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Hipertensão portal - Coggle Diagram
Hipertensão portal
Diagnósticos: dados clínicos + investigar etiologia + exames de imagem para evidenciar varizes esofágicas e/ou gástricas + eco-Doppler do sistema porta para determinar calibre da veia porta, tipo de fluxo e eventual trombose.
Dados clínicos: hepatopatia crônica (ictérica, varizes, eritema palmar, ascite, esplenomegalia, circulação colateral abdominal).
Laboratório: alargamento RNI, elevação de bilirrubinas, hipoalbuminemia, sinais de hiperesplenismo.
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Critério de Child-Pugh (cirrose hepática): prognóstico, sistema BEATA;
Classificação Meld: calcula sobrevida (valores de BL, área e INR0.
Quadro clínico: circulação colateral portosistêmica, esplenomegalia, encefalopatia hepática e ascite.
Encefalopatia hepática: neurotoxina (amônia) não consegue ser eliminada. Sinais e sintomas neuropsiquiátrico. Confusão, coma, hiper-refletia, hálito hepático e flapping.
Esplenomegalia: sem correlação do tamanho do baço. Víscera palpável e alterações no hemograma (leucopenia, trombocitopenia). Se dor, investigar infarto esplênico ou trombose da v. esplênica.
Circulação colateral: anastomose natural entre sistema porta + circulação sistêmica => dilatação das veias do plexo hemorroidário, parede abdominal e junção esofagogástrica. Sangramentos nos primeiros 2 anos.
Ascite: vasodilatação => ativa sistema RAD para vasoconstrição => reduz fluxo rena; => hipoperfusão renal => sd hepatorretal. Paracentese diagnóstica: glicose, celularidade, amilase (se aumentada => ascite pancreática), proteína total/ albumina (>1,1 ascite por HP) e cultura.
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Tratamento:
Tratar a causa subjacente; nos casos de encefalopatia hepática, restrição de proteínas; profilaxia de hemorragia digestiva;
Paciente não cirrótico (esquistossomótico): indicado tratamento cirúrgico, msm após 1o sangramento (derivação ou desconexão).
Derivações ou shunts: fluxo portal é desviado para circulação sistêmica, a fim de reduzir a HP. Pode ser não seletiva (encefalopatia) ou seletiva esquerda (cirurgia de Warren).
Desconexões ázigo-portais: utilizadas para separa as conexões entre o sistema porta e o sistema cava, tentando minimizar as chances de hemorragia sem reduzir o aporte hepático. As DAPEs (desconexões ázigo-portais com esplenectomia) são as mais utilizadas. Associada a esplenectomia.
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Fisiopatologia:
Aumento da resistência ao fluxo portal (entre veia porta e veia cava inferior). Pressão quando há resistência do fluxo sanguíneo (25-30cm de ;agua ou >5mmHg).
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Anatomia: veia porta (esplênica + mesentérica superior), veias hepáticas (direita, média e esquerda) drenam pra veia cava inferior.