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Anemias - Coggle Diagram
Anemias
Hipoproliferativas:
baixa produção de reticulócitos.
Carenciais:
Ferropriva
: hipocrômica e microcítica.
Diagnóstico:
hemograma completo, ferro sérico (dim), reticulócitos (normais ou dim), ferritina sérica (dim), saturação da transferida (dim), CTLF (aum), transferrina sérica (aum);
Tratamento:
Sulfato ferroso: 3-5mg/kg/dia, 2x ao dia,
ingerido longe das refeições para máximo aproveitamento; Crianças: 25mg/ml, VO,
Ferro parenteral:
reservado para casos restritos;
Quadro clínico:
Assintomático
: mecanismos adaptativos que permitem níveis baixos de Hb;
Pervensão do apetite - pica (vontade comer terra, barro, arroz cru), pagofagia 9vontade de comer gelo), unhas quebradiças e finas, língua lisa, glossite, quelite angular, gastrite atrófica e diminuição da saliva;
Causas:
aumento do consumo associado a menor ingesta, hipermenorragia (mnestruação excessiva) e doença/neoplasia gastrintestinal;
Hemograma: h
ipocrisia e microcitose (VCM <80), poiquilocitose. RDW elevada (anisocitose - rande variação de tamanho entre as hemácias).Reticulócitos diminuídos ou normais, ferro sérico diminuído, ferritina sérica diminuída (1o exame alterado), saturação de transferina diminuído, CTLF - capacidade total de ligação do ferro - aumentada, transferina sérica aumentada, protoporfirina eritrocitária aumentada.
Deficiência de vit B12:
Causas:
deficiência nutricional, má absorção (ileostomias, gastrectomia,, pancreatite e dça de Crohn grave), ausência de secreção gástrica, má absorção induzida por drogas.
Quadro clínico:
assintomático na fase inicial. Diminuição da sensibilidade térmica e dolorosa (em bota/em luva), sinal de Romberg e babinski positivos.
Diagnóstico:
dados clínicos + hemograma + análise de material da medula óssea.
Tratamento:
cianocobalamina parenteral; injeções mensais ou bimestrais.
Hemograma
: microcítica, VCM (tamanho médio das hemácias) >110fl, leucopenia (<3500), plaquetopnia (<150.000), neutrófilos hipersegmentados (pleocariócitos).
Dosagem de metabólicos intermediários elevados:
níveis sérico de homocisteína elevados (>16uM) e ácido metilmalônico elevado (>270uM).
Outros exames:
anticorpo contra células parenterais e contra fator intrínseco, nível sérico de vit B12 diminuído <200pg/ml.
Folato
QC:
semelhante a B12, com mudanças megaloblásticas e alteração das mucosas, porém não apresenta quadro neurológico associado.
Diagnóstico:
B12 normal, bilirrubinas e desidrogenasse latina aumentadas, Ac fólico sérico abaixo de 3ng/mL, aumento da homocisteína sérica e urinária e ácido metilmalônico normal.
Causa principal: deficiência nutricional
=> anoréxicos, etilistas crônicos, não ingerem frutas e verduras, cozinham demais o alimento;
TTO:
AF oral na dose de 1-5mg/d;
Anemia por dça renal crônica:
Classificada, geralmente, como
normocítica e normocrômica
.
O
estado inflamatório da DRC está associado a presença de anemia.
Citocinas pró-inflamatórios, atuam nas células progenitoras de eritropoéticas, estimulando a apontoes.
Diagnóstico diferencial com anemia ferropriva.
Clínica:
piora dos sintomas relacionados à diminuição da função renal, como: fadiga, depressão, dispneia e alteração cardiovascular. Contribui para o
agravamento de hipertrofia ventricular esquerda (HVE) e ICC.
Progressão da DRC.
Deficiência absoluta de ferro:
diminuição na absorção ou perdas sanguíneas.
Fe sérico baixo, saturação de transferrina baixa e níveis baixos de ferritina.
TTO:
reposição de
EPO recombinante
, na dose de 150 UI/Kg SC, 3x/semana. Reposição de AF + ferro para controle periódico de perfil.
Deficiência funcional de ferro:
menor mobilização dos macrófagos do SER and os níveis de hepcidina estão aumentados. Níveis elevados de ferritina e saturação de transferrina diminuída.
Diagnóstico:
aparece a partir do e
stágio 3 da DRC
, reticulopenia periférica,
RDW normal, Hb em torno de 9-10
, ferro sérico baixo e medular aumentado.
Etiologia:
deficiência de eritropoetina e ferro. OBS: uso de inibidores de SRAA, pois inibem angiotensina II que estimula EPO na medula.
Hiperproliferativas:
aumento da perda ou destruição.
Anemia hemolítica autoimune:
Autoanticorpos:
podem ser de dois tipos: autoanticorpos
“quentes” (IgG
– reagem melhor na temperatura acima de 37°C) – 80% dos casos; e autoanticorpos
“frios” (IgM
– reagem melhor em temperaturas abaixo de 37°C).
Clínica:
icterícia, palidez, mucosas descoradas, fraqueza, febre, taquicardia, esplenomegalia, acrocianose (autoanticorpos frios) e levedo reticular (autoanticorpos frios).
Definição:
diminuição da sobrevida dos eritrócitos (abaixo de 15 dias), causada por destruição excessiva destas células por ação de autoanticorpos, detectáveis no soro ou nos eritrócitos dos pacientes.
Diagnóstico:
hemograma, teste de Coombs direto (aglutinação), hiperbilirrubinemia, desidrogenasse láctica elevada.
TTO
(1) autoanticorpos frios: evitar exposição ao frio; (2) autoanticorpos quentes: prednisona, 1-2mg/kg, VO, em dias alternados, por 30 dias. Depois realizar desmame.
Anemia falciforme:
Hemácia falciforme:
vida média mais curta, resultando em
hemólise crônica.
Hemoglobina S (Hb S).
Clínica: crises dolorosas
(devido necrose tecidual),sd torácica aguda (dor torácica + febre + hipoxemia - confundida com infecção pulmonar), úlceras maleolares, priapismo, AVC, necrose óssea asséptica (fêmur), crises aplásicas, crise de sequestração (baço) e crise megaloblástica.
Manifestações após 6 meses de vida.
Definição:
hemoglobinopatia crônica de
transmissão hereditária
, caracterizada por
anemia hemolítica, com episódios de “crises dolorosas” e maior suscetibilidade a infecções.
Doença autossômica recessiva.
Diagnóstico:
hemograma + eletroforese de hemoglobina.
Prevenção:
diagnóstico precoce pelo
teste do pezinho.
TTO:
acompanhamento ambulatorial (reposição AF, profilaxia de infecções, vacinação pneumococos e meningococos e penicilina benzatina, IM, de 21 em 21 dias até o 5o ano de vida), sintomático para crises dolorosas e transfusão sanguínea em situações especiais.
Valores normais:
Mulher:
12g/dl;
Homem:
14g/dl;
Gestantes:
11g/dl;