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Esquizofrenia - Coggle Diagram
Esquizofrenia
SUBTIPOS
Paranóide
Preocupação com um ou mais delírios sistematizados ou, freqüentemente, alucinações auditivas
Pacientes mais velhos
Desorganizado
Fala e comportamento desorganizados e afeto embotado ou inapropriado
Pacientes mais jovens, que parecem bobos e infantis e ocasionalmente fazem caretas, dão risadinhas inapropriadas e parecem só se preocupar consigo mesmos
Catatônico
Pelo menos dois dos seguintes aspectos: imobilidade motora (p. ex., catalepsia, estupor), atividade motora excessiva, extremo negativismo, peculiaridades do movimento voluntário (p. ex., estereotipias, maneirismos, caretas) e ecolalia ou ecopraxia
Indiferenciado
Pacientes que satisfazem os critérios para esquizofrenia, mas não os critérios para os subtipos paranóide, desorganizado ou catatônico
Residual
Indivíduos que não têm mais sintomas psicóticos proeminentes, mas que já satisfizeram os critérios para esquizofrenia e têm evidências atuais da doença
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Dois ou mais itens a seguir
Delírios
Alucinações
Discurso desorganizado
Obrigatório um desses
Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico
Sintomas negativos
Sinais de perturbação por 6 meses
No mínimo 1 mês de sintomas
Comprometimento importante de áreas da vida
Diagnóstico diferencial descartado
EPIDEMIOLOGIA
Prevalência mundial: 0,5-1%
Dentre as 10 principais causas de incapacitação entre pessoas de 15 a 44 anos de idade
1/10 executa suicídio
Primeiro episódio: 21 anos (homens); 27 anos (mulheres)
Início da idade adulta (até 30 anos)
FATORES DE RISCO
Gênero masculino
Idade < 30 anos
Desemprego
Curso crônico
Depressão pregressa
Tratamento pregresso para depressão
História de abuso de substâncias
Alta hospitalar recente
QUADRO CLÍNICO
Dimensão psicótica
Confusão (perda de fronteiras entre si mesmo e o mundo externo)
Alucinações
Percepções experenciadas sem um estímulo externo aos órgãos dos sentidos; qualidade semelhante à realidade
Auditivas (ruídos, música, "vozes")
Mais comuns
Visuais (flashes de luz, pessoas, animais, objetos)
Olfativas + gustativas (odores e sabores desagradáveis)
Táteis (tocado, picado, choque, fornicação - insetos sobre a pele)
Delírios
Perturbação do pensamento que produz crenças falsas e contrárias à bagagem educacional e cultural da pessoa
Temas somáticos, grandiosos, religiosos, niilistas, sexuais, persecutórios
Variam conforme a cultura
Dimensão da desorganização
Fala ou pensamento desorganizado
Comportamento motor e social desorganizado ou bizarro
Afeto incongruente
Dimensão negativa
Deficiência do funcionamento mental que normalmente estaria presente
Alogia
Diminuição na quantidade da fala espontânea ou uma tendência a produzir fala vazia ou pobre de conteúdo quando a quantidade for adequada
Embotamento afetivo/apatia
Intensidade reduzida de expressão e resposta emociona
Abulia
Perda da capacidade de iniciar comportamentos direcionados para metas e levá-los até o fim
ESTÁGIOS
Fase prodrômica
O início insidioso ocorre ao longo de meses ou anos; alterações sutis do comportamento incluem retraimento social, comprometimento profissional, embotamento da emoção, abulia e ideação estranha
Fase ativa
Os sintomas psicóticos desenvolvem-se, incluindo alucinações e delírios ou fala e comportamento desorganizados. Esses sintomas acabam levando a intervenção médica
Fase residual
Os sintomas da fase ativa estão ausentes ou não são mais proeminentes. Muitas vezes existe comprometimento dos papéis, sintomas negativos ou sintomas positivos atenuados. Os sintomas da fase aguda podem ressurgir durante a fase residual (“exacerbação aguda”)
Metade para fim da adolescência
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
Multifatorial
Genética
Pessoas com parentes de primeiro grau esquizofrênicos têm mais chance de também desenvolver a doença
Genes de vulnerabilidade
Neurregulina 1; disbindina; COMT; DISC; BDNF
Anatomia
Aumento ventricular cerebral
Desde o início
Funcionamento pré-mórbido ruim, sintomas negativos, baixa resposta ao tratamento e comprometimento cognitivo
Atrofia de lobo temporal
Atrofia de tálamo
Diminuição no volume total de tecidos cerebrais e um aumento no LCS
Circuitos funcionais
Hipofrontalidade
Dismetria cognitiva
Perturbação no arco de feedback ponto-cerebelo-talâmico-frontal
Neurodesenvolvimento
Lesões cerebrais do início da vida
Anomalias físicas menores
Neuroquímica e neurofarmacologia
Hipótese dopaminérgica
Hiperatividade funcional do sistema dopamínico nas regiões límbicas e a uma hipoatividade funcional nas regiões frontais
Hipótese glutamatérgica
Excesso = neurotóxico
Serotonina