Descobriu-se que a transformação pessoal é facilitada quando o psicoterapeuta é aquilo que é, quando as suas relações com o cliente são autênticas e sem máscaras nem fachada, exprimindo abertamente os sentimentos e as atitudes que nesse momento ocorrem. Utilizamos o termo congruência para tentar descrever essa condição. Com esse termo, procura-se significar que os sentimentos que o terapeuta estiver experienciando são válidos para ele, válidos para a sua consciência e ele pode Viver esses sentimentos, assumi-los e pode comunicá-los, se for o caso. Ninguém realiza plenamente essa condição e, portanto, quanto mais o terapeuta souber ouvir e aceitar o que se passa em si mesmo, quanto mais ele for capaz de assumir a complexidade dos seus sentimentos, sem receio, maior será o seu grau de congruência (ROGERS, 1961).