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OBSTRUÇÃO INTESTINAL, Classificação - Coggle Diagram
OBSTRUÇÃO INTESTINAL
Intussuscepção
Definição
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Ponto Inicial
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Massa benignas, como lipoma, divertículo de Meckel, púrpura de Henoch-Schönlein e cistos de duplicação entérica.
Etiologia
Pode ser provado hiperplasia das placas de Peyer e do tecido linfoide na parede intestinal, proveniente de infecção viral prévia.
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Vacina contra rotavírus da primeira geração composta por cepas humanas e de tipagem sanguínea [RRV-TV]).
Fisiopatologia
É a invaginação de uma porção do intestino (intessuscepto) no lúmen do intestino imediatamente adjacente a ele (intussuscipiente).
O mesentério é arrastado ao longo da parede intestinal proximal para dentro do lúmen distal, resultando na obstrução do retorno venoso.
O resultado é edema, sangramento da mucosa e aumento da pressão
Se o fluxo arterial for comprometido, poderá haver isquemia, necrose e perfuração
Diagnóstico
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Exames de Imagem
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USG
Se paciente clinicamente estável e não houver suspeita de perfuração deve ser o teste diagnóstico inicial
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Exame físico
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Toque retal
Possível que ocorra sangramento, mas sua ausência não descarta o diagnóstico
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Instruções ao paciente
Após a redução por enema com contraste observar se desenvolve febre, vômitos, dor abdominal, sangramento retal ou letargia
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Após redução cirúrgica observar sinais de infecção da ferida (aumento do eritema, dor, exsudação ou febre)
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Prognóstico
Taxa de recorrência de aproximadamente 10% após redução por enema com contraste e de 2-5% na redução cirúrgica
Mortalidade relacionada ao atraso na manifestação, ao choque séptico e à ressuscitação fluídica inadequada
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Estenose pilórica
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Etiologia
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Hiperacidez resultante de uma distensão antral com alimentação e hipertrofia do piloro decorrente de contrações repetidas.
Exposição à eritromicina oral, especialmente nas primeiras 2 semanas de vida, aumenta o risco.
Fisiopatologia
Vômitos prolongados, a perda de eletrólitos e água causa alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica.
Diagnóstico
Laboratório:
Solicitar perfil eletrolítico em todos os casos suspeitos; achados comuns incluem hipocalemia, hipocloremia e alcalose metabólica como resultado dos vômitos prolongados.
Imagem:
Ultrassonografia: Espessura do músculo pilórico >4 mm e comprimento do canal pilórico >17 mm vão ao encontro dos critérios diagnósticos para bebês a termo.
Clínica
A criança também pode ter baixo ganho de peso, constipação ou sintomas de depleção de volume (menos fraldas molhadas).
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Exame físico
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Ondas peristálticas que se movem da esquerda para a direita, isso deve-se à tentativa do estômago forçar o seu conteúdo através da saída pilórica estreitada.
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Tratamento
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Ressuscitação fluídica
A cirurgia deve ser protelada até que a hipovolemia e os distúrbios eletrolíticos tenham sido corrigidos.
A alimentação pós-cirúrgica frequentemente é iniciada depois que a criança se recuperou da anestesia.
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Pequena quantidade de vômitos é esperada, remite em 1 a 2 dias
As crianças recebem alta do hospital somente se estiverem aptas a se alimentar livremente conforme a meta de volume de acordo com o seu peso.
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Complicações
- Vômito pós-operatório
- Infecção da ferida cirúrgica
- Perfuração cirúrgica da mucosa
- Miotomia incompleta
Doença de Hirschsprung
Fisiopatologia
Acredita-se que há uma falha da migração craniocaudal das células ganglionares neuroentéricas da crista neural para o trato gastrointestinal superior
Definição
Doença congênita caracterizada por obstrução colônica funcional parcial ou total associada à ausência de células ganglionares
Diagnóstico
Rx simples de abdome
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Presença de níveis hidroaéreos (inespecífico), distensão do cólon e ausência de ar na pelve inferior
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Biópsia retal
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Achados: ausência de células ganglionares, presença de nervos hipertróficos, maior atividade de acetilcolinesterase, a ausência de neurônios contendo nicotinamida-adenina dinucleotídeo fosfato desidrogenase
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Tratamento
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Recomenda-se um procedimento cirúrgico primário definitivo transanal isolado ou um procedimento laparoscópico sem uma colostomia prévia.
Clínica
Movimento intestinal explosivo, espontâneo ou induzido, de passagem de líquido e gases com esvaziamento intestinal, o que melhora dramaticamente a condição do bebê.
Tríade:
- Distensão abdominal
- Eliminação tardia de mecônio (primeiras 24-48h)
- Vômitos
A distensão abdominal pode cursar com sepse, hipovolemia e choque séptico
IDENTIFICAÇÃO
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HDA:
Suas crises de choro duram cerca de 20 minutos, e então desaparecem completamente por 15 minutos.
Desde o início da tarde a criança não está comendo muito e começou a vomitar as pequenas quantidades de suco e leite que ingeriu.
EF:
- Temperatura: 37,7°C
- Frequência respiratória de 40 mpm
- Pulso: 155 bpm
- PA: 109/60 mmHg
- Peso: 10 kg.
Chora inconsolavelmente por 15 minutos, puxando suas pernas até a altura do tórax, e depois se aquieta.
Ainda produz lágrimas, e suas mucosas estão úmidas.
- Exame do coração e pulmões: normal;
- Exame abdominal: ruídos intestinais acentuadamente diminuídos, com sensibilidade generalizada à palpação. Massa em forma de salsicha no lado direito do abdome.
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HPP:
Não tem nenhuma história médica pregressa, nasceu a termo sem complicações e suas imunizações estão em dia.
PTS
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Cuidados após redução; observação de 12 a 24h, reintrodução gradual de dieta.
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Diagnóstico diferencial
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Brida
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Paciente com história de cirurgia anterior com queixa de dor abdominal intermitente, acompanhada de vômito,
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Com a evolução da doença, a dor se torna constante e apresenta sinais e sintomas de comprometimento intestinal, febre, leucocitose e taquicardia
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Anatomia do intestino
Intestino Delgado
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Formado pelo duodeno, jejuno e íleo
Duodeno - se estendendo do piloro até a flexura duodenojejunal, possui trajeto em forma de C ao redor da cabeça do pâncreas e está fixado pelo peritônio a estruturas na parede posterior do abdome, sendo considerado parcialmente retroperitoneal
Dividido em parte superior, descendente,inferior e ascendente
Jejuno - estende da flexura duodenojejunal, onde volta a ser intraperitoneal. Maior parte está situada no quadrante superior esquerdo do compartimento infracólico
Íleo - termina na junção ileocecal, a união da parte terminal do íleo e o ceco. Maior parte está no quadrante inferior direito. Parte terminal geralmente está na pelve, de onde ascende, terminando na face medial do ceco.
Intestino Grosso
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Formado pelo ceco, cólon ascendente, transverso, descendente e sigmóide
Ceco precedido pelo íleo terminal, que se unem na junção ileocecal.
Cólon ascendente é uma continuação superior, secundariamente retroperitoneal do ceco, que se estende entre o nível da papila ileal e a flexura direita do colo
O cólon transverso, suspenso pelo mesocolo transverso entre as flexuras direita e esquerda do colo, é a parte mais longa e mais móvel do intestino grosso
O colo descendente ocupa posição secundariamente retroperitoneal entre a flexura esquerda do colo e a fossa ilíaca esquerda, onde é contínuo com o colo sigmoide
O colo sigmoide, com formato de S típico, suspenso pelo mesocolo sigmoide, tem comprimento e disposição muito variáveis, terminando na junção retossigmoidea. As tênias, saculações e apêndices omentais terminam na junção localizada nteriormente ao terceiro segmento sacral.
Grupo: Marcella, Luiz Benedito, Ana Luiza, Kayenna, Natalia Pimentel, Maria Júlia e Stephanne
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