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Células, . - Coggle Diagram

- - - - Principais fosfolipídeos: fosfoglicerídeos e esfingolipídeos.
        
        localização e atividade de proteínas de membrana e enzimas citosólicas (associadas ou ligadas à grupos específicos da cabeça de fosfolipídios).
      - Também são formadas por gicolipídeos e colesterol.
    - - Propriedade essencial para o arranjo das moléculas lipídicas como bicamadas em ambientes aquosos.
        
        Arranjo energeticamente favorável, e propicia o autosselamento (propriedade).
        
        Com as bordas livres os hidrocarbonetos interagem com a água o que é energeticamente desfavorável, sendo assim os lipídios se reorganizam de forma a eliminar os ângulos livres -> fechamento sobre si mesma formando um compartimento.
    - - Bicamada lipídica - barreira permeável à maioria das moléculas solúveis em água.
        
        A bicamada lipídica
        
        Comportamento das moléculas de lipídeo em um meio aquoso.
        
        Cabeça polar e duas caudas hidrocarbonadas hidrofóbicas (geralmente uma saturada e outra com uma insaturação cis.
        
        Mais abundante: fosfolipídeos.
        
        Caudas hidrocarbonadas são flexíveis.
        
        Sua fluidez (movimentação dos lipídios na membrana) depende da sua composição e da temperatura.
        
        Duas propriedades das caudas hidrocarbonadas afetam a fluidez da bicamada: o comprimento e o número de ligações duplas (insaturações) que apresentam.
        
        Quanto mais próximas (curtas) e regulares (menos insaturações) forem as caudas hidrocarbonadas menos fluída a bicamada.
        
        Em células de bactérias e leveduras, que se adaptam a diferentes temperaturas, tanto o comprimento quanto a insaturação das caudas hidrocarbonadas da bicamada são periodicamente ajustadas para manter a fluidez constante da membrana. Transição de fase (líquido para gel).
        
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        A fluidez permite a difusão de proteínas, a sua interação com outras proteínas, permitindo a sinalização celular, difusão de lipídeos e proteínas, além de possibilitar a fusão de membranas distintas e assegurar que moléculas da membrana sejam distribuídas igualmente entre as células-filhas na divisão celular..
        
        Líquido bidimensional.
      - Proteínas medeiam a maioria das demais funções da membrana e conferem características específicas a diferentes membranas.
      - Se mantém unidas por ligações não covalentes.
      - A porcentagem de bicamada lipídica e proteínas pode variar de célula para célula.
    - - As moléculas de fosfolipídeo raramente trocam de posição de uma monocamada para a outra, movimento denominado flip-flop.
        
        Flipases proporcionam o flip-flop, translocadoras de lipídios.
      - Agitação térmica -> as moléculas de lipídeos de uma mesma monocamada trocam de lugar continuamente com os seus vizinhos.
        
        Queda da temperatura = diminuição da taxa de movimento dos lipídeos, tornando a bicamada menos fluida.
      - rotação e difusão lateral dos lipídios são movimentos mais comuns.
    - - As faces intracelular e extracelular são distintas, possuindo diferentes moléculas de fosfolipídeos e glicolipídeos.
      - As proteínas possuem orientações específicas, comportamento crucial para sua função.
      - Algumas flipases (enzimas) transferem seletivamente moléculas específicas de fosfolipídeos, fazendo com que cada monocamada tenha uma concentração diferente de fosfolipídeos específicos.
      - Na face do reticulo endoplasmático são sintetizadas novas moléculas de fosfolipídeos, que ficam voltados para a parte interna da membrana, para que a membrana cresça por igual as flipases passa fosfolipídeos da face interna para a externa da membrana.
      - Glicolipídeos se localizam principalmente na membrana plasmática, e são observados apenas na metade externa da bicamada.
        
        Expõe seu açúcar ao exterior da célula.
    - - A maior parte das funções da membrana são desempenhadas pelas proteínas de membrana.
        
        Transportam nutrientes, metabólitos e íons através da bicamada lipídica.
        
        Ancoram macromoléculas à membrana.
        
        Atuam como receptores para sinais químicos e os transportam para o interior da célula.
        
        Podem atuar como enzimas que catalisam reações específicos.
      - Cada tipo de membrana celular contém um conjunto diferente de proteínas -> funções especializadas.
      - Se associam com a membrana de diversas formas.
        
        Proteínas transmembrana -> atravessam a bicamada fosfolipídica. Possuem regiões hidrofóbica (dentro da membrana) e hidrofílica (no meio extra ou intracelular).
        
        Proteína integral de membrana.
        
        Podem ser removidas com a ruptura da bicamada lipídica -> detergentes.
        
        α-hélice.
        
        Os segmentos da proteína que atravessam o ambiente hidrofóbico do interior da bicamada lipídica são compostos principalmente por aminoácidos de cadeias laterais hidrofóbicas.
        
        As ligações peptídicas que unem aminoácidos sucessivos em uma proteína são normalmente polares -> cadeia principal hidrofílica.
        
        Como não há moléculas de água no interior da bicamada lipídica há a formação de pontes de hidrogênio entre eles -> constituição de uma α-hélice.
        
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        Barril- β
        
        As cadeias laterais de aminoácidos voltadas para o interior do barril e que delimitam o canal de água são principalmente hidrofílicos, enquanto as cadeias laterais voltadas para o exterior do barril são exclusivamente hidrofóbicos.
        
        Proteína porina -> forma grandes canais de água nas membranas de mitocôndrias e bactérias.
        
        Menos versátil que um conjunto de α-hélices.
        
        Associadas à membrana -> permanecem inteitamente no citosol, fixadas em uma monocamada da membrana através de uma hélice anfipática.
        
        Proteína integral de membrana.
        
        Ligadas através de lipídeos -> não possuem contato com a membrana e se fixam a ela por meio de associações com um ou mais grupos covalentes ligados.
        
        Proteína integral de membrana.
        
        Ligadas através de proteínas -> são fixadas à membrana por meio de interações com outras proteínas de membrana.
        
        Proteína periférica de membrana.
        
        Podem ser removidas da membrana por procedimentos de extração que afetam interações proteína-proteína, mas mantém a membrana intacta.
      - Como a membrana é um fluido bidimensional, muitas proteínas podem se mover livremente no plano da bicamada lipídica.
        
        Para a restrição da movimentação dessas proteínas na membrana as células possuem domínios de membrana.
        
        Junções de oclusão - selamento entre as membranas adjacentes.
    - - Muitas membranas celulares são reforçadas e sustentadas por um arcabouço de proteínas ligadas à membrana por meio de proteínas transmembrana.
      - A forma da célula e as propriedades mecânicas da membrana plasmática são determinadas por uma rede de proteínas fibrosas, chamadas de córtex celular, que se liga à superfície citosólica de membrana.
      - A maioria das células precisam de seus córtices para modificar sua forma e se moverem
    - - A camada de carboidratos ajuda a proteger a superfície celular de danos mecânicos e químicos, além de conferir à célula uma superfície lubrificada.
      - Possuem um importante papel no reconhecimento e adesão celular.
      - Forma o glicocálix.
  - - - Apresenta ribossomos na sua superfície voltada para o citosol.
    - - Túbulos que se anastomosame se continuam com o RER.
      - Muito desenvolvido em células que secretam hormônios esteroides, nas células hepáticas e nas células da glândula adrenal.
- - - - Parênquima: células responsáveis pelas funções típicas do órgão. Estroma: tecido de sustentação representado quase sempre pelo tecido conjuntivo.
  - - - Revestimento de superfícies livres como a pele, cavidades do corpo e órgãos ocos e tubulares.
        
        Função: revestir, proteger, transportar e absorver.
      - Glândulas exócrinas, endócrinas e anfícrinas (fígado e pâncreas).
        
        Função: sintetizar e secretar substâncias.
        
        OBS: há órgãos que atuam como glândulas mas que não são formados por tecido epitelial glandular, como o hipotálamo.
    - - Junções de adesão e junções de oclusão.
    - - Interdigitações
        
        A coesão entre células é especialmente desenvolvida nos tecidos epiteliais, mas é variável dependendo do tipo de epitélio, sendo mais desenvolvida naqueles sujeitos a fortes trações e pressões.
        
        Ação coesiva - grupo de glicoproteínas transmembranas (atravessam a membrana) caderinas.
        
        Vários tipos de junções podem ser encontrados em um mesmo epitélio, dependendo da função desse.
        
        Dobras das membranas que se encaixam nas dobras das membranas que se encaixam nas dobras das membranas de células adjacentes.
      - Junções de oclusão
        
        Promove vedação entre as membranas das células.
        
        Ocludinas e claudinas - interagem nos domínios extracelulares das células, fundindo-as. Proteínas integrais transmembrana.
        
        Ligação fraca em termos de tensão (sem ancoragem do citoesqueleto).
        
        Formam as zônulas (cinturão) de oclusão.
      - Junções de adesão
        
        Formam a zônula de adesão.
        
        Filamento de actina (componente do citoesqueleto) e caderinas, além das cateninas (proteínas acessórias intracelulares periféricas que têm a função de unir as caderinas com os filamentos de actina).
        
        Capacidade de resistir à tração, atrito, tensão e pressão.
      - Desmossomo
        
        Junção de adesão morfologicamente distinta da zônula de adesão. Macular - pontos de adesão, não formam um cinturão.
        
        Caderina, outras proteínas acessórias e ligação com filamentos intermediários (maior resistência à tensão e à força mecânica).
        
        Todos os epitélios possuem.
      - Hemidesmossomos
        
        Células apoiadas sobre a lâmina basal.
        
        Interdependência entre tecido epitelial e tecido conjuntivo.
        
        Lâmina basal gera a polaridade celular - superfícies distintas (depende da disposição das proteínas) e funções distintas - superfície basal, apical e lateral.
        
        Lâmina basal é diferente de membrana basal.
        
        Lâmina basal = lâmina lúcida + lâmina densa.
        
        Membrana basal = lâmina reticular (tecido conjuntivo) + lâmina basal.
        
        Proteínas integrais transmembrana, dímero -> integrina -> heterofílica (ligamentos intermediários, não se liga a outra integrina), colágeno tipo XVII, queratina (ancora as proteínas), colágeno (tecido conjuntivo) e proteínas acessórias (distonina e plectina).
      - Junções comunicantes (Gap)
        
        Agregados de partículas intramembranosas reunidas em forma de placa.
        
        Moléculas de sinalização, íons e alguns hormônios podem atravessar essas junções, fazendo com que as células de muitos órgãos trabalhem de maneira coordenada em lugar de agirem como unidades interdependentes.
    - - Simples (1 camada de células)
      - Estratificado (mais de uma camada de células)
      - Formato
        
        Cilíndrico ➔ altura>largura e núcleo ovoide.
        
        Cúbico ➔ núcleo esférico e altura=largura.
        
        Pavimentoso ➔ núcleo estreito e longo e largura>altura.
    - - MIcrovilos.
        
        Maior superfície de contato ➔ absorção de nutrientes.
        
        Glicocálix + microvilos -> borda em escova.
      - Estereocílios.
        
        Aumentam a área de superfície da célula, facilitando o movimento de moléculas para dentro e para fora da célula.
      - Cílios e flagelos.
        
        Possibilita que uma corrente de fluido ou partículas seja impelida em uma direção ao longo da superfície do epitélio ➔ ATP é a fonte de energia para o movimento ciliar.
  - - - Células mesenquimais (indiferenciadas)
        
        FIbroblastos -> Tecido conjuntivo propriamente dito.
        
        Forma um compartimento contínuo que abrange todo o organismo.
        
        Responsável pelo intercâmbio de substâncias (vascularizado).
        
        Elemento de continuidade com os tecidos epiteliais, musculares, nervosos e com componentes dos tecidos conjuntivos especializados.
        
        Formado por células e matriz extracelular.
        
        Células
        
        Fixas ou residentes (sempre encontramos presentes no T.C.P.D.)
        
        Adipócitos.
        
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        Macrófagos (defesa).
        
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        Mastócitos (respostas alérgicas e sinalizações de processos inflamatórios).
        
        Pericitos (atividade contrátil).
        
        Fibroblastos
        
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        Células móveis ou transitórias (permieam e deixam o T.C.D.P.)
        
        Leucócitos (entram no tecido por diapedese em casos de processos inflamatórios).
        
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        Classificação ➔ de acordo com a relação de fibras, substância amorfa e células
        
        ➔Grande variedade de tipos de tecidos conjuntivos.
        
        Condroblastos -> Tecido conjuntivo cartilaginoso.
        
        É suporte para tecidos moles e reveste superfícies articulares (absorve choques e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações). Além disso é essencial para a formação e crescimento dos ossos longos (primeiro esqueleto do embrião)⮞ ossificação endocondral ⮞ cartilagem hialina ➟ tecido ósseo.
        
        Contém condrócitos (ocupam as lacunas), que produzem abundante matriz extracelular.
        
        As funções do tecido cartilaginoso dependem da MEC que o constitui. (colágeno ou colágeno + elastina).
        
        Colágeno e elastina são flexíveis.
        
        As macromoléculas que formam a MEC do T.C.C. são: proteoglicanos, ácido hialurônico e diversas glicoproteínas.
        
        A consistência firme das cartilagens se deve às ligações eletrostáticas entre os glicosaminoglicanos sulfatados e o colágeno.
        
        Não possui vasos sanguíneos, sendo nutrido pelos capilares do tecido conjuntivo que o envolve (por difusão) ➽ pericôndrio.
        
        As cartilagens que não possuem pericôndrio são nutridas pelo líquido sinovial da cápsula articular.
        
        A água presente no tecido também auxilia a nutri-lo.
        
        A cartilagem não possui pericôndrio quando está em contato direto com o osso.
        
        Realizam crescimento intersticial (toda cartilagem consegue fazer) ⮞ não dependente do pericôndrio ⮞ disco de crescimento epifisário ⮞ divisão celular de condrócitos ⮞ de dentro para fora ⮞ crescimento isógeno de condrócitos ⮞ mesmo condrócito da lacuna (mesma origem).
        
        Há celulas que fazem crescimento aposicional e intersticial ao mesmo tempo.
        
        Desprovido de vasos linfáticos e de nervos.
        
        Origina-se a partir da mesoderme e ectoderme neural (no caso das cartilagens do crânio) ➽ células mesenquimais ➽ condroblastos/condrócitos.
        
        Não possui capacidade de regeneração.
        
        Cartilagem Hialina
        
        Matriz extracelular muito rica em agrecanas (basofilia ➟ ácido hialurônico) e colágeno tipo II➟ fibrilas.
        
        A basofilia não é homogênea:
        Matriz Territorial ➟ em volta das lacunas ➟ maior concentração de agrecanas ➟ maior basofilia.
        Matriz Interterritorial ➟ entre as lacunas ➟ menor concentração de agrecanas ➟ menor basofilia.
        
        Principal cartilagem do organismo.
        
        Possui pericôndrio.
        
        Camada celular interna ⮞ condroblastos (camada condrogênica) ⮞ crescimento aposicional (proliferação de condroblastos) da cartilagem de fora para dentro.
        
        O crescimento aposicional não ocorre em cartilagem fibrosa.
        
        Única cartilagem que faz calcificação fisiológica. O restante faz apenas calcificação patológica ⮞ morte do tecido.
        
        Cartilagem Elástica
        
        Possui pericôndrio sempre ⮞pode crescer por crescimento aposicional e intersticial.
        
        Possui fibra elástica em grande quantidade ⮞ colágeno tipo II.
        
        Não sofre nenhum tipo de calcificação.
        
        Menor distribuição pelo corpo.
        
        Cartilagem FIbrosa
        
        Presente no menisco, na sínfise púbica e nos discos intervertebrais (articulações muito solicitadas).
        
        Possui grande quantidade de colágeno tipo I e pouca quantidade de agrecanas e colágeno tipo II.
        
        Não tem pericôndrio ⮞ só cresce por crescimento intersticial.
        
        Somente sofre calcificação patológica.
        
        Vida intrauterina: Cartilagem hialina dá origem à cartilagem elástica e à cartilagem fibrosa.
        
        Adipócitos -> Tecido conjuntivo adiposo.
        
        Os adipócitos formam grandes agregados, constituindo o tecido adiposo.
        
        Maior depósito corporal de triglicerídeos.
        
        Maior depósito corporal de energia.
        
        O tecido adiposo é muito influenciado por estímulos nervosos e hormonais.
        
        Funções:
        
        Modela a superfície, forma coxins absorventes de choques (principalmente na palma da mão e na planta do pé), funciona como isolante térmico, preenche espaço entre outros tecidos e auxilia a manter determinados órgãos em suas posições normais. Além disso o tecido adiposo tem função endócrina, secretando diversos tipos de substâncias, como a leptina (atua principalmente no hipotálamo, diminuindo a ingestão de alimentos e aumentando o gasto energético).
        
        Função endócrina: regulam o metabolismo energético, processos inflamatórios e angiogênese. Secreção de substâncias parácrinas e endócrinas.
        
        Tecido adiposo unilocular
        
        Contêm apenas uma gotícula de gordura que ocupa quase todo o citoplasma.
        
        Cor: branco ou amarelado (acúmulo de carotenoides).
        
        Forma o panículo adiposo, camada disposta sob a pele, e que é de espessura uniforme por todo o corpo do recém-nascido.
        
        Com o passar do tempo o panículo desaparece em certas áreas e tende a aparecer em outras. Essa deposição de gorduras é influenciada pelos hormônios sexuais e pelos hormônios adrenais.
        
        Células grandes.
        
        Delgada camada de citoplasma.
        
        Apresenta septos de conjuntivo que contêm vasos e nervos. Desses septos partem fibras reticulares que sustentam as células adiposas.
        
        Possui abundante vascularização.
        
        Lipogênese (muito mais fácil de ocorrer do que a lipólise).
        
        Excesso de glicose no capilar sanguíneo ➨ secreção de insulina ➨insulina se liga ao receptor para insulina (proteína transmembrana) presente na membrana da célula ➨ proteína glut-4 é ativada e absorve passivamente a glicose.
        
        Àcidos graxos em excesso são absorvidos diretamente pela membrana.
        
        Quilomícrons (ácidos graxos + proteínas) ➨ passam pela ação da lipase lipoproteica➨ divisão em proteínas e ácidos graxos ➨ ácidos graxos são absorvidos passivamente pela membrana.
        
        Lipólise (mais difícil de ocorrer ➨ ocorre em circunstâncias muito específicas como jejum prolongado, atividade física intensa e frio intenso).
        
        Noradrenalina ➨ célula➨ receptores adrenérgicos ➨ produção de AMPc ➨ estimula lipase sensível, enzima que quebra os lipídeos➨ triglicerídeos ➨ glicerol + ácido graxo ➨ solúveis no plasma, transportados pela albumina e captados pelo fígado.
        
        Tecido adiposo multilocular
        
        Também denominado de tecido adiposo pardo por sua coloração característica, devido à vasta presença de vasos sanguíneos e numerosas mitocôndrias encontradas em suas células.
        
        Possui distribuição limitada, localizando-se em áreas determinadas. É abundante e animais que hibernam, nos quais foi chamado de glândula hibernante.
        
        No feto humano e no recém-nascido (termorregulação), o tecido adiposo multilocular apresenta localização bem determinada. Como esse tecido não cresce, sua quantidade no adulto é extremamente reduzida.
        
        Possui células menores e seu citoplasma é carregado de gotículas lipídicas de vários tamanhos.
        
        As células formam um arranjo epitelioide, formando massas compactas em associação com capilares sanguíneos, lembrando as glândulas endócrinas.
        
        Produção de calor, tendo papel importante em mamíferos que hibernam.
        
        Osteoblastos -> Tecido conjuntivo ósseo.
        
        Origina-se a partir da mesoderme e ectoderme neural (no caso dos ossos do crânio) ➽ células mesenquimais ➽ células osteoprogenitoras ➽ osteoblastos ➽ osteócitos. (mesma linhagem de células em diferentes graus de maturação, osteoclastos são de uma linhagem diferente de células)
        
        Constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para tecidos moles, protege órgãos vitais e a medula óssea e proporciona apoio aos músculos (transformando suas contrações em movimentos úteis). Além disso, funciona como depósito de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando-os ou liberando-os de maneira controlada (estimulação hormonal 🡆 paratormônio e calcitonina). Também são capazes de absorver toxinas e metais pesados minimizando seus efeitos adversos em outros tecidos.
        
        Células: osteoprogenitoras, osteócitos (contidos em lacunas), osteoblastos e osteoclastos.
        
        Não existe difusão de substâncias através da matriz calcificada do osso. A nutrição dos osteócitos depende de canalículos (troca de substâncias entre os capilares sanguíneos e os osteócitos) que existem na MEC.
        
        Osteócitos
        
        Encontrados no interior da matriz óssea (cada lacuna contém apenas um osteócito).
        
        As lacunas são ligados por canalículos (prolongamentos da lacuna) e por meio das junções GAP entre as duas lacunas há as trocas de informações.
        
        São células achatadas, contém pequena quantidade de RER, Golgi pouco desenvolvido e núcleo com cromatina condensada ➽ não têm função secretora.
        
        Quando morrem são reabsorvidos pela matriz.
        
        Mantém a integridade óssea, pois secretam fatores de crescimento que facilitam o recrutamento de pré-osteoblastos para facilitar o remodelamento ósseo.
        
        Osteoblastos
        
        Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea (colágenos, proteoglicanos e glicoproteínas) ➽ possuem RER e Golgi bem desenvolvidos ➽ secreção de proteínas e componentes orgânicos da matriz óssea.
        
        Concentram Ca3(PO4)2,participando da mineralização da matriz.
        
        Dispõem-se nas superfícies ósseas, num arranjo que lembra um epitélio simples.
        
        Uma vez aprisionado pela MEC recém-sintetizada ➽ osteoblasto ➟osteócito.
        
        Acidofílicos ➽ fibras colágenas tipo I.
        
        Apresentam receptores para paratormônio, induzindo a diferenciação dos pre-osteoclastos em osteoclastos.
        
        Osteoblastos podem se diferenciar em osteócitos, podem permanecer inativos (revestimento) ou podem sofrer apoptose (controla o número de células que temos no tecido ósseo).
        
        Osteoclastos
        
        Células móveis, gigantes, multinucleadas e muito ramificadas.
        
        Responsáveis pela reabsorção de tecido ósseo (em caso de crescimento, hipocalcemia, fratura e dentre outros). Secretam ácido, colagenase e outras hidrolases que digerem a matriz orgânica e dissolvem os cristais de sais de cálcio.
        
        Suas atividades são coordenadas por citocinas e por hormônios como calcitonina (tireóide) e paratormônio (glândulas paratireóides).
        
        Tem origem no tecido hematopoiético ➽ mesmo precursor do monócito.
        
        Osteoprogenitoras
        
        Maior capacidade de divisão ➽ células pouco diferenciadas ➽ se diferenciam em osteoblastos.
        
        Matriz óssea
        ➽ parte inorgânica ➽ formada por fosfato e cálcio, principalmente. Há também bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato.
        ➽ parte orgânica ➽fibras colágenas I (90%), proteoglicanas, glicoproteínas multiadesivas, osteonectina e osteopontinas, proteínas dependentes da vitamina K, osteocalcina, fatores de crescimento e citocinas ➽ (10%).
        
        Cálcio e fósforo (fosfato de cálcio), cristais de hidroxiapatita de cálcio.
        
        Associação de hidroxiapatita com fibras colágenas (ligados por meio de osteonectina) ➽ dureza e resistência do tecido ósseo, sem flexibilidade.
        
        Endósteo (células osteoprogenitoras e osteoblastos ➨ cavidade interna e não possui camada fibrosa) e periósteo (camada fibrosa externa ➨ tecido conjuntivo e camada celular interna ➨ osteoblastos. Não é presente em extremidades que contém cartilagem.) recobrem as superfícies internas e externas dos ossos.
        
        A camada mais superficial de periósteo contém principalmente fibras colágenas e fibroblastos. Na sua porção profunda, o periósteo é mais celular e apresenta células osteoprogenitoras, que se multiplicam por mitose e se diferenciam em osteoblastos.
        
        O endósteo é constituído por uma camada de células osteogências achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso, o canal medular e os canais de Havers e os de Volkmann.
        
        Responsáveis pela nutrição do tecido ósseo e fornecimento de novos osteoblastos, para o crescimento e a recuperação do osso.
        
        Tecido vascularizado e inervado.
        
        Osso (órgão do sistema musculo-esquelético) ≠ tecido ósseo (compõe a maior composição do órgão).
        
        Primeira classificação ➨ observação macroscópica ➨ osso compacto ou esponjoso ➨ podem ser primários ou secundários.
        
        Modelo ➨ osso longo (contém todas as estruturas). Epífises, diáfise e metáfises (entre epífise e diáfise). A ossificação começa da diáfise para as epífises. Cavidade medular (medula óssea vermelha ➨ tecido hematopoiético e medula óssea amarela ➨ tecido adiposo amarelo).
        
        O tecido ósseo é dinâmico.
        
        O tecido ósseo, após o processo de ossificação, pode se classificado em primário/não-lamelar/imaturo ➨ (não está completamente mineralizado/calcificado, não é organizado em unidades estruturais e funcionais e é o primeiro a ser formado) e em secundário/laminar/maduro.
        
        A unidade estrutural do tecido ósseo maduro é o sistema de Havers. Ósteons (unidades funcionais), lamelas formadas a partir da organização das fibras colágenas e um canal central/de havers que contém vasos sanguíneos. As camadas são concêntricas ➨ se comunicam por meio de canalículos e são formadas a partir de osteócitos em lacunas. Os ósteons apenas existem no osso compacto.
        
        O tecido ósseo esponjoso maduro não possui ósteons, possui apenas lamelas paralelas ao comprimento da trabécula.
        
        Processos de ossificação
        
        Ossificação intramembranosa ➔ membrana de células mesenquimais sem molde de cartilagem.
        
        Células mesenquimais agregam-se sem um intermediário de cartilagem ➔ esse processo é controlado por sinais de modelagem.
        
        Células mesenquimais diferenciam-se em osteoblastos ➔ formação de um blastema ósseo. Osteócitos dentro da região central do blastema interconectam-se ➔ sincício funcional. Osteoblastos revestem a superfície do blastema ósseo.
        
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        qualquer tipo de ossificação origina um tecido ósseo primário.
        
        Ossificação endocondral ➔ molde de cartilagem. Seguida de ossificação intramembranosa.
        
        A cartilagem hialina é o molde (compacto) de um osso longo.
        
        Células osteoprogenitoras do pericôndrio (nutre a cartilagem por difusão) formam o colar periosteal (hipóxia provoca a hipertrofia dos condrócitos). A proliferação de condrócitos seguida pela hipertrofia desses, no ponto médio da diáfise inicia a formação do centro de ossificação primário (responsável por organizar toda a diáfise, não ossifica epífise ➔ formação do disco de crescimento epifisário). Condrócitos hipertróficos secretam fator de crescimento endotelial vascular a fim de induzir o brotamento de vasos sanguíneos a partir do pericôndrio (estímulo de calcificação da matriz cartilaginosa). Depois, ocorrem a calcificação da matriz e a apoptose dos condrócitos hipertróficos. Cartilagem ossificada ➔ substituída por células osteoprogenitoras ➔ tec. ósseo.
        
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        Disco de crescimento epifisário ➔ localizado entre as epífises e a diáfise. Constituído por cartilagem hialina a organizado em 5 zonas.
        
        Zonas de cartilagem em repouso
        Região adjacente ao osso epifisário. A cartilagem em repouso tem um aspecto típico de uma cartilagem hialina com matriz basófila (azulada) semelhante à encontrada em outras partes do corpo.
        
        Zona de cartilagem seriada
        Os condrócitos se dividem por mitose e se organizam em fileiras.
        
        Zona de cartilagem hipertrófica
        As células cartilaginosas gradativamente aumentam de volume tornando-se hipertrofiadas (apoptose)
        
        Zona de cartilagem calcificada
        Há deposição de cálcio na matriz extracelular que envolve os condrócitos hipertrofiados.
        
        Zona de ossificação
        Invasão de vasos sanguíneos contendo células osteoprogenitoras que diferenciam-se em osteoblastos que formam camadas de matriz óssea sobre os restos de cartilagem.
        
        Células hematopoiéticas -> Tecido conjuntivo sanguíneo.
  - - - Manutenção e alteração da postura; Locomoção; Movimentação dos órgãos internos; estabilização das articulações e termogênese.
    - - Componentes das células musculares:
        Membrana plasmática 🡆 sarcolema;
        Citoplasma 🡆 sarcoplasma;
        REL 🡆 retículo sarcoplasmático;
        Célula muscular 🡆 fibra muscular.
    - - De acordo com a organização dos filamentos contráteis:
        
        Tecido muscular estriado (estriações transversais 🡆 sarcômero) e tecido muscular liso (sem estriações transversais, não há sarcômero e os filamentos contráteis estão orientados em diversos sentidos).
      - De acordo com a localização do tecido:
        
        Esquelético (associado aos ossos),visceral (semelhante ao esquelético mas não está ligado aos ossos 🡆 presente na língua, na faringe e diafragma) e cardíaco (possui discos intercalares 🡆 junções de adesão e junções comunicantes - passagem de cálcio 🡆 coordenação do batimento cardíaco).
        
        O músculo liso não possui essa classificação, mas está presente em vísceras, vasos sanguíneos, nos músculos intrínsecos dos olhos e no músculo eretor dos pelos.
    - - Músculo esquelético 🡆 contração forte, rápida, descontínua e voluntária.
        Músculo cardíaco 🡆 contração forte, rápida, contínua e involuntária.
        Músculo liso 🡆 contração fraca, lenta e involuntária.
    - - As células são mantidas unidas por tecido conjuntivo. Ao redor das células há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o endomísio, constituído por fibras reticulares. Feixes de fibras musculares são envolvidos por uma cápsula de tecido conjuntivo na qual há a presença de fibras colágenas tipo I, este é o perimísio. Todos os fascículos são mantidos unidos por uma cápsula externa de tecido conjuntivo denso, o epimísio, contínuo com o tendão (tecido conjuntivo denso modelado).
        
        Funções do tecido conjuntivo:
        🡆 Mantém as fibras permitindo que a força de contração gerada por cada fibra atue sobre o músculo todo;
        🡆 Transmite a força de contração muscular a tendões e ossos;
        🡆 Vasos sanguíneos penetram no tecido muscular pelos septos de tecido conjuntivo e formam intensa rede de capilares entre as fibras musculares;
        🡆 contém vasos linfáticos e nervosos.
      - Célula muscular esquelética: cilíndrica e multinucleada, núcleos achatados e periféricos, citoplasma acidofílico (filamentos contráteis) e estriações transversais.
      - Estriações transversais das miofibrilas 🡆 repetição de unidades iguais e sequenciais 🡆 SARCÔMEROS (unidades estruturais da contração em células musculares estriadas) 🡆 filamentos finos (actina) + filamentos grossos (miosina). Contração = deslizamento dos filamentos finos sobre os grossos.
        
        Componentes do sarcômero:
        
        Linha Z 🡆 delimita o sarcômero.
        
        Associados à linha Z: filamentos de actina (extremidade + associada à linha Z e extremidade - associada à tropomodulina 🡆 não há instabilidade dinâmica 🡆 filamento de actina não muda de tamanho durante a contração), proteínas acessórias (α actina + nebulina) e proteínas associadas (tropomiosina, troponina e tropomodulina). Tropomiosina e troponina regulam o processo de contração.
        
        Banda H 🡆 espaço entre os filamentos de actina com o músculo relaxado.
        
        Abaixo do filamento de actina há filamentos de miosina (região central
        
        Os filamentos de miosina estão na região central, tem o formato de bastão e cabeça em ambos os polos. Não se ligam à linha Z.
        
        Filamentos de miosina + proteínas acessórias (proteína C e proteínas da linha M 🡆 organização e estabilização dos filamentos de miosina) + proteína titina 🡆 associada às proteínas da linha M e proteínas C, além de ser ligada à linha Z 🡆 ancoramento das proteínas à linha Z 🡆 estabilização da miosina.
        
        Linha M 🡆 complexo de proteínas de alta eletrondensidade (+ escuro).
        
        Banda A 🡆 região com filamentos de miosina na célula relaxada.
        
        Banda I 🡆 não apresenta filamentos de miosina na célula relaxada.
        
        Desmina (Filamento intermediário 🡆 está associada à linha Z) + Anquirina (sarcolema) 🡆 encurtamento do sarcômero leva ao encurtamento da membrana. A desmina está ancorada na anquirina.
        
        Distrofina (filamentos de actina) + glicoproteínas 🡆 permeabilidade do sarcolema e estabilidade durante a contração.
      - Contração muscular
        
        Deslizamento de um filamento sobre o outro.
        
        Filamentos finos= proteínas Actina F (sem instabilidade dinâmica) + tropomiosina (proteína filamentosa) + troponina (TnI - inibitória, TnC - sítio de ligação para o cálcio. TnT - sítio de ligação para a tropomiosina)
        
        Complexo inibidor da contração = tropomiosina em alfa-hélice associada à troponina (TnT) ➽ no repouso (ATP liga-se à ATPase das cabeças da miosina) a tropomiosina esconde os sítios de interação com a actina ➽ não há deslizamento da actina sobre a miosina.
        
        Na contração o aumento do cálcio citosólico leva a uma alteração da conformação da troponina, essa conformação expõe os sítios de interação com a miosina possibilitando o deslizamento.
        
        Contração: íons cálcio combinam-se com TnC ➽ há a mudança da conformação da troponina ➽ tropomiosina vai mais para dentro do sulco da actina ➽ os sítios de ligação da actina são expostos ➽ pontes actina/miosina são formadas ➽ liberação de energia ➽ deslizamento da actina. Não há o encurtamento dos filamentos. Na contração há a redução das bandas H e I e a miosina puxa a actina.
        
        Filamentos grossos = proteína miosina ➽ possui cabeças e barra, a área ocupada pelas barras é a zona desnuda e a área ocupada pelas cabeças é a região de cabeças.
        
        Tanto na contração como no relaxamento há a hidrólise de ATP.
        
        Regulação da contração muscular
        
        Retículo sarcoplasmático (armazena e regula o fluxo de íons cálcio) + sistema de túbulos transversais ou sistema T (invaginações do sarcolema - Membrana plasmática das células musculares - responsáveis pela contração uniforme da fibra muscular).
        
        Tríade = um túbulo T + duas cisternas de retículo sarcoplasmático.
        
        Como ocorre a saída do cálcio: a despolarização da membrana da célula muscular leva à alteração de conformação da DHSR (proteína sensora de voltagem), abre os canais de cálcio (RyR1), desencadeando a saída do íon cálcio do retículo sarcoplasmático para o citosol. A saída do cálcio do citosol é realizada pela bomba de íons cálcio ATPase, que bombeira íon cálcio para o lúmen do retículo sarcoplasmático. A calsequestrina confina o íon cálcio no lúmen das cisternas.
        
        O aumento da concentração de cálcio controla a contração muscular ➽ a contração é comandada por nervos motores ➽ nervos se ramificam no perimísio ➽ placa motora.
        
        Unidade motora= um neurônio e todas as células inervadas por ele.
        
        O potencial de ação no neurônio motor leva à abertura de canais de cálcio (no terminal sináptico) desencadeando a exocitose de acetilcolina na fenda sináptica. A acetilcolina se liga a um receptor colinérgico nicotínico (ionotrópico) abrindo canais de íon sódio voltagem dependente na célula muscular. O sódio entra na célula, alterando a polarização do sarcolema.
        
        Obs: miofibrila = unidades repetidas de sarcômeros.
  - - - OBS:a micróglia se origina da mesoderme.
    - - Células altamente especializadas e diferenciadas.
      - Unidade funcional do sistema nervoso.
      - Componentes funcionais:
        
        Corpo celular (soma), constituído ainda pelo cone axônico
        
        Região mais dilatada do neurônio.
        
        Núcleo eucromático com nucléolo evidente (alta atividade de síntese proteica). O citoplasma perinuclear apresenta grande quantidade de granulações basofílicas ➽ corpúsculos de Nissl (polirribossomos). O citoplasma apresenta inclusões citoplasmáticas, como grânulos de melanina, lipofucsina e gotículas lipídicas. A região do cone axônico não possui RER e complexo de golgi.
        
        Síntese de neurotransmissores ➽ agregados de distintas proteínas responsáveis pela comunicação sináptica entre neurônios e células efetoras (é uma molécula sinalizadora).
        
        Dendritos
        
        Prolongamentos citoplasmáticos que variam em número.
        
        Responsáveis pela recepção dos estímulos e condução para o corpo celular.
        
        Conteúdo citoplasmático ➽ semelhante ao corpo ceular, porém sem a presença do complexo de golgi.
        
        Não são mielinizados.
        
        Podem ser intensamente ramificados, formando árvores dendríticas (aumentam a área de superfície receptora do neurônio).
        
        Axônio, que é constituído ainda pelos terminais axônicos (botões terminais)
        
        Longo prolongamento celular ( a partir do cone axônico).
        
        Condução do estímulo nervoso.
        
        Pode ser mielínico ou amielínico.
        
        Apresenta tamanho variável (podem ter até 1m de comprimento).
        
        Pode apresentar ramificação.
        
        O citoplasma contém neurofilamentos (mantém a estrutura e a forma do axônio) e microtúbulos (sistema de transporte axonal).
        
        Segmento inicial ➽ entre o ápice do cone axônico e o início da bainha de mielina, é nesse espaço que ocorre a geração do potencial de ação para o axônio.
        
        Terminal axônico ➽ dilatação final do axônio, participa da sinapse.
        
        Presença das vesículas sinápticas (contendo neurotransmissores).
        
        Os neurotransmissores fazem a comunicação com neurônios ou cpelulas efetoras ➽ sinapses ➽ transmissão do potencial de ação (exocitose do neurotransmissor na fenda sináptica).
        
        Alguns terminais axônicos maiores apresentam em seu citoplasma placas periaxoplasmáticas ➽ são grande quantidade de polirribossomos que fazem tradução de RNAm em proteínas ➽ processos de memória das células neurais.
        
        A parte final do axônio é ramificada.
        
        Sistema de transporte axônico ➽ sistema de transporte de vesículas e organelas do corpo celular para o axônio e vice-versa. Citoplasma rico em filamentos intermediários das células nervosas e em microtúbulos ➽ associados a proteínas motoras ➽ condução de organelas e vesículas.
        
        Microtúbulos associados a cinesinas ➽ transporte anterógrado (organelas, neurotransmissores, açúcares e aminoácidos), ou seja, do corpo celular em direção ao axônio.
        
        Microtúbulos associados a dineínas ➽ transporte retrógrado (proteínas e outras moléculas endocitadas no terminal axônico) ➽ mecanismo utilizado por alguns vírus para infectar células do sistema nervoso.
        
        Obs:
        ➽ soma e dendritos são responsáveis pela recepção e integração de estímulos, além da síntese de neurotransmissores (soma);
        ➽ o cone axonal é a região do corpo celular que origina o axônio e onde há a geração do potencial de ação para o axônio;
        ➽ o axônio conduz o potencial de ação;
        ➽ nos terminais axônicos há a comunicação com neurônios ou células efetoras e transmissão do potencial de ação.
      - Classificação
        
        Critérios
        
        Presença de bainha de mielina nos axônios ➽ mielínico ou amielínico.
        
        Função ➽ neurônios sensitivos (aferentes), neurônios motores (eferentes) ou neurônios de associação (interneurônios ➽ integração entre os neurônios motores e sensitivos)
        
        Morfologia ➽ número de prolongamentos a partir do corpo celular ➽ multipolares (vários prolongamentos dendríticos), bipolares (apresentam dois prolongamentos: axônio e dendrito - que pode se ramificar) ou pseudounipolares (a partir do corpo celular há apenas um prolongamento que se ramifica muito próximo do corpo celular, dando origem a dentrito e axônio).
        
        A maioria dos neurônios motores e interneurônios são neurônios multipolares.
        A maioria dos neurônios sensitivos serão pseudounipolares ou bipolares.
    - - Associadas à sustentação física, nutricional e fisiológica dos neurônios.
      - Neuróglia periférica
        
        Células de Schwann ➽ responsáveis pela sustentação física e fisiológica dos axônios em SNP, limpeza de resíduos e orientação de regeneração axonal em SNP.
        
        Formação da bainha de mielina ➽ torna mais rápida a condução do impulso nervoso (condução saltatória).
        
        A célula de Schwann se enrola em espiral ao redor de um segmento do axônio. Cada um dos segmentos do axônio são formados por uma única célula de Schwann. Há a necessidade de várias células de Schwann para mielinizar um neurônio de SNP.
        
        Células satélite ➽ circundam o corpo celular de neurônios presentes em gânglios nervosos. Possuem núcleos esféricos e heterocromáticos. Mantém o microambiente controlado para o neurônio que se encontra fora do ambiente do SNC. papel funcional análogo às células de Schwann, mas não formam bainha de mielina.
      - Neuróglia central
        
        Astrócitos ➽ maiores células da glia. Apresentam prolongamentos citoplasmáticos.
        
        Classificação:
        
        Astrócitos protoplasmáticos
        
        Maior número de prolongamentos citoplasmáticos e prolongamentos ramificados. Mais comuns na substância cinzenta.
        
        Astrócitos fibrosos
        
        Menor número de prolongamentos citoplasmáticos, prolongamentos mais delgados e não ramificados. Mais comuns na substância branca.
        
        Estão associados à comunicação entre neurônios e vasos sanguíneos (pés perineurais e pés perivasculares), manutenção das junções de oclusão das células endoteliais (por meio dos pés reforça a barreira hematoencefálica).
        
        Astrócitos protoplasmáticos + lâmina basal da pia-máter ➽ glia limitante ➽ constitui uma barreira relativamente impermeável, protegendo o SNC.
        
        Oligondendrócitos (pequeno número de prolongamentos citoplasmáticos) ➽ formação da bainha de mielina em axônios do SNC (segmento intermodal de mielina). Um único oligodendrócito pode mielinizar o axônio de vários neurônios.
        
        Micróglia ➽ são identificadas por núcleos pequenos e bem achatados. Fazem parte do sistema mononuclear fagocítico (células de defesa). Proliferam e se tornam ativas em áreas de lesão. A partir de então se denominam células microgliais reativas. Defesa contra microrganismos e células neoplásicas. Possuem numerosos lisossomos e inclusões citoplasmáticas.
        
        Células ependimárias ou epêndima ➽ formam o revestimento epitelioide dos ventrículos no encéfalo e do canal medular central. Presença de cílios e microvilos na membrana apical ➽ manutenção do fluxo do líquor.
- - - - Grande parte dos açúcares, ácidos nucleicos e a maioria das proteínas.
      - Moléculas hidrofóbicas são apolares e não formam ligação de hidrogênio.
        
        Hidrocarbonetos.
        
        Propriedade aproveitada pelas células, cujas membranas, são formadas por moléculas que possuem longas caudas hidrocarbonadas, separando o interior das células do meio externo.
    - - Ácidos em contato com a água liberam o íon hidrônio, enquanto bases são qualquer molécula capaz de receber prótons.
        
        O interior das células também é mantido perto da neutralidade pela presença de tampões.
  - - - Quando polimerizados constituem os polissacarídeos.
        
        Ocorre por meio de reações de condensação que podem ser rompidas por hidrólise.
        
        São os componentes principais do muco e da cartilagem dos animais.
      - Fórmula geral: CH2O -> carboidratos
        
        Cada um pode existir sobre duas formas, forma d e forma l -> isômeros ópticos.
      - Servem como reserva energética em forma de glicogênio/glicose ou contribuem de forma estrutural, como a celulose e a quitina.
      - As diferenças entre os tipos de açúcares da superfície das células constitui a base molecular para as diferenças entre os distintos grupos sanguíneos humanos.
    - - Quando polimerizados constituem gorduras, lipídeos e membranas.
        
        Os lipídeos são frequentemente definidos pela propriedade de serem insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos apolares.
        
        Os lipídeos contém ou uma grande cadeia hidrocarbonada, como nos ácidos graxos, ou então múltiplos anéis aromáticos, como nos esteróis.
        
        membrana: fosfolipídeos. cabeça polar hidrofílica de fosfato.
        
        glicolipídeos desempenham papéis importantes na sinalização intracelular.
      - Formados por uma longa cadeia hidrocarbonada, portanto, hidrofóbica e sem muita reatividade química, e por um grupo carboxila, hidrofílico e quimicamente reativo.
        
        Moléculas anfipáticas.
        
        A presença ou ausência de insaturações na cadeia hidrocarbonada determinará a diferenciação entre gordura sólida (saturada) e a mole (poli-insaturada).
      - Funcionam como uma reserva concentrada de alimento.
        
        São armazenados no citoplasma de muitas células na forma de triagliceróis.
    - - Quando polimerizados constituem proteínas.
        
        O que diferencia cada proteína são as cadeias laterais ligadas ao carbono alfa.
        
        Ligação entre dois aminoácidos consecutivos -> ligação peptídica. Reação de condensação.
        
        Polaridade estrutural.
        
        20 aminoácidos específicos para formar todas as proteínas (cada um existe nas formas D e L, assim como os açúcares).
        
        Apenas as formas L existem nas proteínas.
        
        As propriedades do conjunto das cadeias laterais dos aminoácidos constitui a base da diversidade e da sofisticação das funções das proteínas.
        
        Estrutura primária: formada pelas ligações peptídicas.
        
        Estrutura secundária: formada por interações químicas de pequena distância (atração ou repulsão).
        
        Estrutura terciária: formada por interações mais distantes de conformação tridimensional.
        
        Estrutura quaternária: complexo formado por mais de uma cadeia polipeptídica.
      - Formados por um grupo amino e por um grupo de ácidos carboxílicos.
    - - Quando polimerizados constituem ácidos nucleicos.
        
        Subunidades do RNA e DNA.
      - Nucleosídeo: anel que contém nitrogênio ligado a um açúcar de cinco carbonos (ribose ou desoxirribose). Os nucleosídeos que carregam um ou mais grupos de fosfato ligados ao açúcar são denominados nucleotídeos.
        
        Anéis contendo o átomo de nitrogênio são genericamente denominados bases.
        
        Piridiminas: Citosina (C), Timina (T) e Uracila (U). Purinas: Guanina (G) e Adenina (A).
        
        Nucleotídeos formados por ribose: RNA -> bases A, C, G e U.
        
        Carreador transiente de instruções moleculares.
        
        Nucleotídeos formados por desoxirribose: DNA -> bases: A, T, C e G.
        
        Dupla hélice do DNA formada por duas cadeias individuais de polinucleotídeos posicionadas de forma antiparalela, uma em relação à outra. Unidas por ligações de hidrogênio.
        
        Depositário de informação hereditária a longo prazo, por sua cadeia ser mais estável.
        
        Pareamento de bases: A=T e C =_G.
      - Podem atuar como carreadores de energia de curto prazo. O nucleotídeo ATP é usado para transferir energia em centenas de reações celulares.
      - Armazenamento e disponibilização da informação biológica. Servem como unidades para a construção dos ácidos nucleicos. Nucleotídeos formados por ligações fofodiéster, entre o grupo fosfato ligado ao açúcar de um nucleotídeo e o grupo hidroxila do açúcar do nucleotídeo seguinte.
      - A sequência linear de nucleotídeos do DNA e RNA codifica a informação genética.