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RCC - Caso Clínico 7.2, Grupo 2: Amanda Faber, Evellyn Souza, Hian Távora,…
RCC - Caso Clínico 7.2
História clínica
Dados do paciente
Homem, 75 anos.
Queixa principal
Acompanhamento de rotina
Alega realizar o uso de Hidroclorotiazida para HA e sofrer de constipação que é controlada por uma dieta rica em fibras para manter o bom funcionamento do seu intestino.
Exame físico
Paciente em bom estado geral
Afebril
Sinais vitais
Pulso
68 bpm
PA
128/72 mmHg
FR
14 IRPM
Sopro cardíaco sistólico precoce bem suave de grau inferior a I/VI.
Achados de cerume auricular bilateral não oclusivo.
Exame físico do estado mental
Respostas visuais e espaciais
Normais
Como desenhar um pentágono, cubo ou um relógio.
Respostas verbais
Apresentaram erráticas e irregulares
Exemplo
Médico pede para desenhar um avião
Paciente entende desenhar um leitão
Erros parafásicos
Médico pede para repetir as palavras suar, trafegar e surtir.
Paciente responde soar, traficar e sortir
Exames complementares
Colonoscopia
Realizada à 3 meses atrás
Resultado
Normal
Teste ergométrico
Resultado
Normal
Realizado à 6 meses atrás
Exames de sangue ( incluindo mensuração do antígeno prostático específico).
Resultado
Dentro dos padrões da normalidade
Colesterol
Resultado
130mg/dL
Etiologia da perda auditiva
Orelha média
Infecções locais
Otite média aguda
Bacteriana ou viral
pode ter efusão serosa
Colesteatoma
se infecção crônica ou recidivante
formados a partir de epitélio escamoso queratinizado
Tumores
Raros
Tumor glômico vascular
zumbido pulsátil seguido de perda
auditiva
Trauma
Agudamente, apresentam Hemotímpano
causa da perda auditiva
conforme absorve o sangue, melhora a audição
na orelha e no osso temporal
Disfunção da tuba auditiva
a tuba se torna bloqueada e a pressão de ar não consegue se equalizar
Congênita
anomalias do desenvolvimento da cadeia ossicular
o estribo é o mais comumente afetado
Otosclerose
crescimento ósseo anormal no pé do estribo restringe o movimento do estribo
e diminui a quantidade de som transmitida para a cóclea
Doença óssea
A doença de Paget do osso afeta diretamente a mobilidade da cadeia ossicular
Orelha interna
Envelhecimento
Ruídos
Presbiacusia
Medicamentos ototóxicos
reversível se uso for interrompido
Antibióticos aminoglicosídeos, como gentamicina e amicacina
diuréticos de alça (em dose alta), salicilatos, medicamentos antimaláricos e agentes
citotóxicos, como cisplatina
Inflamação local
Labirintite
cursa com perda auditiva súbita
Trauma
Fraturas do osso temporal
perda auditiva (condutiva ou neurossensorial)
Tumores
Lesões do nervo vestibulococlear, como schwannoma vestibular (neuroma acústico)
perda auditiva unilateral
Congênita
Infecções
Citomegalovírus
Causam lesão da cóclea
Surdez neurossensorial
Toxoplasmose
Sífilis
Hereditários
defeitos genéticos
Icterícia neonatal
efeitos neurotóxicos de níveis altos
de bilirrubina não conjugada
Neurológica
Esclerose múltipla
AVE ou dissecção da artéria vertebral
Doença sistêmica
Diabetes mellitus
Lúpus eritematoso sistêmico (LES)
Orelha externa
Obstruções mecânicas
cânceres da orelha
raros
Exostoses
massas ósseas assintomáticas do meato acústico externo
Corpos estranhos
objetos, insetos
retenção de cerume
Traumas
Manipulação
escoriações
lacerações
hematoma
Congênita
Atresia
Estenose do meato acústico externo
Associado à síndromes
Síndromes de Crouzon, de Pierre Robin ou de Apert
Infecções locais
apresentam-se com dor e drenagem da
orelha
edema e inflamação do meato são a causa da perda auditiva
em diabéticos e imunossuprimidos
pode evoluir para otite externa necrosante
Orelha
Anatomia
Orelha externa
Pavilhão auricular
Meato acústico externo
Membrana timpânica
Orelha média
Ossículos: martelo, bigorna e estribo.
Janela da cóclea
Janela do vestíbulo
Orelha interna
Cóclea
Rampa do vestíbulo
Rampa média
Órgão de Corti
Rampa do tímpano
Vestíbulo
Canais semicirculares
Utrículo
Sáculo
Fisiologia
As ondas sonoras são transmitidas pelo meato acústico externo para a membrana timpânica.
As vibrações da membrana timpânica são, então, transmitidas pela cadeia ossicular através da janela oval para a cóclea
As vibrações da cóclea causam uma onda fluida que estimula as células ciliadas em seu interior, gerando um impulso elétrico que é transmitido pelo nervo coclear para o córtex.
Diagnóstico
Exames complementares
Emissões Otoacústicas
TC
Audiometria vocal
RNM
Audiometria de tons puros
Classificação da perda auditiva
Condutiva
Ocorre quando o ouvido externo ou o médio não podem conduzir o som adequadamente
Neurossensorial
Quando as células ciliadas na cóclea estão ausentes ou danificadas. É comum do processo de envelhecimento
Ela pode ter uma causa genética ou pode ser o resultado de um traumatismo craniano, de uma exposição a ruído alto ou algo a mais no ambiente.
Mista
É a ser uma combinação de perda auditiva neurossensorial e condutiva. Ela é consequência de problemas tanto no ouvido interno quanto no ouvido externo ou médio.
Quadro clínico
Orelha média
Febre
Audição abafada
Dor
Edema atrás da orelha
Tontura
Zumbido
Secreção fétida
Orelha interna
Vertigem
Náuseas
Vômito
Zumbido
Fraqueza facial
Orelha externa
Edema meato acústico
Tecido de granulação
Dor
Otorreia amarelada
Diagnóstico diferencial
Comuns
Impactação de cerume
Corpo estranho
Tumores benignos(ex: exostose, osteoma, pólipos
Otite externa não complicada
Otite média aguda
Otite média serosa/ efusão de orelha média
Colesteatoma
Labirintite
Perda auditiva relacionada a ruído
Trauma do meato acústico externo
Complicação da meningite
AVC
Presbiacusia
Incomuns
Neoplasia do meio acústico externo
Otite externa necrosante
Perfuração da membrana timpânica
Fratura do osso temporal
Anormalidade do desenvolvimento isolada
Perda auditiva congênita
Síndrome de alport
Exame físico
Otoscopia
Orelha externa:
pode haver edema do meato acústico externo, tecido de granulação, otorreia, crescimentos ósseos.
Membrana timpânica:
pode estar abaulada, eritematosa, opacificada, perfurada, com drenagem purulenta.
Testes com diapasão
Teste de Rinne:
diapasão sobre o processo mastoide e, depois, próximo à orelha externa. Avalia as conduções óssea e aérea, respectivamente.
Teste de Weber:
diapasão na linha medial, sobre a fronte. Lateralização para o lado afetado em uma perda aditiva condutiva, e contralateral em perda neurossensorial.
Exame neurológico
Avaliação dos pares de nervos cranianos.
Avaliação da função cerebelar:
provas dedo-nariz, calcanhar-joelho e movimentos rápidos alternados.
Exame físico geral:
causas sistêmicas ou síndromes podem cursar com alterações no exame físico geral.
Tratamento
Perda auditiva condutiva
Muitas causas podem ser tratadas com êxito por meio de cirurgia
Tratamento individualizado para cada causa
Inflamação/edema
melhora espontânea ou tratar causa
Cerume
irrigação com remoção manual (água/soro fisiológico) e ceruminolíticos
corpo estranho
remoção de corpo estranho (ex: inseto)
sangue e efusão de cerume em orelha média
geralmente reabsrvido naturalmente
Perda auditiva neurossensorial
Muitas vezes são permanentes necessitando de aparelho auditivo para driblar a perda auditiva
Grupo 2:
Amanda Faber, Evellyn Souza, Hian Távora, Lucas Rodrigues, Maria Rita, Nathália Lima, Thiago do Nascimento, Thiago Henrique, Vinicius Borges.