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Cirrose e hipertensão portal - Coggle Diagram
Cirrose e hipertensão portal
Fisiopatologia da cirrose
definição
Formações de fibrose difusa
Anormalidade da estrutura do parênquima
características
Desorganização da arquitetura lobular do fígado
Conversão do parênquima normal em nódulos estruturalmente anormais
Injuria das células de Kupfer
devido
Álcool, drogas, infecção viral
causa
Secreção de citocinas inflamatórias
agem
Sobre as células estreladas hepáticas ou perissinusoidais
tornam-se
Miofobriblastos
que passam a sintetizar
1 more item...
que
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Capilares sinusoides
perdem
As fenestrações
afeta
A troca gasosa entre o sangue e os hepatócitos
caracterizado por
Desestruturação do parênquima hepático
gerando
Feixes de fibrose
Danos aos capilares hepáticos
devido
O sangue não conseguir chegar adequadamente aos hepatócitos
que
Morrem
e
Regeneram de uma forma totalmente anárquica
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Fisiopatologia da Hipertensão Portal
Causas
Pré-Hepática
Trombose da veia esplênica
Intra-hepática
Cirrose
Pós-Hepática
(congestão a vci)
IC direita
Definida como
Aumento dos níveis pressóricos no sistema
portal acima de 5 mmHg da pressão da veia cava inferior.
causada por fatores
dinâmicos
Cel Endoteliais Sinusoidais
adquirem um fenótipo vasoconstritor
vasoconst: endotelinas, angiotensina-II, norepinefrina, tromboxano A2
vasodilat: óxido nítrico
Cel estreladas sofrem alterações: perda de gotículas de vitamina A, superexpressão de actina muscular, hiper-resposta aos vasoconstritores e atividade proliferativa e fibrogênica aprimorada.
Se transformando em miofibroblastos
Cel Kupffer
contribuem ainda mais para a vasoconstrição liberando, entre outras, o tromboxano A2
estruturais
distorção da microcirculação hepática por fibrose, nódulos, angiogênese e oclusão vascular.
Consequencias
na tentativa de aumentar o retorno venoso para a circulação cardiopulmonar e aliviar o sistema portal
circulação colateral
diminuição do fluxo sanguineo para o córtex renal
em consequência da vasoconstrição das arteríolas aferentes
diminuição da filtração glomerular, maior reabsorção tubular de sódio e água
Síndrome Hepatorrenal
Complicações da Cirrose hepática
A cirrose hepática causa hipertensão venosa portal.
essa hipertensão, por sua vez,
promove a abertura dos shunts portossistêmicos e fluxo sanguíneo aumentado no interior das veias na
(1) junção gastroesofágica (formando varizes esofágicas)
As varizes esofágicas são as mais importantes, pois sua ruptura pode evoluir para hemorragia gastrointestinal alta maciça (até fatal).
(2) no reto (formando hemorroidas)
(3) nas veias periumbilicais da parede do abdome (formando “cabeça de medusa”)
Ascite
Encefalopatia hepática
Carcinoma Hepatocelular
Entender sobre o Alcoolismo
O que é o Alcoolismo?
Alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela OMS.
Sintomas:
Falta de controle sobre o uso do álcool
Manifestações de síndrome de abstinência
a pessoa manifesta alguns sintomas quando interrompe o consumo de álcool como:
tremores nos lábios e extremidades
irritação
estados de confusão mental
suor excessivo
O diagnóstico de alcoolismo não tem relação com o tipo e quantidade da substância ingerida pela pessoa, mas sim à capacidade em controlar o consumo de bebida.
Tipos de alcoólatras
Alcoólatra jovem adulto
Alcoólatra jovem antissocial
Alcoólatra funcional
Alcoólatra crônico
Alcoólatra familiar intermediário
Tratamento:
Após a identificação dos sintomas do alcoolismo e do diagnóstico, é feita uma desintoxicação.
Esse processo pode usar medicamentos para ajudar a diminuir a compulsão.
Paralelamente
a esse tratamento, é indicado que o paciente seja acompanhado por um psicoterapeuta.
Manifestação clinica da cirrose
Ascite
Circulação colateral proeminente
circulação em cabeça de medusa
Ictericia
Edema de MMII
podem ser inespecíficas ou variar de acordo com a doença de base
Diminuição da PA
teleangiectasias
baqueteamento digital
Classificação da cirrose
Compensada
assintomáticos ou com sintomas inespecíficos
como
perda de peso
anorexia
Fadiga
fraqueza
fase inicial
Descompensada
paciente apresenta
prurido
ascite
ictericia
edema de MMII
diarreia
Sangramento gastrointestinal
hematêmese,hematoquezia, melena
child e meld
Fatores de risco (cirrose)
história familiar
hemocromatose
multa. genét. que faz com que o corpo absorva mais ferro ou n faça sua eliminação adequada
doença de Wilson
cobre n é eliminado de forma adequada e se acumula
deficiência de alfa-1-antritripsina
Etilismo
geralmente mais que 50g/dia (cirrose alcoolica)
Hiperlipidemia, diabétes, obesidade
Transfusão sanguínea (hepatite B e C)
Doenças autoimunes
hepatite autoimune, cirrose biliar primária
Medicações
hepatopatias causadas por drogas
Colite ulcerativa
Cirurcia hepatobiliar
estenose dos ductos biliares
Diagnóstico (cirrose)
Exames laboratoriais
testes da função hepática; testes de coagulação, hemograma completo e testes sorológicos (diag. de causas virais, por ex. hepatite B e C)
Tomografia computadorizada
pode detectar textura nodular, mas sem vantagens em relação a Ultrossonografia
Ultrassonografia
em estado avançado, mostra o fígado pequeno e nodular, pode identificar hipertensão portal
Ressonância Magnética
pode dectectar o fígado irregulare aumentado, porém possui custo alto
Biópsia Epática
se os critérios clínicos e os exames n invasivos forem incluncusivos, ela deve ser realizada. (Apresenta sensibilidade de cerca de +/- 100 %)
Morfologia do Sistema Porta Hepático
constituído por veias que drenam o intestino, baço, estômago pâncreas e vesícula biliar
Origem da veia porta
Mesentérica sup
Veia esplênica
mesentérica inf.
Dentro do fígado a veia porta se ramifica em vênulas portais que se abrem na periferia do lóbulo hepático
sinusoides
veias centrolobulares
veias hepáticas
VCI
Anastomoses Porto-Cavas
Gástrica Esq + Veias esofágicas
Diagnóstico Hipertensão Portal
Predominantemente clínico
anamnese direcionada + exame físico
Exame Físico
O desvio do sangue pela veia umbilical recanalizada pode fazer com que apareça um sinal clássico
denominado: “caput medusae” na região umbilical
sentido durante a percussão e palpação.
Exames
Endoscopia Digestiva Alta, pode confirmar o diagnóstico
com a visualização direta das varizes esofágicas e/ou de fundo gástrico.
outras formas de pesquisa
invasivas
Arteriografia seletiva de tronco celíaco
durante a fase venosa permite-se a visualização do sistema porta. Porém não se obtém boa visualização.
Portografia transparieto-hepática: boa visualização porém grande risco de hemorragia
Supra-hepatografia
permite avaliar o nível pressórico das veias intra-hepáticas, tanto da pressão livre quanto da ocluída
não invasivas
Ultrassonografia com Doppler e/ou Ressonância
Magnética
permitem visualizar todo o sistema porta
inclusive, processos trombóticos, direção do fluxo sanguíneo
sendo considerados seguros e de elevada confiabilidade.
Quadro clínico hipertensão Portal
Esplenomegalia
Colaterais portossistêmicas: circulação colateral, varizes de esôfago e varizes ectópicas.
Sangramento digestivo
Manifestações sistêmicas: taquicardia, ictus impulsivo e redução da pressão arterial.
Ascite
Encefalopatia hepática
Baqueteamento de dedos/unhas em vidro de relógio.
Taquipnéia e dispnéia aos esforços.
Etiologia da hipertensão portal
Pré- hepático
Obstrução
Trombose da veia porta ou esplênica
Fluxo portal aumentado
Fístula arteriovenosa
Esplenomegalia maciça
Hepático
Pré-sinusoidal
Hipertensão idiopática portal/colangite biliar/fibrose hepática/esquistossomose
Sinusoidal
Cirrose
Pós-sinusoidal
Síndrome de obstrução sinusoidal hepática
Pós-hepático
Obstrução
Trombose da veia hepática/obstrução da veia cava inferior
Resistência ao enchimento do coração direito
Pericardite constritiva/ Miocardiopatia restritiva
Etiologia da cirrose
Vírus hepatotrópicos
Álcool
Drogas
Hepatopatias autoimunes
Doenças metabólicas
Hepatopatias colestáticas
Epidemiologia
16.226 mortes no Brasil em 1990
28.337 mortes no Brasil em 2015
Maior prevalencia em homens devidos ao uso de álcool
80% dos casos é causada por hepatite C, Doença hepática alcóolica e Doença Hepática gordurosa não alcoolica
é a causa de mais de 400.000 internações hospitalares ao ano e aproximadamente 50.000 mortes por ano nos EUA
é a principal indicação para transplante hepático