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Regras do Raciocínio Clínico - SBE - Coggle Diagram
Regras do Raciocínio Clínico - SBE
Princípios lógicos do diagn
Evitar falsas conclusões a partir de evidências reais.
Conhecimento da base lógica da prova e refutação.
Uso da lógica
Achados esperados para o diagn presentes.
Diagn explica achados clín.
Diagn correto:
Raciocínio adeq + infos lógicas (corretas e coerentes).
Diagn por estereótipo
Qdo se conhece uma dç de tanto se ver o QC.
Restringe o diagn apenas aos casos comuns.
Qdo se vê as mesmas coisas sempre.
Falha qdo o prob é complicado ou fora do habitual.
Comprovação
Uso de teste
específico positivo
para confirmar.
Uso de teste
sensível negativo
para refutar.
Especif:
Vdd negativos em hígidos.
Sensib:
Vdd positivo em doentes.
Processo diagn:
Espont e inconsc com a prática.
Validação diagnóstica
Manif clín ≠ padrão:
Variação clín, invalidação diagn.
Exame errado interfere no diagn (pode ser alt de outra dç).
Prob clín = Entidade clín conhecida → Pouca ou nenhuma investigação.
Dúvida saudável
Dados clín, exames radiol, exames labs, exames histol, resp a ttos (genéricos ou similares).
Laudo pode estar errado, princ se operador dependente (conversar com radiologista).
Médicos com pouca experiência.
Comparação final entre achados clín (presentes e ausentes) e HDs.
Revisão detalhada das manif clín para determinar se essa variação invalida ou não o diagn.
Processo que visa estabelecer se o diagn escolhido é a melhor opção dentre as HDs.
Decisão terapêutica
Dirigida ao pct e não ao diagn em si.
Influências:
Condição clín, comorbidades, complicações, riscos terapêuticos, disponib de recursos, custo, experiência do médico.
Após diagn.
Navalha de Occam (Ockham)
Não é exclusivo da med.
Defende que o doente deve ter um único diagn que explique todos os seus sinais e sint.
Pluritas non est ponenda sine necessitas
→ As entidades não devem ser multiplicadas sem necessidade.
Se duas hipóteses são igualmente possíveis, a escolhida deve ser a que se fundamenta em menos suposições ou + afirmações.
Princípio lógico, baseado na parcimônia.
Hipótese que não precisa se justificar demais.
Willian Ockham, frade do séc XIV.
Regra de Osler
Cada doente deve estar limitado a um diagn capaz de explicar todos os seus sint.
Momento histórico:
Prevalência de dçs infecciosas e poucas pessoas tinham dçs multissist crônicas.
Willian Osler, fundador do hospital Johns Hopkins.
Dito de Hickam
Levar em conta a possib de múltiplos diagn.
Depois de tentar um diagn simples.
Um doente pode ter todos os diagn que desejar.
Importante considerar a possib de múltiplas dçs num doente qdo sua história e EF não são típicos de uma única etiologia.
John Bamber Hickam.
Exercício de probab
Podem mudar o curso de alguma patologia ou desencadear condições de base ocultas até o momento.
:warning: Idosos, pcts com comorb, fatores de risco para outras patologias (imunossuprimidos, QC familiares, polifarmácia, DCNTs).
Questionar sempre uso de medic, drogas, exposição amb, situações anômalas que ocorreram recentemente.
:red_flag: Hipóteses múltiplas princ se a hipótese única for dç rara.
Dicotomia Occam
x
Hickam.
Outras regras
É + comum uma apresentação incomum de uma dç comum do que uma assoc qq entre dçs
Conhecer epidemio das dçs e possíveis variações clín das dçs + comuns.
Ampliação da ideia da Navalha de Occam.
Comum → Comum atípico → Assoc → Raro típico → Raro atípico → Novas.
Sinais patognomônicos são raros e podem ser mal interpretados
Apesar de raros, devem ser reconhecidos qdo presentes.
A boa med é monótona.
Ao ouvir o barulho de cascos, pense em cavalos e não em zebras
Evitar a tendência a diagn raros.
Dçs comuns com manif típica → Dçs comuns com manif atípica → Dçs raras com manif típica →Dçs raras com manif atípica → Dçs desconhecidas.
Qdo um médico se depara com um pct que tenha uma dç rara, o acaso se incumbe de fazer-lhe enc outro pct com o mesmo diagn em pouco tempo (Lei de Velpeau)
Deve ser considerada com cautela.
Dçs raras não vêm aos pares.
Viés de disponib.
As dçs + comuns realmente são as + comuns (Lei de Sutton)
Conhecer epidemio das dçs.
Sempre descartar as causas + comuns antes.
Evitar a tendência a diagn raros.
A explicação + simples, normalmente, é a + correta
Simplificar ao máx o proc de diagn (basear em explicação fisiopatol básica).
Evitar tendência a diagn mirabolantes ou superespecializados (deixar para especialistas).
Situações com menos premissas.
Aforismos famosos
O tempo é o melhor remédio.
→ Excluir quadros graves, que demandem terapias para modif seu curso e obs evolução.
Dçs devem ser tratadas como um filme, e não fotografias.
→ Conhecendo a evolução sabe-se o desenv.
A melhor med pode ser obs.
→ Se o pct estiver inseguro, não obs.
O pct não lê livros de med.
→ QC nunca será ≡ à figura do livro.
Tem cara de leão, juba de leão, então deve ser um leão.
→ Enquadramento dos sinais e sint.
A clínica é soberana.
→ Seguir o QC, dados mto discrepantes podem ser erro labs.
Trate o pct, não o exame.
Trate o pct, não os nºs.
→ Personalizar o tto, não se ater a ttos padrões.