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Conceitos e histórias - Coggle Diagram
Conceitos e histórias
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O medo do desconhecido nos persegue sempre, não é à toa que estamos sempre tentando saber o que está além dos nossos limites físicos.
E por isso constrói caravelas, manda foguetes ao espaço e muito mais, pois queremos sempre saber o que está ao nosso redor e temos medo de não conhecer tudo em nossa volta.
Como não conseguimos estar em todos os lugares toda hora, a gente manda correspondentes, relatos ou cria `engenhocas´ para que possa substituir o relato do ser humano.
Um exemplo bem claro disso são os filmes de ficção, onde tem invasão de marciano, disco voador e tudo mais que fazem os telespectadores ficarem ainda mais abismados e em choque pensando se eles realmente existem.
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Fala-se com os olhos, gestos, com o corpo, com as posturas e com o tom e a emoção.
Quando falamos, há um componente sinestésico tanto na emissão quanto na recepção
Um exemplo é quando ouvimos alguém falar, pois não reparamos apenas na fala oral, mas também nos gestos, onde a pessoa está, o que está em seu redor, e esses componentes influenciam na mensagem, até porque são parte dela.
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Os primeiros suportes da escrita foram tábuas de ferro sumérias, o que quase inviabilizava o fluxo da informação.
Depois vieram as tabuletas de madeira, marfim, bambu fundido e até pétalas de flor, que logo pereciam.
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Para escrever também foi utilizado suportes como peles, tiras de chumbo, estanho etc. Mas até o advento do papel, por volta do século X, o papiro foi a grande vedete, principalmente na Antiguidade Clássica. Era nesse suporte que os romanos escreviam relato diário do que acontecia no Senado e na vida social e política do Império.
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Segundo o historiador Peter Burke, ele classifica os relatos orais como um meio de comunicação especifico e importante.
Burke destaca outros tipos importantes de comunicação oral, como a acadêmica, o canto, o boato e a informação de tabernas, banhos públicos, clubes, bares e cafés.
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É atribuída ao povo de Uruk, ao sul da Mesopotâmia. Mas os monumentos mais antigos estão no idioma sumério. Naquela época ainda não havia o alfabeto, que só seria inventado 3 mil anos depois. Os sumérios utilizavam uma escrita cuneiforme, baseada em ideogramas. Os fenícios foram os primeiros a sistematizar o uso de um alfabeto, mas há registros arqueológicos de tentativas anteriores nas cidades de Canaã, Ugarit e Biblos.
A escrita não foi recebida de uma forma muito boa e não foi levada como evolução humana, naquele tempo o Sócrates achava que o livro diminuiria os níveis de sabedoria, já Platão considerava que o alfabeto fonético era responsável pela perda inexorável da memória dos indivíduos.
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- Antigamente o abismo representava o desconhecimento, a incapacidade de ordenar o mundo e domar os fenômenos naturais.
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- É pra isso que a ciência foi inventada e com ela veio também a criação de algumas leis.
- A física de Aristóteles, a mecânica de Newton ou a abóbada de Ptolomeu tinham a função de ordenar os acontecimentos da natureza e assim fazendo com que as suas origens fossem explicadas e que seus movimentos fossem previstos.
- A natureza do jornalismo está no medo, o medo do desconhecido faz com que o homem queira conhecer sobre tudo e todos.
Conhecendo o desconhecido, imaginamos que podemos levar a vida mais tranquila pois não temos do que temer.
Mas também não adianta as informações ficaram só no meio de cientistas e filósofos, é de suma importância que eles passam essas informações a outros membros que também querem ter a segurança que o conhecimento nos traz
A simples ideia de não ter a menor ideia do que se passa ao nosso redor nos dá um frio na barriga e aterroriza nosso imaginário.
• Segundo Bill Kovach e Tom Rosenstiel, quanto mais democrática uma sociedade, maior é a tendência para dispor mais notícias e informações.
Muitos dizem que não tem como haver democracia enquanto os requintes do discurso oral continuassem valorizados.
Vale destacar que pode ter possibilidade de manipulação do que você vai falar através da habilidade de quem está te passando informações ou conversando com você.
- Mesmo depois de muito tempo depois da invenção da escrita, a comunicação oral continua forte.
Bill Kovach e Tom Rosenstiel situam um possível início de moderno jornalismo, em Londres no século 17. Os donos de casas públicas de Londres estimulavam conversas com os viajantes, pedindo para que eles dissessem o que tinham presenciado pelo caminho.
Quando assistimos um discurso de alguém, não usamos só a audição, mas sim os cinco sentidos, e acontece a mesma coisa durante a leitura, só que a recepção não se dá no mesmo tempo da emissão.
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O alfabeto não modifica somente a forma de pensar, mas também a transmissão do pensamento.
- Os verdadeiros criadores da imprensa foram os chineses.
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- A forma mais consolidada das notícias circularem nos séculos XIV e XV eram as informações manuscritas.
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Na imprensa séria (que não se dedica a fofocas e coisas do gênero), uma das suas grandes habilidades é transformar qualquer acontecimento em notícia.
O conceito `opinião pública´ foi se firmando a partir da mudança estrutural da esfera pública e deu o verdadeiro sentido de existência para os jornais
- As histórias dos veículos de comunicação nunca são isolados ou autoexplicativas
- O desenvolvimento dos canais de informações está sempre ligado a interesses econômicos ou políticos.
As gazetas eram manuscritas e tinham quatro páginas. As notícias eram vinculadas ao interesse mercantil, como informes sobre colheitas, chegada de navios, cotações de produtos e relatos de guerra.
- O tempo é relacional, uma hora não tem o mesmo sentido para indivíduos diferentes.
- O tempo é regulado socialmente
Um exemplo disto é que nem sempre quando vamos comer estamos com fome, ou quando vamos deitar estamos com sono.
- Ao trabalhar com periodicidade, o jornalismo não está sempre nos aprisionando em uma eterna repetição do presente?
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- Até o começo do século XX, os jornais eram essencialmente opinativos.
Não existia objetividade ou imparcialidade
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