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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA, Escore de Wells, SINTOMAS CLÍNICOS/SUSPEITA DE…
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
ANATOMIA
A TVP aguda ocorre mais comumente nos membros inferiores ou pelve. Também pode desenvolver-se nas veias profundas dos membros superiores (4 a 13% dos casos de trombose venosa profunda).
A trombose venosa profunda do membro inferior tem probabilidade muito maior de provocar embolia pulmonar, possivelmente em virtude da maior quantidade de coágulo.
As veias superficiais femoral e poplítea das coxas e as veias fibulares e tibiais posteriores da panturrilha são as mais frequentemente comprometidas.
A trombose venosa profunda das veias da panturrilha tem menor probabilidade de ser uma fonte de êmbolos volumosos, mas pode propagar-se para veias proximais da coxa e a partir daí desencadear embolia pulmonar.
Comunicação do sistema venoso superficial com o profundo: Veia Safena magna, parva e veias perfurocomunicantes.
O sistema venoso profundo é responsável por cerca de 90% da drenagem venosa dos membros inferiores, sendo as veias musculares da panturrilha juntamente com as veias tibiais posteriores, fibulares, tibiais anteriores e poplítea as responsáveis pela formação da bomba músculo-venosa da panturrilha.
principal sistema aspirante-propulsor do membro inferior, sendo o retorno venoso da perna, na posição em pé, muito eficaz pela contração do músculo sóleo.
CLASSIFICAÇÃO
Membros Inferiores
Superficial X Profunda
TV Superficial
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Menor risco de complicações do que a TVP; no entanto, trombos na porção proximal da veia safena magna conferem risco de propagação e embolização pulmonar, já que esta se conecta à veia femoral
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Proximal X Distal
TV Proximal
TVPs nas veias profundas poplíteas ou mais proximais (femoral, femoral profunda, femoral comum, ilíaca e veia cava).
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Membros Superiores
Superficial X Profunda
Superficial
Trombos nas veias subcutâneas, logo abaixo da pele e palpáveis no antebraço ou braço (basílica e cefálica).
Profunda
Veias braquial, axilar, subclávia, veia cava superior e jugular interna são profundas.
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CASO CLÍNICO
Identificação: homem, 21 anos.
Queixa Principal: inchaço e fortes dores na parte inferior da perna esquerda,
iniciadas há 2 horas.
História Pregressa:
- Não tem histórico de doenças graves ou traumas;
- O pai já esteve internado com quadro semelhante;
- Fuma 1 maço de cigarros por dia há três anos.
Exame Físico:
- 1,73 m de altura, 92 kg, IMC de 30,7 kg/m²
- Temperatura de 37ºC, pulso de 94/min, FR de 17 irpm, PA de 130/78 mmHg;
- Perna esquerda sensível e ligeiramente inchada;
- Forte dor na panturrilha à dorsiflexão do pé esquerdo.
Exames Laboratoriais:
- Contagem de plaquetas: 184.000/mm³
- Tempo de protrombina: 11 segundos;
- Tempo de tromboplastina parcial ativada: 26 segundos;
- Produtos de degradação de fibrina positivos.
Exame de imagem:
- USG MIE: incompressibilidade da veia poplítea com massa hiperecogênica e fluxo
sanguíneo ausente.
FISIOPATOLOGIA
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Quando ocorre a propagação de um trombo, ele se expande e cresce em direção proximal, ocupando o lúmen da veia
Os trombos agudos começam a ser dissolvidos pelo sistema fibrinolítico assim que um coágulo começa a se formar.
Níveis elevados de produtos de metabolização da fibrina de ligação cruzada, especialmente o fragmento dímero D, aparecem no sangue após o início da formação do coágulo.
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FATORES DE RISCO
- Acidente vascular cerebral;
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• Cirurgia: alta incidência de trombose no pós-operatório, devido a imobilidade, desidratação, idade; (últimos três meses)
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• Idade: o tromboembolismo ocorre em todas as idades, mas tem sido mais associado a idade mais avançadas.
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- História de trombose ou embolia pulmonar: 23 a 26%, têm história prévia, geralmente o trombo agudo está associado a fibrose remanescente do trombo prévio.
Imobilização ou imobilidade cirúrgica: estases nas veias soleares e nas cúspides das válvulas estão aumentadas na falta de atividade da musculatura da panturrilha;
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• Trombofilias: a mais comum é a mutação do fator V de Leiden, mas também pode haver associação à mutação do gene da protrombina, das proteínas C e S e da antitrombina;
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• Viagens prolongadas: a síndrome “da classe econômica” acontece quando se permanece muito tempo na mesma posição, como ocorre nos longos voos de avião.
ANAMNESE
Investigar
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Falta de ar, dor torácica, dispneia
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PROGNÓSTICO
Se a TVP for causada devido a grandes fatores de risco transitórios (trauma, cirurgia), fatores de risco transitórios menores (hospitalização prolongada), principais fatores de risco persistentes (câncer) ou nenhum fator de risco identificado, é um determinante significativo de recorrência.
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A presença ou ausência de uma neoplasia maligna subjacente, e a presença ou ausência de uma comorbidade clínica subjacente, como doença hepática ou doença renal crônica, são os principais determinantes de prognóstico em um paciente com TVP.
Quando um paciente vem a óbito por TVP, geralmente isso se deve a uma embolia pulmonar ou a uma hemorragia importante como complicação da terapia de anticoagulação.
DEFINIÇÃO
Trombose Venosa profunda é o desenvolvimento de coágulo sanguíneo em uma veia profunda. Este coagulo pode ou não obstruir o fluxo sanguíneo.
EXAME FÍSICO
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Manobras
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Ambas podem estar presentes, mas têm baixa sensibilidade e especificidade
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Quadro Clínico
Variável, 3 dipos clínicos que se definem pela localização da trombose e movimentação dos fragmentos trombóticos
Tromboembólico
Sintomas sistêmicos, sinais flogísticos na região da veia acometida somados a sintomas respiratórios causados pela migração do trombo (ou fragmentos) para o parênquima pulmonar.
Taquicardia, Taquipneia e astenia
Dor, edema, alteração da temperatura e da cor da pele e ingurgitamento das veias superficiais.
Dor ventilatório-dependente (em pontada e intensa), dispneia e tosse.
Indeterminado
Paciente com baixa mobilidade, com sintomas inespecíficos que tornam difícil o diagnóstico.
Taquicardia, Taquipneia e astenia
Localizado
Sintomas inespecíficos sistêmicos somados à sinais flogísticos e alterações de coloração na região da veia acometida.
Taquicardia, Taquipneia e astenia
Dor, edema, alteração da temperatura e da cor da pele e ingurgitamento das veias superficiais.
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Tratamento
Tratamento da TVP incluem a prevenção de extensão do trombo, tromboembolismo pulmonar, recorrência de TVP. O tratamento baseia-se na anticoagulação que incialmente, é realizada com heparina e mantida geralmente com anticoagulantes orais.
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Complicações
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Síndrome pós trombótica
Causada pela obstrução do efluxo venoso e/ou destruição de valvas venosas, resultando na hipertensão venosa por insuficiência venosa ou obstrução do efluxo venoso
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Escore de Wells
Característica Clínica
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Imobilidade no leito por 3 dias ou mais, ou cirurgia maior nas últimas 12 semanas com anestesia geral ou regional
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Perna edemaciada, pelo menos 3 cm maior do que lado assintomático (medida realizada 10 cm abaixo da tuberosidade da tíbia)
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Paralisia, Paresia ou Imobilização da extremidade inferior
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Câncer ativo (paciente recebeu previamente tratamento para câncer pelo menos a 6 meses ou atualmente recebendo tratamento paliativo).
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Grupo 1
Luciana Mangueira, Júlia Ribas, Juliano Amoreli, Joana Sophia, Luiz Fellipe, Eduardo Augusto, Leticia Freitas, Marina Menezes