendocrinas
acetilcolina
produzido pelos nervos secretomotores entéricos
estimula a ação colônica
reflexo ortocolico
impulso matinal de defecar ao acordar
reguladores colonicos
quando chega a comida no colón e gera distensão
pode gerar 2 tipos de resposta
estimulatória
ativa células enteroendocrinas para produzir 5-hidroxitriptamina
gerando a secreção de cloreto e fluidos que favorecem a digestão
ativação nervosa secretomotoras para produção de acetilcolina
inibitoria
acontece quando tem muito lipídeo no lúmen
e o intestino grosso precise de mais tempo para trabalhar
gera a ativação de celulas enteroendocrinas
para produzir o peptideo YY
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Manifestações clínicas- Polipose
Polipose
Maioria dos pacientes são assintomáticos
Em alguns pacientes os sintomas só surgem quando existe um câncer
Anemia/sangramento nas fezes/Diarreia ou prisão de ventre/Dor abdominal/emagrecimento
Fatores de risco - Polipose
Idade/inflamações no intestino/alcoolismo/tabagismo/obesidade/sedentarismo/diabetes tipo 2 não controlada/histórico familiar
A formação das fezes
A alimentação que auxilia e a que dificulta a eliminação das fezes
À medida que o alimento é digerido, ele passa do
estômago
para o
intestino delgado
e em seguida, para o
intestino grosso
O cólon
absorve a água, pouco sódio e líquido dos alimentos digeridos
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É no cólon que, durante a permanência do quilo no intestino grosso, ocorre a proliferação de milhares de bactérias que absorvem parte da água e dos sais do quilo, tornando-a sólida e transformando-a em fezes.
Os restos de alimento que o nosso organismo não aproveita demoram até 9 horas para chegar ao intestino grosso, onde podem permanecer cerca de 1 a 3 dias.
o intestino grosso é uma região que possui pouca absorção de nutrientes, sendo mais focado na absorção de água, pouco sódio e formação do bolo fecal.
Duodeno
há milhares de glândulas que produzem o suco intestinal (ou suco entérico), que contém enzimas.
É também no duodeno que são lançadas as
secreções produzidas pelo pâncreas
suco pancreático
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secreções produzidas pelo fígado
bile
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Jejuno
sintetizam um suco intestinal composto pelas enzimas maltase (transforma maltose em glicose) e sacarase (transforma frutose em glicose), lactase (transforma lactose em glicose e galactose), aminopeptidases, dipeptidases e tripeptidases.
Íleo
o bolo alimentar sofre ação do suco gástrico (uma solução rica em ácido clorídrico e enzimas digestivas)
O ácido clorídrico
atua na desnaturação das proteínas (facilitando sua digestão)
facilita a absorção de cálcio e ferro pelo organismo
destrói milhares de bactérias
Pepsina
digere proteínas e quebra as ligações peptídicas entre alguns aminoácidos.
Lipase
quebra lipídeos
Renina
atua na coagulação da caseína (proteína do leite)
Parte da água e dos sais, alguns medicamentos e o álcool também são absorvidos no estômago.
Depois de permanecer no estômago de 2 a 4 horas, o alimento se torna uma massa semilíquida e acidificada, que passa a ser chamada de quimo.
A alimentação que auxilia e a que dificulta a eliminação das fezes
Alimentação que auxilia
os alimentos ricos em fibras e carboidratos combatem a prisão de ventre, pois estimulam a multiplicação de bactérias benéficas ao intestino. “Eles produzem impacto sobre a velocidade do trânsito intestinal e são eficazes laxativos quando consumidos crus ou com casca”
Alimentos que auxilia
Frutas: kiwi, abacaxi, manga, ameixa, abacate, mamão, laranja, pera, uva passas, damasco e tâmara
Leguminosas: feijões, ervilha e grão de bico
Oleaginosas e sementes: Amendoins, castanhas, amêndoas, macadâmia, sementes de abóbora, linhaça e chia
Verduras e legumes: abóbora, abobrinha, beterraba, couve, quiabo, vagem, brócolis, repolho, cenoura, maxixe.
Cereais integrais: farelos de aveia, trigo, granola, milho, arroz integral
Alimentação que dificulta
Banana da prata, batata, caju, cará, cenoura cozida, chá de broto da goiaba, goiaba, limão, maçã sem casca, aipim e pera.
Cerais refinados, como a farinha de trigo, biscoitos, massas, pães, arroz branco, mucilagem de arroz, creme de arroz, tapioca, torradas, farinha de araruta e maizena.
Classificação de pólipos
Pela classificação de Cooper, que se baseia nas características histológicas dos pólipos, podendo, dessa forma, ser classificados em pólipos neoplásicos e não neoplásicos.
não neoplásicos
Pólipos Hiperplásicos
são proliferações epiteliais benignas, tipicamente descobertas na 6a ou 7a década de vida.
pólipos hiperplásicos são mais comumente encontrados no cólon esquerdo e costumam ter menos de 5 mm de diâmetro. Eles são protrusões nodulares lisas da mucosa, frequentemente nas cristas das pregas mucosas.
A descamação atrasada dessas células leva a uma superpopulação que cria a superfície arquitetônica serrilhada, o marco morfológico dessas lesões.
Hamartomas- síndrome de Peutz-Jeghers
Os pólipos do tipo hamartomas são formados por tecido glandular normal, entremeado por faixas de tecido muscular liso oriundo da muscular da mucosa.
Das síndromes clínicas que apresentam pólipos hamartomatosos, a síndrome de Peutz- Jeghers é a mais importante pela sua frequência.
uma doença genética, de caráter autossômico dominante, de penetrância variável e alta, que se caracteriza por pólipos hamartomatosos em todo o trato gastrintestinal e pigmentação mucocutânea (palma das mãos, planta dos pés e mucosa oral).
PÓLIPO JUVENIL
é constituído por dilatações císticas das glândulas, circundadas por edema e infiltrado inflamatório, com presença frequente de superfície ulcerada e formação de tecido de granulação.
A maioria dos pólipos juvenis tem menos de 3 cm de diâmetro. Eles são tipicamente lesões avermelhadas, pedunculadas, com superfície lisa e com espaços císticos característicos, aparentes após a clivagem.
O pólipo juvenil pode ser único e ocorrer isoladamente no cólon, caracterizando o pólipo juvenil solitário ou múltiplo (polipose), acometendo todo o cólon na polipose juvenil colônica e ainda comprometendo todo o trato gastrintestinal na polipose juvenil generalizada.
Pólipos Inflamatórios
Os pacientes se apresentam com uma tríade clínica de sangramento retal, descarga de muco e lesão inflamatória da parede retal anterior.
pólipos que se formam como parte da síndrome da úlcera retal solitária são exemplos de lesões puramente inflamatórias.
neoplásicos
representados por adenomas.
pólipos neoplásicos mais comuns são os adenomas colônicos, os quais são os precursores da maioria dos adenocarcinomas colorretais.
adenomas são neoplasias epiteliais que variam de pequenos pólipos frequentemente pedunculados a grandes lesões sésseis.
adenomas típicos variam de 0,3 a 10 cm de diâmetro e podem ser pedunculados ou sésseis. A superfície de ambos tem textura semelhante ao veludo ou à framboesa.
síndromes clínicas com pólipos adenomatosos são a polipose cólica familiar, a síndrome de Gardner e a síndrome de Turcot.
Diagnóstico (pólipos)
os exames físico e proctológico são pobres quando se investiga a possibilidade de pólipos do cólon
porém
nas lesões do reto e sigmoide distal, uma adequada inspeção da região perianal e o toque retal
seguidas de
anorretoscopia ou sigmoidoscopia rígidas, são fundamentais para identificação destes
para diagnosticar, usa-se
Colonoscopia por TC
é o exame mais importante no diag. dos pólipos colorretais
permite
a observação da diferença nas criptas e nos vasos das lesões, permitindo avaliar aspecto maligno ou benigno
ecoendoscopia
é realizada com um tubo endoscópico específico ou através de probes introduzidos pelo canal de trabalho do colonoscópio
identifica
a camada da qual essa lesão se origina. Além disso, permite a punção ecoguiada com agulha fina (punção com agulha fina – PAF), para análise anatomopatológica desse espécime
pesquisa de sangue oculto nas fezes
tem uma baixa sensibilidade
para essas lesões (20 a 25%)
É mais indicada para o rastreamento do câncer colorretal (CCR), quando atinge sensibilidade superior a 80%
principalmente se forem utilizados os
métodos mais modernos.
Adenocarcinoma de cólon
Epidemiologia:
A incidência do câncer colorretal atinge seu pico de incidência entre 60 e 70 anos de idade
e menos de 20% dos casos ocorrem antes dos 50 anos.
Os homens são ligeiramente mais
acometidos do que as mulheres.
O carcinoma colorretal é mais prevalente nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Dinamarca, Suécia e outros países desenvolvidos que compartilham os mesmos costumes de vida e de alimentação.
Os fatores alimentares mais intimamente associados ao aumento das taxas de câncer colorretal são a baixa ingestão de fibra vegetal não absorvível e o alto consumo de carboidratos refinados e gordura
estudos epidemiológicos sugerem que o ácido acetilsalicílico ou outros AINEs apresentam efeito protetor.
causam regressão de pólipos em pacientes
com PAF nos quais o reto foi mantido após colectomia
mediado pela inibição da enzima cicloxigenase-2
Estimativa de novos casos: 40.990, sendo 20.520 homens e 20.470 mulheres (2020 - INCA)
Características Clínicas:
eres colorretais se desenvolvem insidiosamente e podem, portanto, passar despercebidos por longos períodos.
sangue nas fezes;
alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados);
dor ou desconforto abdominal;
fraqueza e anemia;
perda de peso sem causa aparente.
alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas)
massa (tumoração) abdominal
Fatores de risco:
idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação não saudável
O consumo de carnes processadas e a ingestão excessiva de carne vermelha
história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
Reflexo de defecação: o enchimento do reto com material fecal distende as paredes, estimulando reflexos curtos (sinais aferentes via plexo mioentérico) e longos (reflexo parassimpático da defecação), que originam ondas peristálticas a partir do cólon descendente, em que as fezes são forçadas em direção ao ânus, contando também com o esfíncter anal interno relaxado.
A defecação consiste na excreção de componentes não utilizados, sendo caracterizada como a fase final do processo digestório.
é meio que indireto !!!